Quando estava no acampamento Beyond na África do Sul, bem ao lado do Parque Nacional Kruger, o fotógrafo de vida selvagem Morkel Erasmus registrou vídeos e fotos incrivelmente belos de pequeninos filhotes de cães-selvagens-africanos saindo de sua toca para ver o mundo pela primeira vez. Ele conta que foi um momento de serendipidade poder ver a ninhada destes predadores altamente ameaçados de extinção, cuja população decresceu quase 80% apenas nos últimos 20 anos devido a perseguição humana.

As galinhas são aves deboístas, que adoram ciscar, forragear e cacarejar depois de botar um ovo, mas seu aspecto de calma e docilidade deixa de existir se um de seus pintinhos correr perigo. Elas sempre os mantêm por perto com uma série de cacarejos especiais e os avisam sobre qualquer perigo, além de mostrar quais alimentos são bons e como encontrar insetos. Às vezes é necessário separar as galinhas chocas umas das outras, pois elas podem ser muito agressivas entre si e não é incomum que elas biquem o próprio dono se este tente recolher os filhotes.

Se você pudesse escolher ser um inseto, a eleição seria complicada. Os insetos fazem parte do último elo e pese que não exista um consenso entre os entomologistas as estimativas é que existem entre 5 milhões e 10 milhões de espécies. De modo que provavelmente a melhor opção seria apontar para um predador do micromundo. Sob essas características muito poucos podem ser igualado ao Rambo dos bichos, o conhecido como inseto assassino, pertencente a família cosmopolitana dos Reduviidae, a qual também pertence o barbeiro, um vetor da doença de Chagas.

Um vídeo comovente registrou o momento em que pela primeira vez Vanilla, a chimpanzé -uma sobrevivente de 29 anos do infame Laboratório de Medicina Experimental e Cirurgia em Primatas (LEMSIP) de Nova York- viu o céu depois de chegar ao santuário Save the Chimps em Fort Pierce, Flórida. Vanilla nunca havia saído de uma gaiola de 1,5 metro quadrado ou de um recinto do tamanho de uma garagem até se mudar, e pelo que parece, está encantada com sua nova moradia. Vanilla viveu no notório laboratório, que foi fechado em 1997, até os 2 anos.

Se você assustar um cervo, talvez não espere que ele pule no lago mais próximo e submerja por alguns minutos. Mas é exatamente isso que duas espécies de cervos-ratos na Ásia fazem quando confrontados por predadores. Uma outra espécie de cervo-rato africano é conhecida por fazer a mesma coisa, mas essa descoberta sugere que todos os ruminantes podem ter tido uma afinidade com a água. Também dá suporte à ideia de que as baleias evoluíram de criaturas que adoram a água e se parecem com pequenos cervos. Existem cerca de 10 espécies de cervos-ratos, também chamados trágulos.

Todo mundo ama cavalos. São criaturas majestosas, elegantes, fortes e cheias de vitalidade. Além disso são realmente úteis em terapias diversas e reabilitação de pessoas com problemas tanto físicos quanto psicológicos. Há uma raça que se destaca acima das demais, e tudo é por seu extraordinário e curioso físico. Têm o pelo encaracolado e seu aspecto bem poderia se assemelhar a de uma terna e fofa ovelha ou um adorável bicho de pelúcia. Sua origem é um mistério, pois, pese que Bashkir seja uma região da Rússia, não possui cavalos de pelos crespos.

Conhecido no Brasil como peixe-pedra (Synanceia verrucosa), é uma espécie de peixe peçonhento, encontrado apenas na Nova Zelândia, Austrália e no Nordeste do Brasil. Confundidos facilmente com pedras ou corais, eles sobrevivem até um dia fora d'água. O peixe-pedra de fato é o peixe o mais venenoso conhecido atualmente, e sua ferroada pode ser fatal para crianças ou idosos se não houver cuidados médicos. A maioria das picadas ocorre como resultado de pisar na criatura, enquanto é menos comum que o peixe pique quando é pego. Picadas também podem ocorrer na praia, já que o peixe pode sobreviver fora da água por até 24 horas.

Olha, todos nós nos deparamos com essa pergunta em algum momento, certo? Bem, o que você acha que veio primeiro, a galinha ou o ovo? Dependendo de para quem você pergunta, as respostas podem variar devido à visão de vida de cada um. Pode-se argumentar que a galinha tinha que vir primeiro, ou então o ovo não poderia ser feito. Por outro lado, sem ovo não haveria galinha. Considerando que a galinha nasceu do ovo e o ovo foi colocado pela galinha, seria difícil determinar o responsável pela criação original. Este dilema de causalidade chegou mesmo a provocar um debate sobre como começou a vida e o universo.

O Electro, um dos vilões do Homem-Aranha, pode gerar grandes quantidades de eletricidade, teoricamente até aproximadamente um milhão de volts. Na natureza não podemos encontrar algo assim, mas ao menos sim há uma criatura que pode gerar até 860 volts. Esta criatura é a enguia-elétrica do gênero Electrophorus, que é nativa dos sistemas fluviais dos trópicos da América do Sul e Central. Segundo um estudo da Nature de 2019, das três espécies conhecidas, a E. voltai é a que gera mais eletricidade, com até 860 volts no caso de uma fêmea de 1,2 metros de comprimento.

Cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOOA) encontraram a maior esponja-marinha do mundo, com dimensões de 3,6 por 2,1 metros, a uns 2.100 metros de profundidade nas águas da reserva marinha de Papahanaumokuakea no Havaí. A descoberta ocorreu no verão de 2018 mediante um veículo operado de maneira remota, e no ano passado publicaram as imagens e vídeos captados de tão singular ser vivo. Um estudo da revista Marine Biodiversity oferece todos os detalhes do achado, e ressalta a necessidade de proteger esta zona oceânica com estritas medidas de conservação.

A lagartixa-de-cauda-folha-satânica (Uroplatus phantasticus), é uma espécie de lagartixa nativa da ilha de Madagascar, descrita pela primeira vez em 1888 por George Albert Boulenger. O nome genérico Uroplatus é uma latinização de duas palavras gregas: "ourá" que significa "cauda" e "platys" que significa "plano". Seu nome específico phantasticus é a palavra latina para "imaginário", baseado na aparência única da lagartixa, que levou o naturalista belga George Alberta descrevê-la como "mítica".

Muito já é conhecido sobre a fisiologia e o comportamento do orangotango, cujo nome significa "homem da floresta" no idioma malaio. No entanto, há uma coisa que ainda não está resolvida: o motivo exato pelo qual alguns orangotangos machos desenvolvem uma flange enquanto outros não. Essas grandes bochechas almofadadas, compostas principalmente por tecido gorduroso, certamente têm suas vantagens, como o domínio e o acasalamento com tantas fêmeas quanto possível, mas por que elas só se desenvolvem em alguns machos?