![]() | Pela primeira vez no Mar da China Meridional, próximo à Ilha de Hainan, na China, cientistas jogaram uma vaca morta no mar e capturaram imagens de oito tubarões-dorminhocos (Somniosus pacificus) surgindo da escuridão e se revezando "educadamente" para se banquetear com a carcaça. O enorme tubarão de águas profundas, que em geral atinge 4 metros de comprimento, mas há registro de indivíduos com mais de 6 metros de comprimento, nunca havia sido filmado naquela região antes. |

Para capturar essas imagens sem precedentes, pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen e do Laboratório de Ciência e Engenharia Marinha do Sul de Guangdong deixaram uma carcaça de vaca cair a cerca de 1.627 metros de profundidade no fundo do mar e posicionaram câmeras para monitorá-la.
Para sua surpresa, os pesquisadores viram não apenas um, mas oito tubarões-dorminhocos-do-Pacífico aparecerem para se alimentar. O vídeo mostra até os tubarões aparentemente se revezando, como se estivessem em fila.
O comportamento educado do tubarão-dorminhoco na fila chamou a atenção dos cientistas. De acordo com um estudo recente, as imagens sugerem que os tubarões podem ter seguido uma ordem, aqueles que vinham de trás foram autorizados a se alimentar antes dos que já estavam perto da carcaça
Os tubarões maiores, com mais de 2,7 metros de comprimento, foram direto para a comida. Os menores foram mais cautelosos, nadando ao redor da carcaça antes de dar uma mordida.
Os pesquisadores afirmam ainda não saber por que os tubarões se comportaram dessa maneira e aparentemente se alinharam obedientemente para comer a carcaça.
Cientistas observaram padrões semelhantes quando tubarões se alimentam de carcaças de baleias flutuantes, mas também é possível que o primeiro tubarão simplesmente tenha se afastado para evitar um confronto com um tubarão maior.
Os tubarões-dorminhocos-do-Pacífico vivem a até 2.000 metros abaixo do nível do mar e preferem encostas e plataformas continentais. São predadores furtivos e necrófagos. Embora sejam geralmente encontrados nas águas mais frias do Pacífico Norte e do Ártico, esta filmagem mostra que a espécie pode viajar muito mais ao sul do que se sabia anteriormente.
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