Recentemente, pesquisadores da organização Conservação da Vida Selvagem Australiana estavam verificando alguns dos ninhos de animais no santuário North Head, esperando que alguém estivesse lá dentro. Eles se aproximaram de uma das caixas e ficaram surpresos ao encontrar um bichinho, menor que um dedo mindinho, que pesava apenas 7 gramas. O bichinho era um filhote de gambá-pigmeu oriental (Cercartetus nanus), o menor gambá do mundo. Encontrá-lo foi uma ótima notícia, mostrando que as populações de gambás no santuário estavam melhorando.

Em agosto de 2013, dois raros filhotes de tigre-de-Sumatra nasceram da tigresa Kaitlyn no Austrália Zoo em Queensland. Chamados primeiramente de Spot e Stripe, os gêmeos foram apresentados na série de três partes da BBC de 2014 "Tigers About the House", na qual o especialista em tigres britânico Giles Clark cria os filhotes em sua casa. Um terço dos filhotes de Sumatra não sobrevive em cativeiro, então Giles, chefe do departamento de tigres do zoológico, os levou para casa para cuidá-los 24 horas por dia.

Assim como os besouros-bombardeiros, a espécie Calosoma auropunctatum conta com um mecanismo de defesa único e insólito na natureza. Quando se sentem ameaçados pela proximidade de um predador, se viram, apontam com o traseiro, e disparam um ácido cegador e doloroso. O Calosoma auropunctatum é conhecido vulgarmente como besouro-cuspidor e sua arma defensiva foi capturada pelos câmeras da BBC Earth. Na cena vemos como um destes coleópteros dispara seu ácido nos olhos e boca de um mangusto que demorará a esquecer o encontro.

A cor carmim de suas penas inferiores e asas contrasta com os tons escuros das superiores. Não é a versão ornitológica do conde Drácula, mas, no entanto, a nível estético parece bem um mascote de Vlad. Estamos ante, talvez, de um ave com aspecto ainda mais gótico que o corvo ou o urubu. No entanto, esta ave magistral não habita nos Cárpatos, senão que só nas selvas montanhosas da Nova Guiné. É o papagaio-urubu (Psittrichas fulgidus), que chega a medir uns 46 centímetros da ponta de uma asa a outra e pesa em média umas 800 gramas.

Furtivo explorador noturno aquático que por milhares de anos viajou pelo território americano, o mítico quironecto (Chironectes minimus), mais conhecido no Brasil por cuíca-d'água ou chichica-d'água, permanece resistente ao longo do tempo, apesar das eras glaciais, do aquecimento global e até do homem. Este peculiar marsupial de costumes aquáticos, único existente no continente, prevalece apesar do crescimento urbano invadir seu território, cometendo o erro de confundi-lo com um rato ou qualquer outro roedor ou até mesmo com um gambá.

O esturjão às vezes é chamado de "gigante gentil". Esse rótulo pode não se aplicar à projeção esquisita de sua mandíbula durante a alimentação. As mandíbulas desses fósseis vivos são destacadas de seus crânios, permitindo que aspirem a comida abrindo a boca repentinamente. Um redditor postou recentemente um pequeno vídeo do peixe com a boca muito estranha. Ninguém sabia de que peixe se tratava até que um pós-doutorando em ictiologia m afirmou que era um esturjão juvenil, espécie endêmica da região dos Grandes Lagos da América do Norte.

Se, como eu, você passou boa parte da sua infância na roça, ou se é simplesmente fascinado por aves domésticos, provavelmente já viu um pato com crista pelo menos uma vez na vida. Sua peruca fofa é adorável, mas vem com alguns efeitos colaterais graves. Em primeiro lugar, o tufo de penas de aparência engraçada nas cabeças dos patos com crista é apenas um defeito genético e que tem sérias implicações na saúde. A plumagem cresce na verdade a partir de uma seção de tecido adiposo que cobre uma lacuna no crânio do anatídeo.

A natureza é brutal. Cerca de 50 espécies de formigas praticam a escravidão. A mais eficiente e implacável delas é a formiga-escravagista (Polyergus rufescens). Sua principal atividade é invadir ninhos de formigas-vermelhas (Formica sanguinea) para pegar suas pupas e colocá-las para trabalhar como obreiras (escravas). Ou pelo menos as que elas não comem. Às vezes, elas assumem uma colônia inteira de formigas para torná-las escravas. A formiga-escravagista se tornou tão dependente destes escravos, ao ponto de que, sem eles, é incapaz de se alimentar.

Babirussas não são porcos comuns. Encontradas nos pântanos e florestas tropicais das ilhas indonésias de Sulawesi, Togian, Sula e Buru, os também conhecidos como porcos-veados (Babyrousa babyrussa) têm corpos em forma de barril equilibrados em delicadas pernas semelhantes a veados. A espécie mais conhecida de babirussa se distingue por seu corpo nu e enormes presas curvas. A palavra "babirussa" trata-se de um termo importado da língua malaia, que resulta da aglutinação dos étimos babi que na referida língua significa "porco" e rusa que significa "veado".

Filhotes de tartarugas marinhas emergem de seus ninhos, correm pela praia e nadam para o mar aberto, onde se alimentam, crescem ou morrem, a maioria delas. Muitos anos e milhares de quilômetros depois, as tartarugas maduras retornam ao seu local de nascimento, para acasalar e produzir sua própria prole. É um esforço de navegação incrível, que provavelmente evoluiu para dar aos filhotes a melhor chance de sobrevivência. Se uma tartaruga chocar com sucesso em uma praia, então há uma boa chance da praia ainda ser um local de nidificação adequado quando ela voltar.

Quando a maioria das pessoas pensa em renas (Rangifer tarandus), elas pensam nas criaturas voadoras, mágicas, ocasionalmente de nariz vermelho que puxam o trenó mítico do Papai Noel. Mas nas ricas regiões árticas da Sibéria, estes cervídeos de grande porte são uma parte muito real do dia-a-dia e são uma das principais fontes de sustento da população local. Na impossibilidade de adaptação do gado bovino na região, durante séculos, os siberianos vêm ganhando a vida criando esses animais, que foram domesticadas pelo menos duas vezes a partir de renas selvagens da tundra eurasiana após o Último Máximo Glacial .

O petrel-gigante é altamente oportunista na hora de se alimentar. Único entre os procelarídeos, eles se alimentam tanto em terra quanto no mar; na verdade, eles encontram a maior parte de sua comida perto da costa. Em terra, eles se alimentam de carniça, o que lhe valeu o apelido de fedorento. Eles são extremamente agressivos e matam outras aves marinhas -geralmente filhotes de pinguim, pinguins adultos doentes ou feridos e filhotes de outras aves marinhas-, mesmo aqueles tão grandes quanto um albatroz, que eles matam espancando até a morte ou afogando.