Quando Ian Davis tinha só 17 anos, construiu uma prótese mioelétrica de braço e uma mão para um projeto de escola secundária. Quase 30 anos depois, continua utilizando tudo o que aprendeu, mas desta vez para seu próprio benefício, após ter amputado quatro dedos em sua mão esquerda em 2018. Sua prótese, desenhada e construída por ele mesmo, é assombrosamente realista e funcional, apesar de não conter nenhum tipo de eletrônica.

Um redditor lituano de 17 anos muito astuto, chamado Simas1014, compartilhou o modelo mecânico realista de um carro de madeira que ele projetou e construiu em cerca de 300 horas e ao longo de 6 meses com um orçamento de aproximadamente 35 dólares. Os vídeos que você irá ver neste post são o resultado de um projeto de física da escola e seria um crime se ele não tirou um 10, pois até a embreagem do carro funciona. Segundo dica do amigo Rusmea, via Facebook, Simas, de fato, trabalha com madeira desde os 4 anos.

Merlin Sheldrake, um biólogo e doutor em ecologia da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, encontrou a melhor maneira de promover seu mais recente livro sobre cogumelos, deixando que estes organismos crescessem entre as folhas de um das cópias de sua obra. Logo os colheu e os comeu. Sheldrake compartilhou na semana passada um vídeo mostrando como seu livro, "Vida emaranhada", tinha ficado depois de ser devorado ao longo de três semanas por cogumelos do gênero pleurotus.

Jonna Jinton é uma bela jovem blogueira e fotógrafa conhecida por fazer uma chamada escandinava antiga e assombrosa chamada "kulning", para chamar um rebanho de gado do pasto. A antiga técnica de canto era usada por mulheres na Península Escandinava desde tempos imemoriais, principalmente para chamar rebanhos de pastos de montanha, mas também como uma forma de comunicação, já que seus sons de alta frequência podiam ser ouvidos a longas distâncias.

Quando falamos de viagens no tempo é difícil não lembrar de alguma imagem icônica da cultura popular. Talvez a mais popular seja de Marty McFly e Doc Brown, mas enquanto ir ao passado e tentar mudá-lo é bastante complicado, ao menos até que não tenhamos um capacitor de fluxo, a verdade é que sim é possível viajar a diferentes velocidades para o futuro. Um exemplo disso podemos encontrar em algo cotidiano e real: os satélites do Sistema de Posicionamento Global, cujos relógios adiantam alguns microssegundos em um período de 24 horas em relação aos relógios na Terra.

O clipe que ilustra este artigo foi gravado faz muito tempo, em 1947, e por aquele então não tinha nada nem remotamente parecido à tecnologia que dispomos hoje. Trata-se do filme "Télévision œil de demain", e surpreende pela exatidão com a qual parecia estar predizendo nossa vício às telas dos telefones. O filme tratava, como tema de fundo, o futuro imaginado da televisão, uma obra baseada em uma premissa do autor de ficção científica René Barjavel e dirigida por J.K. Raymond-Millet.

Cientistas da Universidade do Norte da Columbia Britânica e da Universidade de Waterloo, no Canadá, identificaram um novo gorjeio que se tornou comum entre os pardais-de-garganta-branca ("Zonotrichia albicolis") em todo o território canadense, de acordo a um estudo publicado ontem (02/07) na revista Current Biology. Segundo a pesquisa, o tradicional canto dos pardais, caracterizado por uma terminação de três notas, foi substituído por uma nova variante de duas notas em um período de 20 anos, o que representa um fato "sem precedentes".

A cratera Korolev é um dos lugares mais fascinantes de Marte porque é dos poucos que tem água congelada de maneira permanente. Este vídeo nos permite dar um passeio à vista de pássaro sobre sua localização e foi feito a partir de imagens reais tomadas pela sonda Mars Express da ESA. Em 2018, a câmera estereoscópica de alta resolução da sonda (HRSC por suas siglas em inglês) fez uma espetacular imagem composta da cratera em que cada pixel corresponde a um área de 21 x 21 metros. Sim, a depressão da cratera é enorme.

Um novo estudo dos laboratórios de pesquisa da Disney conseguiu um avanço considerável para um futuro em que os deepfakes, no que se refere à substituição do rosto de uma pessoa por outro, possam ser utilizados em projetos comerciais como filmes e séries de televisão. O estudo foi um trabalho conjunto dos laboratórios da Disney Research e da Escola politécnica federal de Zurique (ETH). O avanço consiste principalmente em um incremento da resolução dos resultados de um deepfake até um megapixel, o que permite que a nova imagem seja mais nítida e detalhada.

Uma pesquisa publicada ontem, segunda-feira (29/06) examinou por que as chamadas serpentes voadoras usam a ondulação o ar, já que querem determinar se este método constitui uma estratégia de controle de vôo ou, pelo contrário, é um vestígio comportamental não funcional de ondulação lateral. Os cientistas queriam averiguar se estas cobras imitam no ar os mesmos movimentos que realizam no chão ou se trata de um vestígio de um comportamento passado, ou ainda de uma estratégia desenvolvida para que possam adejar.

A imensa variedade de ondas que brotam das estrelas não pode ser limitada ao espectro visível, também não o infravermelho, nem muito menos com raios X. Vale a pena acelerar um pouco algumas destas ondas para que sejam perceptíveis ao ouvido humano, algo que foi comprovado pelo projeto Starsounds ao gravar um fragmento do que poderia ser uma sinfonia estelar. Nesse sentido, o compositor e produtor musical britânico, Brian Eno, arranjou as ondas acústicas a partir da biblioteca de sons espaciais recolhida faz mais de uma década pelo astrofísico armênio-espanhol Garik Israelian.

Especialista em montagens de vídeo e restauração de fotografias históricas, Matt Loughrey decidiu editar filmes gravados faz mais de um século, com um resultado que os fazem parecer vídeos gravados com câmeras de alta resolução de nosso tempo. Para isso insere nas antigas gravações milhares de novos quadros gerados por um algoritmo de inteligência artificial (IA). Desta maneira, consegue preencher a informação visual inexistente ou manchada pelo tempo entre os fotogramas originais.