O tilacino, mais popularmente conhecido como lobo-da-Tasmânia (ou tigre-da-Tasmânia em outros idiomas), era um predador da Austrália e Tasmânia antes de sua extinção no início do século 20. Apesar de sua semelhança superficial com um cão de grande porte, o tilacino era realmente um marsupial, sem relação com os caninos, cujas características semelhantes a de um cão emergiram conforme ele evoluiu para preencher um nicho ecológico semelhante ao dos lobos. Instantaneamente reconhecível por suas listras distintivas, o tilacino também contava com uma bolsa abdominal semelhante a de um canguru.

Em agosto de 1945, o presidente dos EUA, Harry Truman, ordenava um ataque nuclear contra o Japão: no dia 6 lançaram a Little Boy sobre Hiroshima e no dia 9 a Fat Man sobre Nagasaki. Estima-se que no final de 1945, as bombas tinham matado mais de 160.000 pessoas em Hiroshima e ao redor de 80.000 em Nagasaki, ainda que só a metade faleceu nos dias dos bombardeios. Entre as vítimas, 20% morreram por lesões ou doenças atribuídas ao envenenamento pela radiação.

Muitos devem conhecer a história de Helen Keller, mas eu vou escrever um pequeno prefácio para dar contexto ao raro vídeo apresentado no centro deste post. Hellen nasceu em 1880 e, devido a escarlatina, ficou cega e surda antes de completar dois anos. A pequena foi condenada a viver em uma reclusão perpétua de breu e de silêncio pelo resto de sua vida, antes mesmo de aprender a se comunicar, de entender a sua situação e até a sua própria existência. Isso fez com que ela se tornasse uma criança irritadiça e violenta.

Durante a Grande Depressão, um modismo bizarro e pouco conhecido surgiu nos Estados Unidos: eram as maratonas de dança. Nós já falamos sobre este assunto de forma bem detalhada no post "Dançando até cair nas maratonas de dança dos anos 1920-1930", mas voltamos a ele depois de receber a dica de uma espetacular coleção de fotos que reproduz os estranhos e penosos concurso naquele conturbado período na vida dos americanos.

A vida da jovem Yevdokiya Zavaliy mudou radicalmente no verão de 1941, quando, com apenas 17 anos, os nazistas bombardearam e ocuparam seu povoado, Mykolaiv, na Ucrânia. Todos os habitantes correram em pânico procurando um esconderijo. Foi quando Yevdokiya topou com um soldado soviético ferido por estilhaços de metralhadora. Sem pestanejar a ainda adolescente entrou em uma casa e rasgou alguns lençóis com os quais deteve a hemorragia daquele soldado.

Eu particularmente detesto o termo "pau de selfie", será que não teria sido melhor "acionador de selfie"ou "suporte de selfie"; mas no caso específico da foto que ilustra este post tem que ser mesmo pau de selfie. Este adorável casal de suecos, Helmer e Naemi Larsson, fotografando-se no final de 1934, não estavam conscientes de que o divertido momento que estavam protagonizando passaria a ser considerado histórico quase 100 anos depois.

Com apenas três anos de idade, as gêmeas idênticas Gibbons começaram a recusar a comunicação e socialização com outras pessoas, desenvolvendo uma linguagem própria que era imcompreensível até mesmo para seus pais. Unidas por um mundo estranho, bizarro e cheio de segredos, as meninas cresceram sob grande deboche e assédio escolar, o que contribuiu ainda mais a seu isolamento. Só seus diários e obras literárias perturbadoras ligavam as meninas de alguma forma com a realidade. A imprensa as apelidou de "as gêmeas silenciosas" devido a sua estranha forma de comunicação.

Há quase 50 anos, quando ainda não existia a internet e os blogs nem pensavam em nascer, as notícias curiosas e virais eram impressas em papel. Cada noticiário, jornal e revista tinha sua seção de notícias curiosas, histórias insólitas e acontecimentos misteriosos. Eram parcos em fotografias e material gráfico, mas muito ricos na narração que detalhava com muito cuidado e zelo todo o ocorrido. Dentre todas as revistas da época ninguém dominou a arte de contar histórias curiosas como a Reader's Digest, a revista de variedades mais famosa que já existiu e cuja edição mensal era aguardada com ansiedade por todo bom curioso.

Os espanhóis são um dos povos com maior riqueza cultural da Europa e fazem questão de preservá-las com festas tradicionais que pululam por todo o país. Algumas, como a guerra de ratos, pulo sobre bebês, a festa dos gansos, as touradas, são bem estúpidas e dispensáveis, mas a dos legionários de Málaga, que chegam de Melilla, enclave espanhol no norte da África, para transportar a figura de madeira do Cristo de la Buena Muerte, na procissão de quinta-feira santa, enquanto cantam "O Noivo da Morte", não é qualquer coisa menos que visualmente deslumbrante.

Hoje é um daqueles dias que a gente deve consultar muito bem as fontes para verificar a veracidade da notícia na Web. Uma jornada divertida em que quase todo tipo de brincadeira relacionada com a mentira é permitida e que devemos apanhar com pinças todas as informações "raras" dos meios e marcas internacionais, mesmo os mais conceituados. O MDig já participou bastante dessa brincadeira do "Dia da Mentira" anos atrás, mas como se costuma dizer, qualquer tempo passado foi melhor e nos cansamos um pouco por causa das reclamações e mimimização que tomou conta do mundo.

Conheça Arunachalam Muruganantham, um empreendedor social premiado de Coimbatore, Índia, mais conhecido como "homem-menstruação". Profundamente perturbado com as práticas anti-higiênicas relacionadas à menstruação das mulheres na Índia rural, Arunachalam tomou para si a tarefa de encontrar uma solução para o problema. Depois de vários anos de trabalho duro, ele inventou uma máquina que as mulheres podem usar para produzir seus próprios absorventes higiênicos, por menos de um terço do custo dos comerciais.

Colorizar fotos preto e branco é uma arte que exige um profundo trabalho de pesquisa, análise de cada objeto para fazer com que pareça o mais realista possível. Muitas vezes há que ter o conhecimento histórico para valorizar e preservar todos os detalhes de cada cena. É um processo complexo capaz de transportar o espectador para dentro da fotografia colorizada, permitindo com que tenha a sensação de que o episódio é tão recente quanto a vivacidade das suas cores.