Quando o atleta Dion Leonard estava correndo uma ultramaratona de 250 quilômetros na China , ele notou que uma cachorrinha estava fazendo o melhor que podia para acompanhá-lo e lhe fazer companhia. Quando ele se retirava para sua barraca à noite, a cadela se aconchegava com ele. - "Eu apenas olhava para baixo e via Gobi correndo ao meu lado, o rabo abanando, a língua para fora como um grande sorriso no rosto", disse ele. - "Nós dormíamos em tendas à noite. Ela frequentemente voltava para a tenda e eu podia senti-la dormindo ao meu lado e eu geralmente acordava com ela bem em meus braços."

Em 2018, falávamos como um pedaço de permafrost perto do rio Indigirka, na região da Iacútia, derreteu o suficiente para descobrir o corpo de um cachorrinho de dois meses. Depois que seus restos quase perfeitamente preservados foram descobertos, os cientistas determinaram que o filhote tinha surpreendentes 18.000 anos. O animal congelado foi apelidado de "dogor", que em russo significa "amigo". E, apesar da idade do fóssil, ainda tinha a maior parte do pelo, dos dentes e até um narizinho fofo preservado pelo permafrost.

Para se tornar borboleta, o corpo de uma lagarta se dissolve quase completamente e é reconstruído a partir de seus próprios fluidos. Por mais inconveniente e até mesmo claramente perigoso que esse processo soe, na verdade é bem comum. As borboletas são apenas algumas das 800 mil espécies de insetos que passam de larvas para adultos através de metamorfose completa. Isso é aproximadamente 85% dos insetos e 70% das espécies animais conhecidas. Mas como exatamente uma lagarta se torna borboleta?

Segundo a BirdLife International existem atualmente no mundo cerca de 10,5 mil espécies de aves, sendo que mais da metade pertence a ordem passeriforme. No Brasil são pouco mais de 1,9 mil espécies (342 canoras), segundo dados do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Com isso, o país está entre os três com maior diversidade de aves do planeta. Os passeriformes são apreciados não apenas pelas cores de sua penas, senão que também por seu canto. Por muito tempo acreditou-se que apenas os machos tivessem a habilidade de cantar, mas um estudo de 2014 derrubou este mito, revelando cerca de 30% das fêmeas também cantam.

Quando vi meu primeiro eclipse solar total em 1985, notei algo estranho, tipo, além do encantamento e expectativa, com a luz do dia gradualmente se apagando e dando lugar à escuridão, todos os pássaros de repente pousaram nas árvores e começaram a cantar em massa. Mas estou longe de ser o primeiro a notar animais fazendo coisas estranhas durante um eclipse. Relatos de reações animais incomuns a eclipses solares datam de séculos atrás. Uma das primeiras histórias vem do monge italiano Ristoro d'Arezzo, que descreveu o que aconteceu durante um eclipse total em 3 de junho de 1239.

Nos anos 80, quando ninguém ainda mostrava muita preocupação com a proteção de vida selvagem e das causas ambientais, Simon Maxwell Cowell criou um santuário no terreno de sua casa em Epson, Surrey, na Inglaterra. Ele dedicou sua vida à vida selvagem britânica e trabalhou incansavelmente para garantir que inúmeros animais feridos e órfãos tivessem uma segunda chance na natureza por meio de resgate, tratamento clínico e reabilitação. Isso acabou levando Simon e esposa, Jill, a criarem um de centro de resgate e reabilitação de animais, a Fundação Wildlife Aid (WAF), em 1983.

Às vezes, a mãe do hamster olha para seus adoráveis bebês como se quisesse devorá-los. O problema é que não se trata de agressão-de-fofura, o desejo que algumas pessoas sentem de apertar, morder ou esmagar coisas que acham muito fofas. Na verdade elas querem mesmo comê-los. Com efeito as fêmeas jovens podem comer toda a sua primeira ninhada se não forem alimentadas com uma dieta balanceada. As mães hamster não estão sozinhas: porcos, ursos-polares, viúvas-negras, louva-a-deus, sapos e rãs, salamandras, coelhos, hipopótamos, entre outros, todos ocasionalmente comem a próxima geração.

Desde 2014, o cinegrafista e fotógrafo de vida selvagem indiano Mithun H vinha ansiando por avistamentos de Saaya, uma pantera-negra que evadia seus admiradores na Reserva Floresta Kabini,que é considerada um dos melhores parques de vida selvagem do país, no estado indiano de Karnataka, por anos. A fotografia da vida selvagem pode muitas vezes exigir muita paciência e sorte, mas essas duas coisas acabaram de se juntar para ele em 2020, depois de acampar na área por seis dias. Mithum capturou uma imagem impressionante do misterioso animal seguindo sua parceira leopardo, Cleópatra.

Uma cadelinha de rua chamada Chloe, que foi encontrada infestada de sarna e micose e mancando pelas ruas de Bali devido a um defeito de nascença que fazia com que suas patas traseiras não funcionassem corretamente, foi acolhida por Eliane, da Streetpaws, uma organização de resgate de animais sem fins lucrativos na Indonésia. Quando viu Chloe se esgueirando perto de uma rua movimentada, Eliane pensou que ela poderia ter sido atropelada. Como tinha uma gaiola consigo, felizmente conseguiu pegá-la. O que mais preocupava Eliane eram aquelas patas traseiras tortas.

Em 1873, dois pescadores ao largo da costa da Terra Nova, no Canadá, vislumbraram o que julgaram ser um naufrágio submerso. Mas quando sondaram a massa, ela moveu-se e enormes apêndices envolveram o barco. Um pescador deu uma machadada no animal e este desapareceu em meio a uma nuvem de tinta, deixando dois compridos braços, prova definitiva de um conjunto de pistas que continuariam a aumentar. Com o tempo, ficou claro que as lulas-gigantes eram mais que monstros míticos como o Kraken, a lula-colossal, que aterrorizava os marinheiros na mitologia nórdica.

Para cientistas que estudam orcas, observar diretamente o comportamento de caça do predador de ponta na natureza é uma oportunidade rara. Os animais, às vezes chamados de baleias-assassinas, percorrem milhares de quilômetros de oceano aberto em pequenos grupos em busca de comida, então os pesquisadores precisam ter sorte para ter a chance de vê-los caçando. Mas observar orcas comendo e aprender sobre sua dieta e hábitos é mais do que apenas um item na lista de desejos de um biólogo marinho, é essencial para entender seu comportamento complexo e auxiliar os esforços de conservação.

Monogamia, a prática de acasalamento com um único indivíduo durante um longo período de tempo, não é tão popular no reino animal. Apenas cerca de 3% dos mamíferos são, mais ou menos, monogâmicos, incluindo castores, lobos e alguns morcegos. De fato, nenhuma espécie de mamífero foi definitivamente demonstrada como verdadeiramente monogâmica, embora algumas espécies pratiquem formas de monogamia. Embora acredite-se que 95% das aves se unem, pelo menos para uma temporada de acasalamento, testes de paternidade revelaram que o mundo aviário é repleto de adúlteros.