O MDig está on-line (com este nome) há quase 12 anos. Estamos no seleto rol dos blogs mais antigos e funcionais do país. Tudo isso não foi à toa, o MDig foi um precursor das redes sociais com o Amigos do MDig, antes do Orkut. Com atualizações diárias durante todo este tempo, o blog se pagava com a receita advinda da publicidade, mas a crise nos alcançou, a publicidade minguou e há pelo menos um ano que eu, Luisão, estou tendo que pagar para blogar. Para que as atividades do site não se encerrem, alguns amigos sugeriram buscar ajuda on-line.

Neste ínterim todo já devem saber que a Hope For Paws é uma associação sem fins lucrativos que se dedica ao resgate e reabilitação de cães abandonados que vivem nas ruas, com o conseguinte perigo que supõe para eles e para os demais. Esta cadelinha, que foi nomeada Bethany, estava muito doente, com sarna e outras infecções e, se ninguém tivesse intervindo, seu destino teria sido, irremediavelmente, a morte. Por sorte, alguém avisou os voluntários que conseguiram levá-la a suas instalações para lhe dar os cuidados médicos e afetuosos que precisava.

A divulgação recente do preço do novo console de jogos da Sony no país desagradou a deus e todo mundo, que estavam esperando comprar o aparelho quando ele chegasse ao Brasil, em 29 de novembro. O PlayStation 4 vai custar absurdos R$ 3.999, quase R$ 1.600 a mais que o console na Argentina, que era o mais caro do mundo até pouco tempo atrás. (Brasil!!!) A reação negativa das pessoas tomou conta das redes sociais, mas também serviu a um bom propósito. Quer saber qual?

A pergunta da semana é mais um alerta do que uma curiosidade. Todos devem lembrar que em agosto passado o Tribunal Regional Federal da 1ª Região divulgou decisão unânime, determinando que as empresas de telefonia celular não podiam mais determinar um prazo de validade para os créditos dos celulares pré-pagos. Dessa forma, todas as cláusulas de contratos de telefonia que definem ou arbitram algum tipo de limite, além de normas abusivas que estipulavam o bloqueio dos créditos, passariam a ser nulas.

O recentemente falecido programador e hacktivista Aaron Swartz abraçou a causa de liberar o conhecimento científico para a humanidade. Aaron estava sendo incriminado por utilizar a rede do MIT para colocar na nuvem da Internet centenas de milhares de publicações científicas e torná-las disponíveis gratuitamente. Isto e a minuciosa vigilância de agências de inteligência americanas, segundo amigos e familiares, levou a Aaron ao suicídio (alguns inclusive teorizam que foi assassinado).

Ao longo da história ficamos sabendo de um monte de agoureiros que preconizaram o fim do mundo de forma iminente. Uns foram tachados de bobos, outros queimados como hereges e uns poucos tratados como reis. Todos falharam miseravelmente em suas predições. E depois de amanhã não deverá ser diferente, apesar de que os antes alarmistas do apocalipse maia, agora mais comedidos pregam um novo discurso de que a partir da próxima sexta feira, no 13º baktun, o mundo enfrentará mudanças radicais. (alguma novidade?)

Dias atrás a simples menção da palavra "gordo" fez soar o alarme nos comentários de que eu estava sendo preconceituoso. Mas não... na verdade acho que é mais um caso do conceito ruim invadindo a palavra de forma a que seu uso seja, por correção política, abdicado. "Gordo", para mim, nunca suscitou um insulto -é uma palavra comum para designar alguém acima do peso-, mas uma situação dias atrás me deixou um pouco incomodado e me fez pensar melhor no assunto, que conto logo após o obeso salto.