Quando o rock and roll americano chegou ao Reino Unido nas décadas de 1950 e 60, junto com um renascimento do folk e do blues, muitos jovens fãs britânicos não foram condicionados a pensar na música da mesma forma que os homólogos americanos. Ao contrário dos americanos segregados racialmente, por exemplo, os Beatles não viram -ou ouviram- a diferença entre Elvis e Chuck Berry, ou entre os Everly Brothers e as Marvelettes. Para eles era tudo música e da boa.

A questão de Ringo Starr ser ou não um grande baterista de rock -talvez um dos maiores- parece mais ou menos resolvida entre os bateristas. Desde a rebatida pesada simplista de Dave Grohl até a dobra mental progressiva de Mike Portnoy e muito mais, todos os caminhos levam a Ringo. Quando ele subiu ao palco em 1964 no The Ed Sullivan Show, seria difícil encontrar outro momento em que um baterista inspirou uma geração inteira de crianças e adolescentes a pegar um par gravetos e implorar aos pais que comprassem uma bateria para elas.

Para os fãs dos Beatles, uma das perguntas existenciais mais difíceis de responder é a (falsa) disjuntiva entre uma das duplas mais produtivas e geniais na história da música: John Lennon e Paul McCartney. Assim como "Que livro você levaria a uma ilha deserta?" ou o clássico dilema "Se matar um bebê terminasse com as guerras, você faria?", esta pergunta tem mais de uma resposta, e durante anos vem sendo respondida por pessoas do mundo todo.

Esta é uma das poucas canções dos Beatles composta por George Harrison e também uma das mais doces. Acreditem ou não, alguns beatlemaníacos creem que a lamentação no final da gravação original é uma clara confirmação da "Lenda da morte de Paul McCartney". Como tudo que é dos Beatles, a canção rendeu milhares de versões pelo mundo, mas a recente mais celebrada foi apresentada pelo músico Jake Shimabukuro com seu inseparável ukulele. Imperdível.

Paul McCartney protagonizado um "Carpool Karaoke" simplesmente histórico no Late Show de James Corden. O apresentador deu um passeio com o ex-Beatles em seu carro e deram uma volta por todos os cantos de Liverpool que tinham algum tipo de relação com a lendária banda. Desde que McCartney subiu no carro, começaram os clássicos. Primeiro com "Drive my car", seguida de "Penny Lane"', quando se aproximaram à rua que dá nome à canção e o salão de cabeleireiros mencionado no primeiro verso. Ali viram uma fotografia de um jovem John Lennon cortando o cabelo de McCartney.

Quando viu o local, aquele sótão todo surrado do número 10 da Mathew Street, com paredes de tijolos à vista, cheiro de fruta podre e piso desnivelado, Alan Sytner soube que ali inauguraria seu terceiro clube de música. O nome não teve que pensar muito e só traduziu do francês. Ele replicaria em Liverpool o clube de jazz pelo qual ficou fascinado em Paris. Foi assim que Le Caveau se transformou, então, em The Cavern.

Os Beatles não são os únicos talentos fabulosos que estão causando polêmica no documentário recém-lançado dos Beatles, "Get Back. Como já foi amplamente observado, o cantor de soul Billy Preston ilumina cada cena em que está. Um dos melhores tecladistas dos anos 60, Billy contribuiu para os álbuns Let It Be e Abbey Road dos Beatles e se juntou a eles para seu famoso show final no telhado da Apple Records. Ele também serviu como uma influência niveladora quando as tensões dentro da banda frequentemente explodiam em acessos de raiva.

Diferente daquelas listas polêmicas e quase estranhas feitas pela Revista Rolling Stones, o site Best songs Ever tem um própósito, como o próprio nome diz, de indicar as melhores canções de sempre, onde você pode votar e também indicar qualquer música que desejar.

Um número de malabares com bolinhas não parece ser um grande número, certo? Errado, para atestar a afirmação é só ver esta apresentação de Chris Bliss, um comediante americano do gênero "stand-up", que ?arrebenta? na apresentação, acompanhado por aquela que deve ser uma das mais lindas canções dos Beatles, na verdade duas canções em uma: Golden Slumbers e Carry That Weight.

O Disney Plus e o diretor Peter Jackson acendem a máquina da nostalgia e permitem que os fãs tenham uma experiência imersiva da gravação às vezes tumultuada dos Beatles de seu último álbum, Let It Be. A gravação do 12º e último álbum de estúdio dos Beatles, em janeiro de 1969, é muitas vezes considerada como o momento em que os Fab Four finalmente se separaram e iniciaram o processo de seguir caminhos separados. E tudo isso pode ser visto em "Get Back", a nova minissérie documental exaustiva de quase oito horas e três partes do vencedor do Oscar Peter Jackson.