Em 1971, Philip Zimbardo, professor de Psicologia da Universidade de Stanford, desenhou um polêmico experimento. Ele queria entender o que induzia as pessoas a serem seduzidas por atitudes violentas, bem como suas justificativas psicológicas. Zimbardo achava que a linha que todos nós gostamos de traçar entre nós, pessoas boas, e os outros, pessoas malvadas, não era assim tão inflexível e sólida como insistimos em pensar. Mais tarde ele chamou este impulso que fortuitamente nos impele a cruzar esse tênue limiar de Efeito Lúcifer.

Os Choctaw, um povo nativo americano do sudeste dos Estados Unidos, atual território do Mississipi, foram os primeiros índios que sofreram o translado forçado, dissimulado de acordo amistoso, às reservas indígenas. Em 1830, o Congresso dos EUA aprovou o Tratado de Dancing Rabbit Creek, um projeto pessoal do presidente Andrew Jackson, que consistia na cessão dos 11 milhões de acres da nação Choctaw em troca de 15 milhões de acres no território do atual Oklahoma.

Que expressão fizeram os índios quando viram pela primeira vez Cristóvão Colombo e sua troupe na costa das ilhas das Caraíbas? A história imortalizou um encontro solene, com trocas de espelhos e bugigangas, mas é mais provável que os índios tenham levado um tremendo susto, provavelmente igual a deste pobre habitante das terras altas da Nova Guiné que quando viu pela primeira vez um homem branco na vida. Ficou estarrecido e paralisado de medo achando que se tratava de um deus, um espírito ou uma criatura fantasmal.

Nós já escrevemos um post sobre Robert Wadlow em 2009, intitulado "O homem que atingiu os 2,74 m de altura", mas as fotos do antigo artigo não faziam justiça ao homem mais alto da história. Ele nasceu em um 22 de fevereiro de 1918, como um bebê perfeitamente normal de 3,90 kg e 49 centímetros, em Alton, Illinois (EUA), para a alegria de seus pais Harold e Addie Wadlow. Mas no seu primeiro aniversário, Robert já pesava 20 kg e media pouco mais de 1 metro, quando o normal seria não mais que 70 centímetros.

O 3 e o 6 de agosto de 1945 são datas que viverão para sempre na memória coletiva: nas respectivas datas, Harry S. Truman, então presidente de Estados Unidos, autorizou o uso de bombas atômicas sobre populações majoritariamente civis nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em uma das estratégias bélicas mais controversas da História. A decisão cobrou a vida de 129 mil e 246 mil pessoas nas respectivas datas, e deu origem a era nuclear.

Por trás de todas as guerras há milhares de histórias de sofrimento, morte e desgraça. Esposas, maridos, filhos, pais... tiveram que resignar-se ante a perda de um ser querido. ou não, como foi o caso da russa Maria Vasilyevna Oktyabrskaya, que perdeu seu marido durante a Segunda Guerra Mundial e decidiu não ficar chorando a perda. A mulher usou todos os seus recursos para se vingar dos alemães.

Berlin Channel é uma das sensações do momento no Youtube. Trata-se de um canal que conseguiu resgatar material audiovisual da capital alemã de um período que, para além de ser importante na história local, é chave no destino de todo ocidente: os anos prévios e posteriores à Segunda Guerra Mundial. Nos clipes podemos ver -inclusive em cor- como era Berlim em 1936, já com Adolf Hitler no poder, mas antes das bombas aliadas.

Uma das crenças da ideologia nazista era a superioridade da raça ariana, mantendo a "higiene racial" mediante a eugenesia -a melhoria dos traços hereditários humanos mediante várias formas de intervenção, como a eliminação ou a esterilização, por exemplo. Esta ideia não foi original dos nazistas senão dos suecos, essa sociedade considerada paradigmática e exemplar, mas que também tem podres históricos.

Eu jamais vou me cansar de elogiar e me encantar com estas fotografias restauradas e reimaginadas que mudam a forma em que percebemos o passado. Já que vivemos a era do excesso de informação da imagem e do vídeo, nossa lembrança é amplamente colorida, e uma imagem em preto e branco quase parece de um outro mundo ou de que a vida de nossos antepassados era chata e em tons váriados de cinza lúgubre e triste. Não obstante, através do processo de colorização, esse mundo se torna mais familiar, mais ontem, mais fácil de imaginar e de se conectar com ele.

O que tem a ver um dos maiores tiranos da humanidade com um ícone do pacifismo? Tudo começou por uma petição que nunca foi escutada e que poderia ter alterado a humanidade. Em 23 de julho de 1939, Mahatma Gandhi escreveu uma carta a Adolf Hitler. Pedia-lhe, da maneira mais atenta, que evitasse a Segunda Guerra Mundial e fizesse o possível para evitar o início de um conflito armado que poderia causar a morte de milhões de pessoas, como desgraçadamente acabou acontecendo.

O século 20 testemunhou alguns eventos fantásticos e grandes passos para a assunção da humanidade. No entanto, também viu o pior que o ser humano pode produzir: a morte numa escala sem precedentes na história mundial. E ainda que hoje o mundo só se recorde das vítimas da chamada "solução final", a história da humanidade presenciou outros casos de genocídio, atos atrozes perpetrados com a intenção de destruir um grupo por motivos muitas vezes banais como a etnia, a religião, o orgulho próprio ou o expansionismo.

A Tchecoslováquia foi ocupada pela Alemanha nazista em abril de 1939, mas em 27 de maio de 1942, após passar alguns dias em sua casa de campo, o terrível oficial nazista alemão de alta patente e do protetorado nazista da Boêmia e Moravia, Reinhard Heydrich, estava sendo conduzido para o seu escritório em Praga, quando foi emboscado por soldados tchecos treinados por britânicos. Um ataque fatal com granadas que deixou Reinhard gravemente ferido, resultando em sua morte por septicemia oito dias depois.