Pessoas respondem perguntas sobre o amor antes e depois de beber

Você já viu isso antes. Primeiro é: - "Sim, estou feliz. Estou solteiro. Estou em um bom momento da minha vida." Depois de alguns drinques, a pessoa está lamentando e chorando no seu ombro porque está muito sozinha. Isso pode ser catártico entre bons amigos que estão desabafando. Em um encontro, pode levar à decisão de se aquela pessoa vale um segundo encontro. Em uma festa, pode levar a mais drinques e, em seguida, a uma manhã seguinte com gosto de cabo de guarda-chuva na boca e arrependimento.

A maioria das pessoas tem um conjunto de inibições que nos faz pensar antes de falar. Um dos primeiros efeitos do álcool é afrouxar as inibições, e é por isso que ele é chamado de lubrificante social. Um ou dois drinques depois, a face racional que apresentamos a estranhos começa a desaparecer e a revelar nosso lado emocional.

O álcool reduz as inibições principalmente ao afetar o córtex pré-frontal do cérebro, responsável pela tomada de decisões e pelo controle dos impulsos. Essa área do cérebro, assim como outras envolvidas nas respostas emocionais, apresenta atividade mais lenta quando o álcool é consumido.

As pessoas se tornam mais abertas, que foi o que aconteceu quando o canal do Youtube The Cut pediu a alguns solteiros que conversassem sobre amor e relacionamentos, antes e depois de tomarem uns drinques.

O córtex pré-frontal, crucial para o autocontrole e o julgamento, torna-se menos ativo sob a influência do álcool. Isso prejudica a capacidade de pensar com clareza, ponderar as consequências e regular o comportamento.

Como resultado, os indivíduos podem se sentir mais confiantes, relaxados e menos ansiosos, o que leva a comportamentos impulsivos ou de risco.

O álcool também desencadeia a liberação de dopamina, criando sentimentos de prazer e potencialmente anulando a cautela habitual que inibe ações impulsivas.