Este é um vídeo da prova de conceito de uma instalação para que os visitantes possam voar usando um traje de wingsuit em Estocolmo, Suécia, cuja inauguração deve acontecer em 2017. Basicamente a atração é conformada por um túnel de vento que permite ao usuário voar com um wingsuit em um ambiente mais controlado, sem a necessidade de se arriscar de pular de um avião ou penhasco, que quase sempre envolve um grande risco de vida. Se os equipamentos da instalação não forem tão caros, a atração deve se alastrar como fogo pelo mundo já no ano que vem.

Nós já publicamos vários vídeos de vôos com o traje de asas (wingsuit) no MDig, e faz tempo que não publico nenhum porque se transformou em uma espécie de febre, com todos os blogs recorrendo ao assunto, e isso, em geral, aborrece um pouco o leitor, mas hoje vou fazer uma exceção. Este salto da bela modelo Roberta Mancino sobre o vulcão ativo Villarrica, no Chile, pareceu-me uma preciosidade que merece ser compartilhada. Deem só uma olhada:

Viciados em adrenalina vivem para e pela emoção. Enquanto saltar de um avião ou de um despenhadeiro no vazio já é loucura demais para algumas pessoas, não é o suficiente para temerários. Eles agora inventaram o rodeio de wingsuit para tornar a aventura ainda mais louca. A nova atividade maluca envolve saltar de um avião, montado nas costas de uma pessoa usando um wingsuit (um macacão com asas) e permanecer sobre ele o maior tempo possível, levando-se em conta que o efeito da aerodinâmica adicionado pelo traje reduzirá significativamente.

Os pilotos da wingsuit Luke Rogers e Chris Byrnes mergulham em um túnel de nuvens épico em seu salto com os Skydive Ramblers em Toogoolawah, na Austrália. A gravação um tanto surreal foi registrada em 360° com um GoPro Fusion. O diferencial do vídeo está no som original, que nesse caso não foi encoberta com uma fundo musical que muitas vezes mascaram a experiência vivida em uma prática como essa.

Ela é uma conhecida modelo italiana, que além do gosto pela moda tem preferências das mais radicais: é paraquedista e gosta de fazer salto base utilizando wingsuit. A bela já fez mas de 7 mil saltos e ganhou vários prêmios e recordes mundiais. Em cinco ocasiões seu paraquedas principal não abriu e em 4 vezes estava pelada. Agora a Go-Pro convidou Roberta para fazer um salto com wingsuit na cidade do Panamá e "dividir" dois arranha-céus no centro da capital panamenha.

Depois do acidente do temerário Jeb Corliss em fevereiro passado, o mundo do BASE jump ficou um pouco mais sem graça e bem menos empolgante com tipos tentando superá-lo, mas exibindo suas limitações e medos. Agora conhecemos Vincent Descols, conhecido como le Blond, um francês que também parece pensar que o wingsuit realmente lhe dá asas, tal e qual o desafio que se propõe a passar lambendo as pedras conforme mostram as cenas do vídeo que ilustra este post, todas gravadas com a incrível Gopro Hero 2.

Espero que gostem de voos com wingsuit, pois este post mostra mais um vídeo onde um louco passa voando a 140km/h através de uma cachoeira. O louco em questão é Jeb Corliss, de 35 anos, que teve de lutar contra a turbulência para completar o desafio em um paraíso na região montanhosa de Lauterbrunnen, nos Alpes suíços. Corliss já vinha planejando a façanha há mais de um ano e tentou o salto oito vezes antes de finalmente conseguir.

Jeb Corliss foi um dos pioneiros no uso do wingsuit para conquistar distâncias maiores em voos no salto de paraquedas e sobretudo no salto BASE, mas depois do grave acidente na Cidade do Cabo, África do Sul, quando fraturou as duas pernas, ele deu uma maneirada com as loucuras, afinal quem tem... tem medo. Mas não de todo. Nesse vídeo ele se junta ao amigo brasileiro Luigi Cani para voarem sobre a Ball's Pyramid, a coluna geológica vulcânica mais alta do mundo.

O paraquedista Bjørn Magne Bryn e o saltador de base Espen Fadnes, usando um traje wingsuit, entraram para a história quando fizeram a insana manobra, sugestivamente chamada por eles de "tapete voador". no Vale Romsdalen na Noruega. Os dois ficaram unidos no ar por mais de 20 segundos antes de Bjørn soltar os pés do wingsuit e Espen abrir seu pára-quedas. Por um momento eu até pensei que os dois iam pousar daquele jeito. O Projeto Romsdalen só foi possível graças a dois meses de intensa preparação, locações, cálculos de tempo e inúmeros saltos. Muito louco!

Há poucos lugares no mundo apropriados a um bom salto base com wingsuit, que são aqueles onde o precipício tenha altura o suficiente para o corpo humano alcançar a velocidade terminal e começar então mais a planar do que cair. Um deles fica nas montanhas de Walenstadt, Suíça, conhecidas na cenas do paraquedismo radical como o "crack", desafiado desta vez por Pablo Solana.