Ulric Collete adota uma abordagem científica para fotos de família com sua série "Retratos Genéticos". Desde 2009, ele junta imagens de um lado de um rosto com o de um parente, justapondo seus traços superficiais com os herdados. Os compósitos são desorientadores e reveladores, pois capturam a continuidade das estruturas ósseas e outras semelhanças, além de diferenças como a cor dos olhos ou mudanças sutis no formato dos lábios ou bochechas. As semelhanças/diferenças ficam evidenciadas desde o primeiro momento que contemplamos a fotografia.

Cultivado durante séculos no Japão, o bonsai teve origem na China há pelo menos 4.000 anos, sendo considerado um símbolo de equilíbrio e harmonia e admirado por sua beleza estética. O projeto em andamento de Vitor Schietti, na sua fotosérie "Impermanent Sculptures", continua a explorar a força das árvores na série fotográfica de espécimes iluminados. Fotos de longa exposição capturam fluxos brilhantes de estrelinhas que contrastam com fundos profundos e escuros e falam sobre a relação entre o imediatismo da luz, a efemeridade da fotografia e a natureza duradoura das formas de vida.

Todo mês de janeiro, o lago Publicat em Tamil Nadu, na Índia, abriga dezenas de milhares de aves esguias e de penas cor-de-rosa que se reúnem nas águas quentes durante sua migração anual. Cerca de 20 bandos de flamingos-pequenos (Phoeniconaias minor) desembarcam na região no início de novembro e ficam até maio, transformando os 750 quilômetros quadrados de lagoas salobras em criadouros dos pernaltas. O flamingo-pequeno é um pouco menor que o comum, distinguindo-se pelas tonalidades mais intensas da plumagem e pelo bico escuro.

Fotógrafo conhecido por usar o macro para investigar o micro, Levon Biss gosta de explorar o vasto mundo da entomologia. Sua recente série de pupas de borboleta se concentra na "diversidade de design e forma" por meio de retratos esclarecedores de aproximadamente 30 espécimes enquanto passam por metamorfose e completam o estágio final e mais vulnerável da transição da adolescência para a idade adulta. De outro mundo e beirando o bizarro, muitas das crisálidas evoluíram para ser enganosas na aparência, agindo como uma camuflagem necessária para potenciais predadores.

De lagos enevoados e grandes vistas montanhosas a caminhos de pedestres à beira da água, o concurso Fotógrafo de Paisagem do Ano de 2022 destaca o vasto esplendor dos ambientes da Grã-Bretanha. Os vencedores da competição deste ano abrangem tanto o natural quanto o feito pelo homem, exibindo um trem engolido pelo vapor rugindo pelo viaduto Ribblehead ou um céu celestial cintilante acima do arco de pedra calcária do portal de Durdle. Agora em seu 15º ano, o concurso celebra a maravilha da paisagem britânica e mostra o trabalho de muitos fotógrafos talentosos.

O fotógrafo da vida selvagem Will Burrard-Lucas é conhecido por seu engenhoso uso de armadilhas fotográficas para fotografar animais na África. Nos últimos dois anos, ele passou uma quantidade significativa de tempo no Acampamento do Deserto Shomphole, no Quênia, onde fez fotografias e vídeos realmente fantásticos. Durante esse tempo, ele conheceu muito bem o terreno, incluindo como a terra realmente ganha vida à noite. Graças a esse conhecimento, ele conseguiu ajudar o acampamento, que pertence à comunidade local Maasai, a expandir suas ofertas.

Poesia no Céu é um título apropriado para um livro de imagens elegantes do fotógrafo australiano Christian Spencer. Com lançamento previsto para o próximo mês, o volume reúne aproximadamente duas décadas de pássaros que Christian encontrou durante visitas à Amazônia brasileira, incluindo araras, emas e as espécies que ele talvez seja mais notável por documentar: o beija-flor. Uma das descobertas mais fascinantes de Christian é a maneira como a luz se difrata através das asas dos beija-flores em voo, resultando em um arco-íris de cores dentro das penas dos pássaros.

De mais de 3.300 imagens enviadas, o concurso de fotografias One Eyeland selecionou seus vencedores. Fotógrafos profissionais e amadores de 56 países inscreveram suas melhores fotos, que foram julgadas com base na originalidade e qualidade de execução. No final, foram premiados 23 troféus de Melhor Fotógrafo Câmera, 18 medalhas de Ouro, 53 de Prata, 269 de Bronze e 291 Finalistas. Eldon Lau foi nomeado Fotógrafo Profissional do Ano por seu impressionante portfólio, que mostrou toda a gama de suas habilidades.

Não importa a cidade, há certos acessórios que são universais entre os ambientes urbanos: lojas de esquina, infraestrutura para transporte público, áreas verdes e, claro, bancas de jornal, que são o tema de uma série convincente do fotógrafo de Los Angeles Trevor Traynor. Ele começou a fotografar os pequenos quiosques em 2012, quando tirou sua primeira imagem com seu iPhone 4S. Durante os próximos sete anos, ele visitou 20 cidades ao redor do mundo: a lista inclui Nova York, Jersey City, Los Angeles, Londres, Paris, Barcelona, Lima, Cusco, Punta Arenas, Veneza, Milão, Roma, entre outras.

Na última década, os drones se tornaram uma ferramenta cada vez mais popular para fotógrafos profissionais e amadores. Ao dar uma perspectiva aérea única, os drones permitem que os fotógrafos aprimorem sua criatividade e subam aos céus com facilidade. E, graças ao Concurso de Fotos de Drone, é mais fácil do que nunca aproveitar a magia criativa que acontece quando um bom fotógrafo se combina com essa tecnologia incrível. Para o concurso de 2022, 2.624 fotógrafos de 116 países enviaram trabalhos.

A espaçonave robótica chinesa Tianwen-1 terminou de fotografar a totalidade de Marte e as fotos são uma combinação de fotos de média e alta definição no que está sendo chamado de um grande sucesso. A Tianwen-1 foi lançado em julho de 2020 e consistia em um orbitador, um rover, um módulo de pouso, duas câmeras implantáveis ​​e uma câmera remota. A espaçonave chegou a Marte em fevereiro de 2021 e transmitiu sua primeira imagem do Planeta Vermelho para o mundo. Após essa instantânea inicial, a espaçonave fez 1.344 órbitas ao redor de Marte e escaneou e fotografou o planeta por mais de um ano.

Conhecido como Chateau Secret, este castelo histórico no sul da França foi construído em 1500. Passado de geração em geração, acabou sendo comprado barato por uma família, que deixou o país e o abandonou. Hoje fica com tudo que sobrou dentro, dando a impressão que seus ocupantes abandonaram o local repentinamente. O local foi encontrado pelo fotógrafo americano Bryan Sansivero, que fotografou tudo como encontrou no local. Como bom explorador urbano, a única coisa que ele levou do local foram as imagens e boas recordações do que viu.