Conhecido como monumento natural nacional, o Portão de Pravcice é a maior ponte natural da Europa, um enorme arco de arenito que atrai visitantes desde que as pessoas apreciam as maravilhas naturais. Parte das montanhas do Elba com formação de arenito do período Cretáceo, as torres em arco do Parque Nacional České Švýcarsko, na fronteira com a Alemanha, estendem-se por quase 30 metros de largura e 18 metros de altura. A ponte natural é o símbolo da região, cujos picos montanhosos e belas florestas lhe renderam o apelido de Boêmia Tcheca.

Inspirado pelas estradas e caminhos que encontrou durante suas viagens, a série do fotógrafo Kevin Krautgartner, "The Long Journey", é um olhar sobre as estradas que nos conectam. Graças a espetaculares fotos aéreas, vemos como essas estradas cortam a natureza, muitas vezes se adaptando ao seu entorno. Ainda que o fotógrafo alemão normalmente emprega helicópteros e pequenos aviões para seus projetos de fotografia aérea, esta fotosérie foi diferente. Desta vez, para obter o ângulo perfeito para cada tiro, ele usou um drone.

Crescendo nos limites da cidade de Quioto, Japão, a Floresta de Bambu de Sagano é um local natural outrora tranquilo que agora é uma série de trilhas cheias de turistas, mas se você conseguir escapar dos sons de obturadores de câmeras e visitantes grosseiros, você ouvirá o farfalhar, dos colmos balançando, rangendo e se golpeando entre si de uma das paisagens sonoras reconhecidas pelo governo do Japão. De fato, a primeira fotografia publicada neste artigo é uma das mais reconhecíveis da internet, que está diretamente relacionada com a cidade japonesa.

Com vista para o Mar do Norte, este belo castelo, situado em um penhasco ao sul da cidade de Stonehaven, na Escócia, evoca uma conexão distinta com o local. Você quase pode ver os navios vikings cortando as ondas e os servos se movimentando para atender a realeza visitante. Embora não se saiba há quanto tempo este local foi originalmente habitado, acredita-se que seu estabelecimento ocorreu na época dos pictos, entre 5.000 a.C. e 700 d.C. O sistema religioso dos pictos adorava os espíritos da natureza, e o local era visto como o lar da "dama verde"”, que simboliza a forte natureza feminina da área circundante.

No século 18, um pescador local chamado Ferrandino descobriu uma abertura no penhasco do promontório do Cabo Caccia, a noroeste da ilha da Sardenha, a cerca de 24 quilômetros da cidade de Alghero. Aproximou-se com o seu barco e escalou as rochas até à entrada do que acabou por ser um complexo único de grutas quase ao nível do mar. Têm uma extensão total de cerca de 4 quilômetros, embora apenas algumas centenas de metros estejam abertos ao público -a visita dura cerca de 45 minutos-. No interior existem formações calcárias como estalactites e estalagmites.

É muito longe do Lago Awe, afirma um provérbio gaélico. Este castelo em ruínas do século XV, situado na extremidade mais distante do famoso lago escocês Awe, em Argyll and Bute, Escócia, parece quase fantasmagórico em seu isolamento do mundo. O Castelo de Kilchurn tem como pano de fundo as montanhas de Tyndrum. Quando as águas do lago estão altas, Kilchurn é isolado da terra em sua própria ilha pantanosa, pouco mais larga que o próprio castelo. Construído por volta de 1450 por Lord Colin Campbell, era originalmente a base do poderoso clã Campbell.

A gente tem costume de pensar que os prédios são algo da era moderna? Mas nada mais equivocado e esta cidade da Idade Média é um exemplo disso. Os lugares onde eram alçadas as cidades, não por casualidade, eram escolhidas em função de questões estratégicas e comerciais que asseguravam sua proteção e prosperidade. Aproveitando os acidentes geográficos naturais, como rios, golfos, estuários, cordilheiras e despenhadeiros, os senhores alçavam suas fortalezas e muralhas.

Encolhido no topo de uma colina com vista para o feroz Atlântico está um pitoresco aglomerado de casas de pedra. Esta vila outrora abandonada preserva um pedaço do passado das Hébridas Exteriores e serve como um lugar pitoresco para os turistas e viajantes passarem uma ou duas noites. Este aglomerado de casas foi construído no final de 1800. São conhecidas como "blackhouses" -que se refere à cor escura que suas paredes adquirem por causa da umidade-, as casas tradicionais que outrora pontilhavam a paisagem das Terras Altas da Escócia, das Hébridas e da Irlanda.

Vermelho e laranja rodopiam deslumbrantemente nas rochas desses anfiteatros naturais. Criadas pelo intemperismo da geada e pela erosão do rio, essas formações distintas são chamadas de "chaminés de fada", também conhecidas como "pirâmides de terra", formadas conicamente por um processo de erosão ascendente. Criando longos riachos e bacias maiores, essa ocorrência geográfica específica cria grandes pináculos de cores vivas que se projetam da bacia em uma bela exibição. As chaminés de fadas são um tipo de paisagem sedimentar.

Tendo aparecido em fotos, anúncios e filmes, a ilha fortaleza conhecida como Eilean Donan, em Kyle de Lochalsh, Escócia passou séculos solidificando sua posição como a imagem mais icônica da Escócia para nativos e estrangeiros. Construída em uma ilha a 1 quilômetro de distância da vila de Dornie, a terra foi ocupada pela primeira vez em 634 d.C., abrigando a cela monástica do bispo Donan -daí o nome Ilha de Donan". Durante o século 13, Alexandre II construiu a primeira encarnação do forte para defender as montanhas circundantes de Kintail e a Ilha de Skye contra as hordas vikings.

O rio Dadès nasce no Vale do Msemrir no Alto Atlas, a subfaixa do Atlas marroquino que tem as maiores altitudes de todo o Norte de África, atingindo o Monte Toubkal com 4.167 metros. Ele flui para o sul por cerca de 350 quilômetros antes de virar para o oeste e depois se juntar ao rio Imini na borda do Saara para formar o Draa, que é o rio mais longo do Marrocos, com uma extensão de cerca de 1.100 quilômetros até o Oceano Atlântico. Mas antes de disso, entre Msenrir e a cidade oásis de Boumalne Dadès, forma um profundo desfiladeiro conhecido como o desfiladeiro de Dadès.

Uma parceria incomum de um clima brutal de alto deserto e um ambiente de planície mais suave cria o cenário para uma das paisagens mais belas n estado norte-americano do Oregon. O que antes era uma antiga planície de inundação é agora uma paisagem colorida e multicamadas que revela detalhes de eras geológicas passadas e espelha os desenhos de livros didáticos de encostas pontuadas. Faixas de preto, cinza e vermelho fluem por montes de terra que parecem ainda mais impressionantes quando molhadas pelas chuvas.