Banksy tomou o mundo da arte pública como se fosse uma enxurrada de uma chuva de verão ao longo dos últimos anos e praticamente todos estão familiarizados com seus trabalhos de rua. Pensando nisso o fotógrafo britânico Nick Stern tomou para si o trabalho de recriar algumas das obras mais conhecidas e controversas do famoso grafiteiro, usando pessoas reais. A série fotográfica intitulada You Are Not Banksy inclui oito fotos de personagens impecavelmente trajados posando com adereços cuidadosamente escolhidos contra cenários específicos que ecoam as obras de Banksy.

Usando coadores de tela simples e mãos muito firmes, o artista plástico e escultor Isaac Cordal cria rostos incríveis, usando suaves fontes de luz da rua para projetar figuras sensíveis nas calçadas. Uma obra única realizada pelo artista espanhol, que mora em Bruxelas, mas que usou as ruas de Londres para este projeto chamado Cement Bleak que utiliza uma ferramenta comum da cozinha.

Em Londres, a Galeria Hayward vem surpreendendo os visitantes assíduos dos circuitos culturais ao montar uma exposição integrada por nada mais que obras invisíveis e em branco, alguma delas bastante famosas na história da arte contemporânea. Ali é possível (não) encontrar, por exemplo, a "Escultura Invisível" de Andy Warhol -um pedestal vazio- e "Mil horas olhando" de Tom Friedman -a célebre folha de papel em branco que o artista ficou olhando durante 5 anos-.

Se dias atrás mostrávamos a criatividade de uma mãe preparado as bentō de seu filho, hoje é a vez de outra mãe tão ou mais criativa. Tudo começou com uma simples idéia de fazer um brinquedo reconhecível para um garoto de 4 anos de idade, com base em seu próprio desenho. Desde então a idéia explodiu para uma mãe que a transformou em um rentável negócio de artesanato caseiro. O Child's Own Studio já criou centenas de brinquedos para crianças ao redor do mundo com base em seus desenhos.

A artista californiano Kristen Cumings passa horas a fio reunindo obras de arte detalhadas de milhares de balas de goma coloridas. Não é necessário dizer que suas peças parecem ter um bom aspecto para comer, sobretudo para quem é viciado neste tipo de docinho, não paro enquanto não esvazio o pacote.

A criativa mãe Heather Sitarzewski decidiu no ano passado que deveria acrescentar um pouco de diversão na alimentação diária de seu filho ao estilo bentō como arte. Muitos dos lanches são feitos para parecer os personagens de desenhos animados mais populares que todos nós conhecemos e todos eles foram muito bem documentado em seu site Lunchbox Awesome. Ela explica que logo após ver estas marmitas japonesas, já pensou em fazê-las:

Não sei se conhecem Pawel Kuczynski. O cara é um artista polonês simplesmente genial especializado em ilustrações críticas e muito inteligentes. Nascido em 1976 em Szczecin, Pawel se formou em Artes pela Academia de Belas Artes de Poznan. Ele decidiu apostar na sátira crítica a parir de 2004 e já recebeu diferentes prêmios, quase uma centena de distinções desde então.

Na última vez que tentei usar o metrô em São Paulo, pela manhã, desisti de entrar quando passou a primeira composição. Pensei: "Não, este está muito cheio, vou no próximo...", mas o problema é que o próximo e o próximo e também o próximo sempre estava mais cheio, de forma que desisti e fui de táxi mesmo, Mas deu para notar que suas instalações ainda permaneciam bem cuidadas e limpas, não sei como está hoje. Ainda assim nem se compara em beleza a algumas estações de metrô pelo mundo.

Dr. Rev Mayers é um tatuador australiano com uma paixão para criar obras de arte carmesins incrivelmente detalhadas, usando nada além de sangue. Normal se lembrarmos da artista Vanessa Tiegs que decidiu criar arte com seu sangue menstrual, mas ainda que sejamos liberais com licenças artísticas a verdade é que apesar de belas as obras de Mayers resultam um pouco assustadoras.

As pinturas surrealistas do artista Jim Warren são velhas conhecidas da seção de Arte do MDig e hoje apresentamos mais uma série em curso intitulada Rasgando que retrata crianças e adultos rasgando a tela em um novo mundo de imaginação artística. As obras permitem uma ampla gama de interpretações à gosto de cada um. A tela rasgada parece ser um símbolo de libertação criativa. O mais interessante é que, a cada quadro,  Jim parece representar um avanço no desejo de atingir os sonhos de alguém, que pode ser você, eu... qualquer um.

Definitivamente os dedos não são a coisa mais esquisita que um artista pode usar como meio para realizar suas obras. Quem é que quando criança não lambuzou a mão de tinta e feliz rabiscou toda a parede como se estivesse desenhando um novo mundo que só existe na nossa inocente imaginação? Basta também zapear a categoria de Artes do nosso site, ali no menu a esquerda, para descobrir mais de um par de posts com artistas usando este meio, mas eu não tinha idéia que alguém poderia usar suas mãos para criar um trabalho tão detalhado.

Há pouco mais de um mês mostrávamos a arte colossal de Jin Denevan na areia da praia, hoje é a vez do artista de San Francisco Andres Amador, que se especializou na arte efêmera em praias de areia branca. Armado com diversos ancinhos de variados tamanhos e sua imaginação, Andres normalmente passa algumas horas em cada peça. Primeiro esboça o padrão, antes de fazer qualquer trabalho na areia, cujo resultado guarda a perspectiva e a visão global como um desafio constante.