Dr. Rev Mayers é um tatuador australiano com uma paixão para criar obras de arte carmesins incrivelmente detalhadas, usando nada além de sangue. Normal se lembrarmos da artista Vanessa Tiegs que decidiu criar arte com seu sangue menstrual, mas ainda que sejamos liberais com licenças artísticas a verdade é que apesar de belas as obras de Mayers resultam um pouco assustadoras.

As pinturas surrealistas do artista Jim Warren são velhas conhecidas da seção de Arte do MDig e hoje apresentamos mais uma série em curso intitulada Rasgando que retrata crianças e adultos rasgando a tela em um novo mundo de imaginação artística. As obras permitem uma ampla gama de interpretações à gosto de cada um. A tela rasgada parece ser um símbolo de libertação criativa. O mais interessante é que, a cada quadro,  Jim parece representar um avanço no desejo de atingir os sonhos de alguém, que pode ser você, eu... qualquer um.

Definitivamente os dedos não são a coisa mais esquisita que um artista pode usar como meio para realizar suas obras. Quem é que quando criança não lambuzou a mão de tinta e feliz rabiscou toda a parede como se estivesse desenhando um novo mundo que só existe na nossa inocente imaginação? Basta também zapear a categoria de Artes do nosso site, ali no menu a esquerda, para descobrir mais de um par de posts com artistas usando este meio, mas eu não tinha idéia que alguém poderia usar suas mãos para criar um trabalho tão detalhado.

Há pouco mais de um mês mostrávamos a arte colossal de Jin Denevan na areia da praia, hoje é a vez do artista de San Francisco Andres Amador, que se especializou na arte efêmera em praias de areia branca. Armado com diversos ancinhos de variados tamanhos e sua imaginação, Andres normalmente passa algumas horas em cada peça. Primeiro esboça o padrão, antes de fazer qualquer trabalho na areia, cujo resultado guarda a perspectiva e a visão global como um desafio constante.

O artista alemão Markus Reugels especializado em fotografia de alta velocidade e macro, sempre tem que ouvir a mesma pergunta: "Que ferramenta do Photoshop você usa para conseguir estes efeitos impressionantes?" Sua resposta também sempre é a mesma, uma e outra vez deve insistir que suas fotografias não são produtos da edição digital e que todos os tons e contrastes são naturalmente processados -de forma muito criativa- com a isolação dos baixos de faixas techno, que explico no parágrafo seguinte deste post:

Acho fascinante como alguns artistas conseguem transformar materiais rígidos impensáveis em obras de arte que ficam parecendo quase orgânicos. Vejam o caso de Kevin Iris, um artista que cria incríveis esculturas de árvores exclusivamente a partir de fios de alumínio. Auto-proclamado "treenut" Kevin vem fazendo este tipo de esculturas incrivelmente detalhadas nos últimos 23 anos. Suas obras variam na forma e tamanho, como se ele tentasse inspirar emoções diferentes com cada uma delas.

Nós já mostramos grandes exemplos artísticos de manipulação digital com dois elementos: fogo e água, agora é a vez do ar através da arte da fumaça. Para isso reunimos uma coleção impressionante de ilustrações que mostram como os artistas digitais podem mudar sua aparência assumindo formas diferentes, mas muito familiares a todos. Em sua próprias maneira original e engenhosa, eles nos permitem uma apreciação da singela beleza, mostrando que é possível transformar algo bastante comum em mágico, surreal, e até mesmo extraordinário.

Algumas semanas indicamos nos Links do Internauta um vídeo incrível que mostrava a artista malaia Hong Yi criando um retrato do jogador de basquete chinês Yao Ming, somente com uma bola de basquete e tinta vermelha. Agora ela ataca novamente, desta vez com uma interpretação realista do cantor taiwanês, Jay Chou, totalmente desenhado com manchas de café.

O artista Rob Surette é muito conhecido na gringolândia por seus quadros e por fazer espetáculos de pintura em tempo real -precursor do modismo do "speed painting", tão em voga atualmente no YouTube-, em geral de imagens religiosas, que ele chama de "hero art". Como não podia ser diferente, Rob é fascinado pelo pontilhismo e concluiu recentemente um retrato alucinante do Jesus ocidental com 24.790 alfinetes coloridos. O incrível trabalho de arte mede 5,5 x 4 metros, e tomou seis meses de trabalho do artista.

Em vez de jogar fora os CDs antigos, como a maioria de nós costumamos fazer, Sean Avery transforma as peças em esculturas incríveis que classifica como arte sustentável. Claro que você já deve ter visto CDs usados como enfeites antes, inclusive como espanta mosquitos, mas nada disso se compara ao que este cara faz.

Nascido em Yokohama, Japão, em 1953, Takanori Aiba faz esculturas em miniatura que se aproximam do incrível indescritível. O nível de detalhe e complexidade do seu trabalho é verdadeiramente alucinante. Cada escultura é como um mundo em miniatura, cheio de vida e histórias. Acredito que deva ser uma experiência única ver tais obras de bem perto. Abaixo você encontrará uma seleção de alguns dos trabalhos de Takanori, dos quais destaco aqueles que utilizam bonsais de forma complementar aos intricados labirintos criados pelo artista japonês.

O artista conceitual Francês Philippe Ramette cria retratos que desafiam a gravidade que parecem ser manipuladas digitalmente em algum programa de edição como o photoshop, mas que na realidade são elaborados utilizando inteligentemente estruturas pré-concebidas com algum tipo de suporte, que resultam em imagens com ângulos aparentemente impossíveis, ocultos por suas roupas ou pelo ângulo em que a foto é tirada. Sua obra tem fortes comparações com a do artista chinês Li Wei.