Mulher doa rim para sua chefe e é demitida

Veja só que grandessíssima fdp! Debbie Stevens, 47 anos, uma mãe de dois divorciada, de Long Island (EUA), doou seu rim para ajudar sua chefe. A gente então pensa que o mínimo que ela poderia receber em troca seria um pouco de gratidão, mas foi prontamente demitida. O comportamento da chefe em questão realmente parece insondável. Debbie alega agora que estava sendo usada por sua chefe de 61 anos, Jackie Brucia.

Debbie e Jackie se conheceram como colegas de trabalho em uma empresa automotiva. Na época, Debbie era uma assistente administrativa, enquanto Jackie já era uma das chefes da empresa. Mais tarde, Debbie deixou a companhia em junho de 2010 e se mudou para a Flórida, mas encontrou Jackie novamente em uma visita a Long Island. Foi então que ficou sabendo da doença e da dificuldade de Jackie em encontrar um doador de rim. Como uma pessoa naturalmente generosa, Debbie se ofereceu para doar seu rim quando surgiu a necessidade. No que Jackie teria respondido:

- "Nunca se sabe, talvez eu tenha mesmo que aceitar a oferta."

Poucos meses depois, Debbie mudou-se de volta para Long Island e contatou Jackie se poderia voltar a seu antigo emprego. Dentro de poucas semanas ela foi recontratada, desta vez para trabalhar sob as ordens de Jackie. Depois de dois meses, em janeiro 2011, Brucia chamou Debbie em seu escritório e perguntou-lhe se a oferta para o rim ainda estava de pé.

- "Ela era minha chefe, eu a respeitava e de forma alguma queria vê-la morta", disse Debbie mais tarde aos meios de comunicação. Mas agora ela percebe que Jackie só estava preparando seu plano de backup. Debbie então doou o seu rim para outra pessoa em St.Louis, de modo que Jackie subisse na lista de espera e recebeu o transplante dela a partir de San Francisco.

Após o procedimento, Debbie teve fortes dores, desconforto nas pernas e problemas digestivos. No entanto, foi pressionada a voltar a trabalhar apenas três semanas após a cirurgia. Quando finalmente voltou ao serviço em 6 de setembro de 2011, notou que ainda não estava muito bem de saúde, até mesmo sua chefe ainda estava se recuperando em casa. Três dias depois, estava tão mal que teve que voltar para casa. Foi então que recebeu um telefonema repreensivo de Jackie. Suas palavras foram:

- "Você não pode ir e vir quando quiser moça. As pessoas vão pensar que você está recebendo um tratamento especial na empresa e isso não é certo, Trate de voltar logo pra o serviço".

Depois que Jackie voltou ao trabalho, passou a criticar Debbie em frente de seus colegas de trabalho o tempo todo. Sem aguentar mais a pressão, Debbie enviou uma carta a seus empregadores contando o que estava acontecendo, foi rapidamente demitida por Jackie.

Agora os advogados de Debbie planejam abrir um processo de discriminação contra a empresa.

- "Jackie acha que o mundo gira em torno dela e quer que todo mundo beije seus pés", diz um dos advogados. Apesar da amarga experiência, Debbie não lamenta o que ela fez.

- "Eu não me arrependo do que fiz, mas porque salvou a vida de um homem no Missouri".

Via | New York Post.