Infelizmente estamos quase sempre envolvidos pelo triste e sorumbático cinza do concreto brutalista. Isso é triste porque, afinal, todos nós precisamos de um pouco mais de cor em nossas vidas, já que elas acabam se traduzindo em nosso comportamento. Cor é vida, é euforia. As cidades ficam mais vibrantes e com um encanto todo especial quando suas construções trazem um toque colorido ao seu visual.

Os vencedores e finalistas do concurso Fotógrafo Subaquático do Ano de 2018 exibiram uma ampla variedade de assuntos e perspectivas, desde uma fotografia dividida por um par de cisnes cruzados a um retrato surpreendente de um peixe azarado sendo devorado por uma água viva luminescente. A competição anual, realizada desde 1965, é baseada no Reino Unido, mas já faz algum tempo que é aberta a fotógrafos de todo o mundo. No site do concurso há um anuário em pdf para download gratuito, que compila as principais fotos deste ano.

É difícil encontrar pessoas com tatuagens em fotografias na segunda metade do século XIX. A razão reside em uma nova técnica de revelação que tinha muitas vantagens sobre o daguerreótipo, mas um inconveniente: apagava as tatuagens. Essa técnica chamava-se colódio úmido, e o artista e fotógrafo Michael Bradley recriou recentemente o processo fotográfico positivo com resultados para além do espetacular.

Como muitos eu sempre gostei muito de lugares abandonados, da ausência presente dos locais esquecidos, de pensar e divagar sobre o local sobre quando ainda existiam pessoas passando por ali. Mas este entusiasmo arrefeceu-se bastante depois da última vez que fui fotografar uma casa abandonada em um local chamado Estrada da Ilha aqui em Joinville. Até hoje fico arrepiado com a lembrança da jararaca que me esperava por lá.

O famoso ditado popular "Quem vê cara não vê coração" parece encontrar correspondência no aspecto desta casa. Olhando por fora, você diria que parece uma bela casa -talvez de campo-, confortável e típica de uma família de classe média. Mas ao abrir aquela porta emoldurada... as coisas tomam um novo rumo para o infinito e o além. Escondida na base de uma montanha em Ashland, no estado americano do Oregon, está o Rancho Shining Hand, uma residência caprichosa tão cheia de detalhes que parece sacada das páginas de um livro clássico de romance e fantasia.

Os governantes criam suas guerras, mas nunca estão lá para lutá-las. É fácil mandar a tropa atacar atrás de uma escrivaninha e de uma tela de computador, sem se dar muita importância com a vida de seus prepostos e dos civis que acabam envolvidos nelas. Sobretudo as crianças, dos dois bandos. Os atuais conflitos armados no mundo afetam de maneira desmedida as crianças, que acabam feridas em combates (que não são delas), ou que vão viver uma vida inteira sem os pais caídos neste despropósito todo.

Livrarias em pátios de castelos, em edifícios expressamente construídos para a ocasião, em fábricas abandonadas, bibliotecas barrocas e outras que recuperam um legado perdido milhares de anos atrás... Para os amantes dos livros há muitos lugares de peregrinação por todo o mundo, lojas e bibliotecas que não só valem a pena visitar porque neles podemos encontrar tesouros escondidos difíceis de encontrar em outros locais, senão também porque possuem um algo a mais.

Bill Ingals é um dos fotógrafos mais célebres da NASA. Ao longo de sua carreira fez imagens tão espetaculares quanto a da Estação Espacial Internacional passando diante de um eclipse. Desta vez, a imagem custou-lhe uma câmera Canon 5DS, avaliada mais ou menos em 15 mil reais. A fotografia foi a última tirada por uma câmera remota que Bill colocou (muito) perto da plataforma de lançamento de um foguete Falcon 9.

Se você quiser entender o mundo, seria necessário ver como as pessoas vivem. Foi isso o que Anna Rosling Rönnlund tinha em mente quando reuniu fotógrafos para retratar 264 casas em 50 países (e contando) para documentar as cozinhas, camas, banheiros, brinquedos e demais nos lares de cada faixa de rendimentos ao redor do mundo. Em uma palestra Ted já vista por mais de um milhão de pessoas ela explica o poder de visualização de dados para nos ajudar a entender melhor ou mundo e os brinquedos são um bom lugar para começar.

Diz um famoso ditado que "canja de galinha não faz mal a ninguém". Não faz mesmo é, bem gostosa sobretudo na estação do frio que se aproxima. Mas você já comeu uma canja de galinha de hospital? Nem queira. Não tem sal, não tem tempero, não tem nada, apenas galinha cozida e água quente. Talvez por isso as estadias nos nossos hospitais sejam tão desagradáveis e não vemos a hora de ir embora para casa, já que a comida não faz parte do processo sanatório. Mas no Japão isso é levado muito a sério, a tal ponto de que muitos pacientes sintam saudade de seu período de internação.

Em 2011, Tomiyasu Hayahisa começou a fotografar uma mesa de pingue-pongue localizada em um área público de atletismo em frente ao seu dormitório em Leipzig, Alemanha, para uma série chamada TTP. Tomiyasu notou a localização pela primeira vez depois de observar uma raposa de cauda branca empoleirada perto das pernas da mesa, e depois de esperar vários dias para o animal retornar, ele começou a fotografar as outras formas de vida que se reuniam ou paravam perto do local ao ar livre.

O fotógrafo Mauricio Alejo usa objetos do cotidiano para criar arranjos que desafiam a gravidade em seu apartamento, encenando curiosas situações e acrobacias por todos os locais. Trabalhar dentro dos limites de seu espaço de moradia permitiu a Alejo produzir idéias à medida que elas vão surgindo, em vez de tentar encontrar o cenário perfeito para suas composições espontâneas. Curiosamente, ao ver estes objetos comuns, de forma incomum, em um ambiente igualmente, o espectador é forçado a questionar suas opiniões dogmáticas sobre espaço e significado.