Os círculos de pedra gigantes no Oriente Médio que ninguém pode explicar

Na década de 1920, um comandante britânico bigodudo chamado Lionel Rees sobrevoou o que se tornaria hoje o deserto da Jordânia e notou uma série de círculos gigantes que pareciam sacados de um filme de ficção científica. Ele tirou algumas das primeiras fotografias aéreas arqueológicas, e escreveu depois que havia descoberto três círculos imensos quase exatos que se destacavam de seus arredores. Levaria mais 40 anos até que alguém realmente tomasse conhecimento de sua descoberta.

Lionel ficou perplexo com os círculos, alguns dos quais tinham 400 metros de diâmetro. Mas, apesar de sua natureza enigmática, suas descobertas foram praticamente ignoradas. Foi apenas nos anos 60 que alguém notou os círculos novamente, e que os arqueólogos começaram a sobrevoar cada pedaço do país em busca de mais e encontraram muitos deles.

Hoje, os arqueólogos ainda se perguntam quem fez esses círculos e qual era o seu propósito. Eles têm pelo menos 2.000 anos, e os pesquisadores acreditam que são anteriores ao império romano, já que uma antiga estrada romana atravessa um deles. Os círculos são feitos de pedras empilhadas a vários metros de altura.

Pesquisadores descobriram 12 desses círculos na Jordânia, dois na Turquia e um na Síria. Eles conduziram pesquisas limitadas até agora, mas reconhecem que os círculos são muito vívidos e abstratos para serem um fenômeno natural. Alguns sugeriram alienígenas como a fonte dos círculos, mas as evidências apontam para uma civilização antiga ou mesmo pré-histórica.