Pelo 11º ano consecutivo, os estudantes inovadores da Universidade de Arte de Musashino, no Japão, juntamente com os agricultores da comunidade local, trabalharam para criar animais incríveis de imensa estatura feitos com palha de arroz, madeira e cordame. Estas lindas esculturas fazem parte do Wara Art Festival, realizado no Parque Uwasekigata, que acontece todos os anos durante o último fim de semana de agosto na cidade de Niigata, no Japão.

Se você ainda não sabe, o arroz é um grande negócio no Japão. E nessa época do ano -época da colheita- o grão está na frente e no centro da mente de toda a nação nipônica. Na verdade, de acordo com o antigo calendário japonês de 72 microtemporadas, de 2 a 6 de setembro "O arroz começa a amadurecer". Há, claro, cerimônias tradicionais que datam de centenas de anos que rezam por colheitas abundantes. Mas há algumas também mais recentes.

Enquanto vivemos uma primavera austral estranha de poucas flores, a abundância mostra sua cara no outono boreal, que no Japão significa que é hora da colheita anual de arroz. Todos os anos, os agricultores asseguram que a sobra da palha de arroz, conhecida como "wara", não seja desperdiçada. O wara é reciclado de várias formas: suplemento para alimentar o gado, melhorar o solo e na região costeira da Prefeitura de Niigata, até mesmo é usado para fazer esculturas gigantes para o Wara Art Festival, realizado no Parque Uwasekigata.

Todo outono boreal, novas esculturas tomam conta do Festival de Arte de Wara, no Japão como todos os anos mostramos no MDig. Este evento anual é uma colaboração com a Universidade de Arte de Masashino, na qual estudantes de arte ajudam a descartar a palha não utilizada da colheita do arroz (wara em japonês). Em vez de descartar ou queimar tudo, os participantes criam estruturas enormes baseadas em um tema. Este ano, as instalações foram inspiradas em Echigo no Umi, ou "Mar de Echigo", que se refere às águas que cercam uma antiga província equivalente à atual Niigata.

Com a chegada do outono boreal, a prefeitura de Niigata, no norte do Japão, está cheia de atividades. Afinal, esta região é dedicada aos seus arrozais e à produção de arroz e, como tal, a temporada de colheita marca o evento mais importante do ano da região. Após a colheita, o produto percorre o país; no entanto, os agricultores ficam com toneladas de palha de arroz, ou wara. Na esperança de fazer bom uso dela, uma equipe de criativos vem transformando esse recurso, ano após ano, em esculturas enormes inspiradas no folclore local.

Na prefeitura de Niigata, no Japão, ocorreu um inovador método para utilizar a palha que sobra depois da colheita do arroz. Um festival de palha chamado "Wara" ("palha de arroz", em japonês) tem lugar a cada 31 de agosto, quando os artistas locais constroem elaboradas esculturas de palha com o suporte de armações de madeira. Estes armações permitem que as estátuas sejam maiores e que os espectadores interajam com elas. Os resultados são surpreendentes.

Se você visitar a Prefeitura de Niigata no Japão durante a colheita anual de arroz da região, é provável que encontre enormes tarântulas, águias e criaturas semelhantes a dinossauros espreitando pela paisagem bucólica. As esculturas imponentes fazem parte do Festival de Arte Wara, um evento de verão que exibe animais enormes e criações míticas feitas com os restos da palha da colheita, no Parque Uwasekigata, que acontece todos os anos durante o último fim de semana de agosto na cidade.

Abigail Martin, uma ativista da conservação de onças conseguiu registrar em câmera, em abril do ano passado, o momento em que a onça apelidada Mick Jaguar, habitante da parte brasileira do Pantanal, no bioma que se estende entre a Bolívia, Paraguai e Brasil, caçou um jacaré de 36 quilos. A gravação mostra como o felino arrasta um réptil que acaba de capturar na orla de um rio. Quando o felino afrouxa a pressão de suas mandíbulas, o jacaré aproveita a ocasião e tenta escapar.

Animal semiaquático por natureza, as capivaras são nadadoras notáveis, na verdade, só vivem perto de um corpo d'água. Isso não é muito raro para roedores, mas é raro que um animal terrestre de seu tamanho seja um nadador tão prolífico. Elas nadam não apenas para se limpar ou relaxar, mas também para se alimentar de plantas aquáticas, importante fonte de alimento para as capivaras na natureza. Elas são naturalmente ótimos nadadoras e, embora não saibam nadar tão rápido quanto outros roedores, como os castores, seu corpo foi feito para nadar, ainda que não pareça.