O noitibó-estandarte (Caprimulgus longipennis), também conhecido bacurau-estandarte, é uma ave noturna da família dos noitibós que pode ser encontrada apenas na África, desde o leste do Senegal até a Etiópia. Ele pode ser encontrado em habitats de savana seca, com algum matagal. Como a maioria dos bacurais, ele passa a maior parte do seu tempo no chão, apesar de ser um exímio voador. Os padrões heterogêneos de cinza, preto, marrom e castanho que percorrem sua plumagem ajudam a mantê-lo camuflado no chão da floresta entre as folhas secas. Como tem hábitos noturnos, ele dificilmente é visto.

Em um parque de vida silvestre no leste da Índia, os tigres apresentam uma variedade de pelagem. Em particular, alguns têm listras escuras muito grossas. Há um par de anos, uma equipe de geneticistas da Índia e Estados Unidos identificaram uma mutação genética que explica porque alguns deles são tão escuros. Os tigres são pseudomelanísticos, o que significa que têm listras largas e fundidas ao longo de seu corpo. Supostamente também deveria existir um tigre melanístico, como a onça-preta, mas sua existência nunca foi confirmada.

Neste momento, dezenas de milhares de baleias-beluga estão se reunindo nas águas sem gelo do rio Churchill e da baía de Hudson, no Canadá. As criaturas sociais de cabeça bulbosa migram do Ártico para o sul a cada verão, e você pode assistir no conforto da sua casa, graças às "câmeras beluga on-line". O grupo de conservação sem fins lucrativos Polar Bears International está mais uma vez lançando suas transmissões ao vivo de belugas, que vão ao ar todos os verões desde 2014 em uma tentativa de aumentar a conscientização sobre o aquecimento global e seu efeito devastador no gelo marinho do Ártico.

No momento em que você vê uma víbora-chifruda-com-cauda-de-aranha (Pseudocerastes urarachnoides), provavelmente será tarde demais. Pelo menos se você for um pássaro. Seu corpo manchado de bege e branco é brilhantemente camuflado contra o pano de fundo cintilante de rochas de gesso e calcário em seu habitat natural no Irã, exceto a ponta de sua cauda, que evoluiu para uma elaborada isca para pássaros incautos e inocentes. Também conhecida como cobra-aranha a espécie foi originalmente descrita apenas em 2006, devido a sua alta capacidade mimética.

A ecdise, designação da troca de pele dos répteis, está sob o controle da glândula tireóide. As cobras tendem a trocar a pele toda do corpo de uma vez só, enquanto os lagartos e quelônios trocam a pele em pedaços, o que os torna mais vulneráveis a predadores. No caso das lagartixas, elas comem a pele trocada quase todas as vezes que ocorre a ecdise e fazem isso por vários motivos. No momento da troca, elas perdem muitos nutrientes e minerais através da pele perdida. Comer a pele perdida pode ajudá-las a recuperar alguns desses nutrientes.

O cangambá-pintado, às vezes referida como doninha-malhada ou jaritataca, anuncia sua intenção de encharcar supostos predadores com um spray nocivo de forma totalmente ostensiva: nas patas dianteiras, em uma parada de mão dramática com a cauda para o céu. A postura acrobática faz com que a jaritataca pareça mais do que o dobro do seu tamanho, potencialmente desencorajando um ataque. Ela pode andar nesta posição e até bater com as patas dianteiras para parecerem intimidantes.

Os góbios são muito adotados por aquaristas não por serem necessariamente muito belos, mas sim por ajudarem a limpar e filtrar o aquário. O problema chega quando eles começam a se portar de maneira estranha cavando o piso do aquário e cuspindo areia. Se ele fizer uma toca no piso do aquário e sossegar, tudo bem! Mas, se do contrário ele continuar bagunçando a areia ele deve ser retirado do viveiro pois senão ele vai simplesmente acabar com o ambiente e a toda a decoração interna do aquário.

Antigamente se acreditava que o peixe-espátula do rio Mississippi (Polyodon spathula), usava seu focinho enorme para escavar áreas com plâncton, sua principal fonte de alimento. No entanto, um estudo de 2007 forneceu uma interpretação totalmente nova para a função da espátula: a de uma antena elétrica para detectar os campos elétricos do plâncton. Este focinho está equipado com eletrorreceptores especializados, chamados ampolas de Lorenzini, que permitem detectar sinais elétricos fracos emitidos por suas presas.

Enquanto caminhava ao longo de uma praia deserta na Baía de Soma, um resort à beira-mar no Mar Vermelho, no Egito, uma família se deparou com um polvo indefeso que estava encalhado na areia, desidratado e morrendo diante de seus olhos. Eles não tinham certeza se o cefalópode já estava morto, mas sem hesitar, pegaram o polvo e o levaram de volta o mar. O polvo levou alguns minutos para se reaclimatar à água e depois simplesmente nadou para longe. Boa ação realizada, a família continuou sua caminhada pela bela e exclusiva península.

Há cinco espécies de rinocerontes no mundo: dois na África e três na Ásia. Quatro estão ameaçadas, e três encontram-se em perigo crítico de extinção. Na África, o rinoceronte-negro, que costumava pastar por todo o leste e sul do continente, viu desaparecer a metade de suas subespécies. E o rinoceronte-branco, que viu florescer uma de suas subespécies graças aos programas de proteção, tem outra subespécie a ponto de desaparecer. Em 2018 morreu Sudão, o último macho de rinoceronte-branco-do-norte, e só restaram duas fêmeas em cativeiro; uma delas como última esperança de sua estirpe, se conseguisse ter crias mediante reprodução assistida.

Na doença e na saúde é um voto sério. É fácil mantê-lo quando seu cônjuge está saudável, mas você faria qualquer coisa se ele adoecesse? Você marcharia até o hospital, exigiria vê-lo e ficaria com ele durante a cirurgia? Você comeria junto e esperaria pacientemente pelo retorno dele para casa? Bem, esta gansa fez. Em 2021, quando seu companheiro foi ferido e levado pelos serviços de vida selvagem, ela descobriu onde ele estava, bateu na porta e supervisionou a cirurgia, nunca saindo de vista de seu companheiro. Esse é o amor que todos queremos!

Mangustos-anões na região do deserto de Taru, no Quênia, formam comunidades de forrageamento com uma variedade de espécies de aves endêmicas, especialmente calaus. Os espectros de presas dos mangustos e calaus se sobrepõem quase completamente. Para as outras espécies de aves que formam a comunidade de forrageamento existe apenas uma sobreposição parcial. Uma relação mutualística evoluiu entre o mangusto-anão e os calaus, em que as aves procuram os mangustos para que as duas espécies se alimentem e avisem uns aos outros sobre aves de rapina próximas.