A experimentação baseada no método de tentativa e erro pode ser fundamental de resolução de problemas e para saber se uma solução funciona, mesmo quando se trata de usar soluções alternativas ou tratamento de exceções para complicações primitivas. É exatamente isso o que vem fazendo o sobrevivencialista australiano John "Caveman" Plant do canal do Youtube Tecnologia Primitiva na sua tentativa de migrar da Idade da Pedra para a do Ferro com procedimentos e ferramentas ancestrais. Ele precisa criar um carvão vegetal mais duradouro e que gere mais calorias, sem sucesso.

O sobrevivencialista australiano John "Caveman" Plant, do canal do Youtube Tecnologia Primitiva, decidiu realmente mergulhar na Idade do Ferro realizando mais experimentos de fundição otimizando seus métodos em busca de maior produtividade de minério. O problema é que pode ser desafiador conseguir temperaturas superiores a 800°C com carvão vegetal de má qualidade. O ideal seria mesmo usar coque derivado da hulha (carvão betuminoso), mas o próprio processo de "coqueificação" necessita de temperaturas de mais de 1.200°C.

O sobrevivencialista australiano John "Caveman" Plant parece estar perdendo um pouco o tato de seu canal do Youtube de Tecnologia Primitiva desde que tentou adentrar na Idade do Ferro. Ele repete alguns processos uma e outra vez atrás de resultados diferentes. Isto é simplesmente ridículo. Ainda que suas tentativas de melhorar fornos e sopradores usando apenas tecnologia primitiva sejam notáveis e muito criativas, ele está esquecendo o básico: a pirólise, que transforma a madeira em carvão sem ultrapassar 270 °C e sem oxigênio.

Não é incomum vermos manchetes como "Youtuber melhor pago recebeu x milhões de dólares em 2017", mas acontece que a realidade é muito diferente para a grande maioria de pessoas que se coloca diante de uma câmera com a ideia de viver do YouTube. Segundo uma pesquisa de Mathias Bärtl, professor da Universidade de Ciências Aplicadas de Offenburg, 96,5% dos youtubers não supera a linha de pobreza federal dos Estados Unidos, estabelecida em 12.140 dólares ao ano, algo em torno de 3.200 reais por mês.

Treze anos e várias queimaduras e cicatrizes depois, Gavin Free e Daniel Gruchy, também conhecido como Slow Mo Guys, aumentaram seu canal para mais de 14 milhões de assinantes e mais de 2 bilhões de visualizações. Misturando ciência e comédia com suas poderosas câmeras de alta taxa de quadros, eles nos mostraram de tudo, desde airbags em câmera lenta até ratoeiras. Como eles construíram tantos seguidores com tantas restrições de tempo, enquanto viviam em diferentes continentes? O primeiro motivo é que eles entregam consistentemente os seus vídeos.

Diferente da araruta-brasileira, cuja parte comestível é o rizoma, a araruta-polinésia tem tubérculos e está intimamente associada com o inhame. Ambas as plantas foram usadas como alimento desde os tempos pré-históricos com vestígios fósseis que datam de mais de 10 mil anos atrás. Elas também foram umas das primeiras plantas domesticadas assim que o ser humano deixou a prática de caça e coleta para sedenterizar-se. É estranho pensar como os povos ancestrais descobriram que estas espécies eram comestíveis, sobretudo a araruta-polinésia que tem uma substância venenosa chamada taccalina.

No passado, os cientistas pensavam que as pessoas da Idade da Pedra dependiam principalmente de mamíferos terrestres para se alimentar. No entanto, embora estas pessoas comessem alguns mamíferos, um estudo publicado em 2018 no Journal of Archaeological Science, por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, descobriu que mais da metade da sua dieta era composta por peixe. A pesca, de fato, é uma das atividades mais antigas do homem. Os caçadores-coletores da Idade da Pedra não se alimentavam apenas de caça e plantas, mas também de peixes e outros animais aquáticos.

Pela primeira vez o sobrevivencialista australiano John "Caveman" Plant fala de forma ponderada sobre como os canais filipinos, vietnamitas e tailandeses, que imitam seu canal do Youtube de Tecnologia Primitiva, lhes causara problema tentando enganar o algoritmo do portal de vídeos. Ele diz que aprecia e até assiste alguns destes vídeos, mas eles não tem nada a ver com a sua proposta original de sobrvivencialiamo que é construir coisas completamente do zero, sem usar ferramentas ou materiais modernos.

As pessoas, ou talvez apenas os homens, têm uma predisposição evoluída para matar membros de outros grupos? Não apenas uma capacidade de matar, mas uma propensão inata para pegar em armas, inclinando-nos para a violência coletiva? A palavra "coletivo" é fundamental. As pessoas lutam e matam por motivos pessoais, mas homicídio não é guerra. A guerra é social, com grupos organizados para matar pessoas de outros grupos. Hoje, a controvérsia sobre as raízes históricas da guerra gira em torno de duas posições altamente polarizadas.