Quando o cimento se popularizou no início do Século XIX trouxe consigo a técnica de criar azulejos com cimento branco peneirado misturado com corante. Eles representaram uma revolução nos pavimentos da sua época porque eram muito mais baratos, mais duráveis e mais fáceis de fabricar do que os anteriores revestimentos cerâmicos esmaltados à mão e, portanto, estavam mais universalmente disponíveis para as casas, e permitiam padrões decorativos profusos, sendo a sua idade de esplendor do final do século XIX a meados do século XX, antes de serem gradualmente substituídos por novas tecnologias.

Os artistas medievais não são conhecidos pela sua precisão realista. Eles rabiscavam coelhos assassinos nas margens de seus manuscritos e pintavam leões como felinos patetas e fazendo caretas. Mas se você já se pegou rindo das cabeças de homens furiosos em bebês humanos na arte medieval, não está sozinho: esses pintores queriam que os bebês se parecessem exatamente assim. O raciocínio, como todas as coisas artísticas na Idade Média, tem a ver com religião, nesse caso específico com a imagem de Jesus.

Na vila de Dien Phuong, na província de Quang Nam, no Vietnã, uma oficina próspera recebeu uma expansão impressionante com a ajuda dos arquitetos da Tropical Space, cujos escritórios estão localizados na cidade de Ho Chi Minh. Em 2016, a empresa de design sustentável foi contratada pelo artista local Lê Đức Hạ, ele próprio um ceramista de terracota, para projetar e construir um estúdio cúbico na forma de uma estrutura arejada de tijolos de sete metros quadrados situada entre jardins geométricos às margens do rio Thu Bon.

Durante toda a sua vida, minha mãe queria visitar o Louvre só para ver a Mona Lisa. Então não fiquei surpreso que ela quisesse ficar na longa fila para ver o famoso quadro de Leonardo da Vinci, de 1503, durante os poucos segundos que teríamos para tirar fotos e selfies com a pintura. A cara de decepção da minha mãe, ao ver aquele quadrinho mixuruca a uma distância considerável de uns 4 metros, não teve preço. - "Que bosta!", disse ela. Esta experiência é muitas vezes irritante e decepcionante para a maioria dos turistas que visita o museu francês.

Os murais podem trazer nova vida aos espaços mais comuns. Uma artista conhecida apenas pelo pseudônimo de relief_muralart na cena internética prova isso repetidamente, transformando grandes paredes em maravilhosas composições artísticas. Utilizando uma variedade de materiais, como gesso e tinta, a artista supostamente radicada na China leva os espectadores numa viagem visual espetacular. Em uma declaração no Instagram, a muralista convida os internautas a juntar-se a ela enquanto explora o mundo do design de paredes e dá vida à criatividade das maneiras mais exclusivas e inspiradoras.

Arqueólogos em Pompéia descobriram uma antiga sala de jantar adornada com uma série de afrescos impressionantes, cada um representando um par de personagens mitológicos associados à Guerra de Tróia. Medindo cerca de 15 metros de comprimento e 6 metros de largura, o espaço "espetacular" apresenta piso de mosaico feito com mais de um milhão de minúsculos azulejos brancos. Um dos afrescos retrata a lendária Helena de Troia e Páris, cuja fuga desencadeou a série de eventos que levaram à Guerra de Tróia.

Os dois tanggus (tambores) mais antigos encontrados na China remontam a dinastia Zia, a primeira dinastia chinesa, há aproximadamente 4.000 anos. Eles foram encontrados perto do Rio Amarelo, em um lugar chamado Taosi. Na sua época, ele tinha uma película na abertura superior e era pintado de vermelho, como muitas vezes continuam a ser os tambores da China. De acordo com escritos antigos, o sangue humano era esfregado em tambores para fins mágicos, mas a coloração desse tambor antigo vinha de outra fonte.

Em todas as culturas e gerações, os porcos inspiraram os humanos a grandes alturas na arte e na narração de histórias. Isso começou mais cedo do que você imagina. Arqueólogos descobriram recentemente uma pintura de um porco em uma caverna em Sulawesi, na Indonésia, que remonta a pelo menos 45.500 anos, tornando-a a mais antiga peça de arte não-abstrata já encontrada. Acredita-se que a espécie na pintura seja um porco-verrucoso-de-Sulawesi (Babyrousa babyrussa), comumente conhecido como babirussa ou porco-veado.

No início do século XVI, o mestre renascentista Michelangelo rabiscou um simples pedaço de papel, que tem apenas algumas linhas, representa um bloco de mármore com a palavra símile (italiano para "semelhante"). No início deste mês, aquele desenho de 4,6 x 6 centímetro foi vendido na casa de leilões Christie por US$ 201.600 (1.033.000 reais), mais de 30 vezes sua estimativa baixa de US$ 6.000. Os esboços e pequenos bilhetes de Michelangelo há muito alcançam preços exorbitantes em leilões.

No século VII, o papel chinês foi introduzido no Japão através da Península Coreana, e os japoneses desenvolveram o washi melhorando o método de fabricação de papel no período Heian. O washi de qualidade superior é processado manualmente usando fibras da casca interna de uma arbusto japonês chamado gampi ou passerina (Wikstroemia indica) ou do arbusto mitsumata (Edgeworthia chrysantha). Mas comumente ele é mais feito com o kōzo, amoreira-de-papel (Broussonetia papyrifera).

Quando ainda era estudante universitário, o físico belga Joseph Plateau notou em alguns experimentos iniciais que, ao olhar de uma pequena distância para duas rodas dentadas concêntricas que giravam rapidamente em direções opostas, produzia-se a ilusão de ótica de uma roda imóvel. Mais tarde, ele leu um artigo que abordavam a mesma ilusão. Joseph decidiu investigar mais o fenômeno e mais tarde publicou suas descobertas na "Correspondance Mathématique et Physique em 1828. Em uma carta ao mesmo periódico científico datada de 5 de dezembro de 1829, ele apresentou seu anortoscópio, um disco que gira um imagem anamórfica em uma imagem normal quando é girada rapidamente.

Há pelo menos dois anos é possível tropeçar em um post viral compartilhado ad nauseam por usuários de redes sociais onde afirmam que uma foto mostra o rosto da mulher que serviu de modelo para a Estátua da Liberdade. O post identifica falsamente a mulher como Isabelle Boyer-Singer, viúva do inventor da máquina de costura Singer. Bom, essa imagem ainda continua circulando na internet com a mesma legenda, mas não é uma fotografia de Isabelle. De fato, nem é uma fotografia. Foi criada pelo fotógrafo Bas Uterwijk em 2021, como parte da série "Retratos de IA" de figuras históricas.