Na semana passada, vários meios de imprensa internacionais publicaram a notícia de que alguns enxaguantes bucais podem "desativar" os coronavírus e ajudar a frear sua propagação. Os artigos citavam um recente estudo, realizado pela Escola de Medicina da Universidade Estatal de Pensilvânia, nos Estados Unidos, e publicado na revista Journal of Medical Virology, sob o título de "Reduzindo a transmissão e disseminação do coronavírus humano", o que levou algumas pessoas a conclusões equivocadas.

O canal alemão do Youtube Kurzgesagt – In a Nutshell é muito provavelmente o melhor produtor de conteúdo educacional da plataforma, ao criar vídeos que explicam assuntos complexos de maneira resumida, fácil de se entender e distante de qualquer ideologia. Ainda que normalmente o coletivo precise de muito tempo para preparar suas peças -às vezes mais de 3 meses-, desta feita fizeram um esforço e postaram um vídeo sobre o SARS-CoV-2, o vírus que provoca a covid-19. O áudio está em inglês, mas tem legendas em 55 idiomas, incluso o Português.

O cientista e multimilionário alemão Winfried Stocker decidiu não esperar a chegada de uma vacina clinicamente provada e autorizada contra o coronavírus. Fundador de uma empresa especializada na produção de sistemas e equipamentos de testes de laboratório, criou uma vacina e a testou em seu corpo. Depois disto, assegura que a mesma foi bem sucedida. Mas a comunidade científica se mostra cética em relação as afirmações do alemão.

A indústria do turismo global já viu dias melhores do que estes. Em regiões como a Europa Ocidental, para a qual viajantes de todas as partes há muito viajam e gastam seu dinheiro, viu um golpe severo este ano no setor turístico devido a pandemia do novo coronavírus. Isso vale ainda mais para um país como a Itália, cujo estoque de estruturas históricas, em ruínas e imaculadamente preservadas, há muito garantiu a preeminência turística a seus monumentos e cidades.

Como se tratasse da chegada de um apocalipse, os consumidores americanos correram para os supermercados assim que o governo anunciou medidas restritivas para conter o avanço do SARS-CoV-2. Na sexta-feira passada, alguns grandes varejistas viram como suas prateleiras expositoras de desinfetante para as mãos, papel higiênico e toalhas de papel simplesmente ficaram vazias em poucas horas e como os repositores não conseguiam dar conta da demanda.

Enquanto o coronavírus SARS-CoV-2 se propaga pelo mundo, afetando já a mais de uma centena de nações, na China, país onde se originou o surto, tanto caminhões como trabalhadores a pé fumigaram as ruas para tentar deter o avanço da epidemia. Nas redes, viralizou um vídeo que mostra dezenas de fumigadores vestidos de branco avançando pelas ruas com máquinas para realizar a desinfecção.

Uma vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Jenner da Universidade de Oxford, foi provada exitosamente em macacos. Os especialistas preveem compartilhar os resultados com a comunidade científica na próxima semana e submeter o estudo à correspondente revisão por pares. Uma inoculação de dose únicas foi aplicada no mês passado em seis macacos Rhesus no laboratório Rocky Mountain dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, em Montana.

Os Institutos Nacionais da Saúde dos Estados Unidos (NIH, por suas siglas em inglês) anunciaram o início da primeira fase de ensaio clínico da vacina experimental desenvolvida como meio de proteção do coronavírus SARS-CoV-2. Os testes em humanos começaram no Instituto de Pesquisa Sanitária Kaiser, em Seattle. A primeira participante no ensaio clínico, Jennifer Haller, de 43 anos, já recebeu uma dose experimental. Ao todo, no ensaio clínico participam 45 pessoas que receberão duas doses da vacina com um mês de diferença.

A diretora do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, Wang Yanyi, admitiu neste último sábado (23/05), em uma entrevista com o canal CGTN, responsável pela publicidade do PCC, ter três cepas vivas de coronavírus de morcego no laboratório, mas fez questão de afirmar que nenhuma delas é a fonte da pandemia mundial. Wang explicou que desde 2004 o Instituto vem isolando e obtendo alguns coronavírus de morcegos.

No final de janeiro deste ano as autoridades chinesas começaram a estender o uso de teste anais para a detecção de infecções por covid-19. Agora a ciência poderia implementar um enfoque inovador na luta contra o coronavírus em um novo ensaio: transplantes fecais. Conhecido como transplante de IStool, ou transplante de microbiota fecal (FMT), seu objetivo costuma ser estimular a resposta imunológica do corpo mediante a introdução de um elenco saudável de micróbios no microbioma intestinal.