![]() | Se você pudesse escolher ser um inseto, a eleição seria complicada. Os insetos fazem parte do último elo e pese que não exista um consenso entre os entomologistas as estimativas é que existem entre 5 milhões e 10 milhões de espécies. De modo que provavelmente a melhor opção seria apontar para um predador do micromundo. Sob essas características muito poucos podem ser igualado ao Rambo dos bichos, o conhecido como inseto assassino, pertencente a família cosmopolitana dos Reduviidae, a qual também pertence o barbeiro, um vetor da doença de Chagas. |

Contava faz alguns anos a revista Wired, que lhe dedicou um artigo, que o inseto assassino é um dos predadores mais astutos do micromundo, um capaz de colar os exoesqueletos de sua presa ás suas costas que lhe servem de camflagem. Uma estratégia única de sobrevivência.

Antes disso, o inseto realiza o mesmo ritual de morte: empala a sua presa e a chupa até deixá-la seca, e então sim, pega a carcaça e a carrega em suas costas. Ao primeiro corpo seguirão outros, já que é capaz de carregar uma grande quantidade de vítimas até conseguir a camuflagem perfeita, tanto visual como olfativo, além de uma armadura altamente efetiva.

Os entomologistas acreditam que existem ao redor de 7.000 espécies conhecidas de insetos assassinos no mundo. Com uma grande variedade de (mini) tamanhos, guardam em comum essa espécie de "adaga" (ou ferrão) com a qual apunhalam e injetam uma saliva venenosa que liquidifica as entranhas da presa. Quando a vítima deixa de se mover, o inseto assassino começará a sorver por dentro, até que só reste a carapaça.

Quanto a sua incrível capacidade de carga, os pesquisadores ainda não sabem explicar como estes insetos são capazes de colar as carcaças de suas presas a suas costas, já que não parecem capazes de atingir as costas com as extremidades. O que sim sabe é que os cadáveres são colados mediante uma secreção pegajosa.
Aparentemente, a camuflagem ajuda algumas espécies de insetos assassinos a se aproximar mais facilmente de vítimas desprevenidas, se misturando com o meio e adotando seus aromas. Também, como dizíamos, o exoesqueleto funciona como armadura contra os próprios predadores do inseto.
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