Quem sou eu? | Minha vida é um mistério. Ninguém sabe exatamente o que eu quero, como quero e por quais motivos... Mudo de humor muito facilmente, converso com uma outra pessoa dentro de mim, a qual me adora e admira. Vejo coisas que poucas pessoas conseguem. Comecei a escrever alguns livros e, embora eu não tenha desistido, não acho que vão ficar prontos tão cedo, pois encalhou, entroncou e travou tudo na minha cabeça. Já fiz aulas de axé, modelagem em argila e teatro. Meus gostos são os mais estranhos e diferentes. Gosto de tudo ao seu extremo. Acredito no amor, e acredito cada vez menos na sociedade. Odeio política, e religião não é meu forte. Adoro música, dou preferência às baladas, mas não dispenso uma MPB. Sou tão carinhosa, divertida, inteligente, legal, prestativa, alegre, amável, sincera, gentil, cortês, preocupada, interessante, leal, honesta, determinada e verdadeira com quem eu adoro como sou louca, impulsiva, rebelde, mal educada, insubmissa, vingativa, transgressora, orgulhosa, convencida, arrogante, rompante, inconseqüente, irritante, detestável, incompetente, desagradável, idiota, incorrigível, desobediente, grossa, agressiva, violenta, infantil, desmedida, irreverente e dada a bestialidades com as pessoas que eu detesto. Dizem que eu preciso melhorar, mas eu convivo muito bem com isso. Adoro aprender, adoro pessoas inteligentes ao meu redor, e me sinto mais à vontade com elas. Tenho uma família, por quem dou a minha vida. Levo meus dias com despreocupada distração. Tenho uma sorte muito forte, mas que só aparece em casos excepcionais. Apaixono-me facilmente por qualquer pessoa que lecione gramática, e mais facilmente ainda por animais. É muito fácil ganhar minha amizade, mas é mais fácil ainda perdê-la para sempre. Mais fácil do que tudo isso junto é ganhar minha antipatia logo “de cara”. As pessoas dizem que sou convencida, mas sou apenas vaidosa. Eu me amo e é recíproco. O brilho nos meus olhos não é de fascínio, é loucura. Orgulho-me de escrever e falar muito bem em português, para mim “internetês” é um retrocesso. |