Os violonistas incrivelmente talentosos do quarteto italiano 40 Fingers tocaram um cover acústico empolgante do clássico hino do Deep Purple, "Highway Star", enquanto estavam empoleirados na frente de sua Kombi e suas motos em um campo verde aberto. A cena fazia parte do videoclipe oficial da música. O arranjo foi feito por Andrea Vittori e interpretada por Matteo Brenci, Emanuele Grafitti, Enrico Maria Milanesi e o próprio Andrea. O quarteto se formou em 2017 de quatro artistas com formação musical totalmente diferente e cada um bem estabelecido na cena musical italiana através de seus projetos individuais.

Como comentei no artigo anterior, hoje em dia a melhor maneira para causar impacto dentro da sociedade é através da internet. Graças à rede, hoje muita gente pode fazer publicidade pessoal e chegar a milhares ou milhões de pessoas em todo mundo despendendo de seu talento ou total falta dele. O YouTube converteu-se em uma ferramenta em massa para difundir vídeos que podem causar grande reboliço.

Uma sensação muito catártica e incrível é essa de estar cantando com toda a vontade uma canção enquanto dirigimos um carro. Inclusive na hora da empolgação, quando o carro está parado no semáforo, a gente chega a tocar uma "guitarra de ar?. Que importa se há alguém olhando? Se sua canção favorita está tocando no rádio, não há outra opção senão acompanhá-la. Se estiver acompanhado de seus amigos, ainda melhor. Um grande exemplo disto é a seguinte cena de "Quanto Mais Idiota Melhor", quando Mike Myers e seus amigos cantam "Bohemian Rhapsody", o tema ícone do Queen:

Os flashmobs tiveram seu auge lá por meados dos anos 2010 e de repente sua popularidade despencou. A razão para isso é que o movimento perdeu toda a sua essência, que por definição seria a reunião gradativa de um grupo de músicos em ambientes públicos, com grande movimentação de pessoas, para realizar uma apresentação e repentina e rapidamente se dispersar como se nada tivesse acontecido. Isso era muito legal, pois o espectador, através dos neurônios-espelho, se maravilhava com a reação das pessoas presentes nos shoppings, praças, estações e aeroportos.

Mesmo que os emedigueanos não gostem muito de música, retorno ao assunto, afinal "Sem música a vida seria uma merda", reza a conhecida frase de Friedrich Nietzsche. E efetivamente: sem música, é provável que o mundo fosse o mesmo lugar doloroso, triste e trágico que é, mas também seria muito menos suportável. Ou, ao contrário, seria esse lugar alegre e prazeroso que também é, mas talvez muito menos estimulante.

Em 13 de julho de 1985, o Estádio de Wembley, em Londres, sediou o lendário show beneficente Live Aid , que serviu de cenário para o que se tornaria a performance mais icônica de Freddie Mercury, uma deslumbrante exibição de carisma em que o bigodudo frontman do Queen tinha as vozes de toda a multidão na palma da mão, literalmente. Infelizmente, apenas sete anos após o famoso "eeeeee-ooooooô" daquele dia, aquele mesmo palco, faz exatos 30 anos, se tornou o cenário para o elogio musical a Freddie, que reuniu maior número de estrelas da música daqueles anos.

Os edifícios de instalações comerciais e resindenciais e inclusive insdustriais são abandonados por uma infinidade de razões: guerra, agitação política, desastres naturais, seca, enchente ou uma simples deslocalização para melhores instalações. Quando isso acontece, as fábricas, aeroportos, hospitais e casas, antes movimentadas, mas que agora já não servem para qualquer propósito, vão cedendo espa,o para a precariedade, o pó e o desgastes das marcas do tempo, que guardam um estranho encanto.

No final do século passado a revista inglesa Time realizou um estudo baseado em pesquisas e opiniões de diversas publicações em todo mundo, com o objetivo de resumir os últimos 100 anos do desenvolvimento humano, enfatizado por uma convulsionada atmosfera de guerras, descobertas científicas, desenvolvimento tecnológico e novas doenças.