Do outro lado da rua da minha casa, há uma pilha de cadeiras de plástico branco, acumulando lentamente poeiras na garagem do vizinho. Lá em Minas Gerais, mais dez dessas mesmas cadeiras estão espalhadas ao redor da piscina da casa da minha mãe. Enquanto isso na Austrália, imagino, fileiras e mais fileiras delas estão alinhadas para um casamento. Outras flutuam em uma enorme pilha de lixo no Pacífico. Provavelmente há mais ainda em um asilo em um país qualquer da América do Sul, empilhadas com revistas velhas ou roupas esperando para serem passadas.

Cara ou coroa? A brincadeira foi inspirada em um antigo método de adivinhação usado pelos chineses há milhares de anos e durante séculos, lançar a proverbial moeda para o ar é um sinônimo de jogar a sorte de algo, para se escolher entre duas alternativas ou para resolver uma disputa entre duas partes. Inclusive foi meritória para resolver dilemas maiores: nos EUA, em 1845, os pioneiros Asa Lovejoy e Francis Pettygrove lançaram uma moeda para saber quem teria o direito de escolher o nome da nova cidade do estado do Oregon. Francis ganhou e chamou a cidade de Portland.

Um slogan popular em manifestações de mudança climática é uma brincadeira com a humanidade "não ter um plano B" além da Terra. Todo mundo está repetindo esse slogan atraente hoje em dia, sejam ativistas, escritores, presidentes ou inclusive o ex-secretário-geral das Nações Unidas. Isso dá um forte impulso para enfrentar nossa crise planetária do aquecimento global. Mas eles realmente não explicam por que não há outro planeta em que possamos viver. Então, é verdade? O que as ciências da Terra e a astronomia nos dizem?

Através das águas turvas do rio Mekong, no leste do Camboja, corre uma longa e frágil ponte de bambu que liga a ilha fluvial de Koh Pen, que fica no meio do Mekong, às margens ocidentais do rio, onde fica a sexta maior cidade do Camboja: Kampong Cham. A ponte de bambu mais longa do mundo é sazonal: é construída a cada estação seca, quando as águas do Mekong recuam e se tornam muito rasas para a balsa. Depois, no início de cada estação chuvosa, antes que os rios encham, a ponte é desmontada manualmente, é feita uma triagem nos bambus que são armazenados ou reutilizados para outras construções.

Os projetos do sobrevivencialista australiano John "Caveman" Plant, do canal do Youtube Tecnologia Primitiva, estão ficando um pouco repetitivos. No entanto isso tem a ver com as chuvas abundantes que estão ocorrendo na Austrália, não permitindo que Caveman construa sua cabana toda de tijolos e nem que extraia mais ferrobactéria para avançar para a idade do ferro. Neste vídeo ele usou a cabana de palha construída no seu penúltimo vídeo para queimar tijolos e fazer carvão pela primeira vez.

O queijo Västerbottensost é conhecido como o "Imperador dos Queijos" na Suécia. As pessoas adoram tanto seu sabor complexo e textura cremosa que o usam em tudo. Mas sobre ele também ronda um dos mistérios mais intrigantes do país: ele só pode ser produzido em Burträsk, no condado de Västerbotten. Ao longo dos anos, muitos já tentaram expandir a produção desse famoso queijo em várias partes do Reino da Suécia, mas sem sucesso. O queijo resultante desta tentativas infrutíferas simplesmente não tinha o sabor do original.

O grupo estatal de tecnologia e armamentos Rostec, ao qual pertence a Beriev Aircraft Company, publicou um comunicado informando que planeja iniciar a produção em série do enorme avião anfíbio a jato Beriev Be-200 Altair nas suas novas instalações de produção criadas em Taganrog, no óblast de Rostov, onde foram adquiridos novos equipamentos e funcionários foram contratados e treinados. No entanto, isto na prática não deve acontecer, pelo simples motivo que o motor Iwchenko Progress D-436 que equipa o hidroavião vem da Ucrânia.

As plantas são organismos fascinantes que desenvolveram vários mecanismos para sobreviver em seus ambientes. Algumas desenvolveram métodos sinistros para obter nutrientes, como o jarro, que atrai insetos com a promessa de uma doce recompensa apenas para capturá-los e digeri-los vivos. Outras, como a esteva, evoluíram para queimar, a fim de destruir plantas concorrentes e ampliar o seu território. A armadilha-de-Vênus, também conhecida como dioneia ou apanha-mosca, usa armadilhas para capturar insetos, enquanto a titan arum, mais conhecida como flor cadáver, produz a maior flor do mundo, enquanto fede muito.

O fentanil é um opioide sintético até 50 vezes mais forte que a heroína e 100 vezes mais forte que a morfina. É um dos principais contribuintes para overdoses fatais e não fatais nos EUA na atualidade. Existem dois tipos de fentanil: o fentanil farmacêutico e o fabricado ilicitamente. Ambos são considerados opioides sintéticos. O farmacêutico é prescrito por médicos para tratar dores intensas, especialmente após cirurgias e para câncer em estágio avançado. No entanto, os casos mais recentes de overdose estão ligados ao fentanil fabricado ilicitamente.

No ano passado, cientistas da Faculdade de Agricultura da Universidade de Banja Luka na Bosnia e Herzegovina realizaram um experimento em condições de laboratório para verificar se o gel de babosa poderia ter implicações na germinação de sementes de cravina-barbatus (Dianthus barbatus), uma espécie de cravo da família Caryophyllaceae. A escolha da planta não foi ao acaso pois a semente da cravina tem baixo índice de germinação. A babosa é conhecida por ter substâncias conhecidas como aleloquímicos, que afetam o crescimento, sobrevivência e reprodução de outros organismos.

Embora muitos já saibam, é importante ressaltar que a enguia degustada na gastronomia espanhola é o alevino da enguia (Anguilla anguilla), um dos peixes mais estranhos que existem. Assim, é o único peixe que nasce no mar, mas decide viver nos rios. Além disso, até hoje ninguém conseguiu ver ou registrar como eles se reproduzem. Após o seu nascimento no Mar dos Sargaços, as enguias atravessam o Atlântico para chegar aos rios europeus sem que ninguém saiba o motivo de tão estranha migração. Outro fato curioso é que as enguias nascem fêmeas e com o tempo algumas delas mudam de sexo conforme a necessidade.

Estima-se que existam mais de um bilhão de veículos de passageiros no mundo. Imagine a quantidade de pneus que eventualmente serão descartados. Só no Brasil, estima-se que 450 mil toneladas de pneus são descartados todos os anos. Onde você acha que esses pneus vão parar? No nosso país sabemos mais ou menos o destino destes pneus. Sétimo produtor mundial de pneus de automóveis e quinto nos modelos para caminhões, o Brasil vendeu mais de 53,8 milhões de unidades somente em 2022, mas o relatório ambiental sobre pneus do IBAMA aponta que 461 mil toneladas de pneus em 2021 tiveram como destino a reciclagem.