Mulher abre loja de carinhos e não consegue atender a demanda para dormir de conchinha (7 fotos)

O problema da solidão é cada vez mais aparente. Esta mulher do estado americano do Oregon está pagando suas contas com o carinho que ela troca com as pessoas durante todo o dia. Pode não parecer grande escolha de carreira, mas, acredite ou não, Samantha Hess, 30 anos, está fazendo um renda considerável com o negócio de abraços. Apenas uma semana depois que ela abriu sua loja, "Cuddle Up To Me", já tem um número de pedidos tão gritante quanto 10.000 clientes na fila.

Samantha cobra de seus clientes, acima de 18 anos de idade, 2,50 reais por minuto de afagos em um dos quatro quartos temáticos de sua loja. Ela também fornece serviços remotos em locais de escolha de seus clientes, que então devem assumir o custo de translado. Samantha chama isso de método de terapia autodidata, através do qual ela ajuda as pessoas a se sentirem amadas e confortáveis com o contato físico. Mas o aconchego é estritamente platônico, é claro, e ela assina um acordo com seus clientes para serem educados, corteses e para que mantenham suas roupas durante todo o tempo.

- "Não há nenhum upgrade nem serviços adicionais", insistiu Samantha. - "Eu não estou interessada nisso. Meu negócio é sobre fazer as pessoas se sentirem dignas de quem elas são. Eu adoro fazer com que as pessoas saibam que são aceitas, e que não vão mais ficar sozinhas".

Uma sessão típica de carinhos com Samantha dura uma hora, mas os clientes são bem-vindos para marcar consultas tão curtas como 15 minutos, e até um máximo de cinco horas. Há 6 posições diferentes para escolher, tanto em uma cama ou um sofá.

Ela disse que o sofá ajuda as pessoas que ainda não estão muito confortáveis com um toque e não sabem como incorporá-lo em seu mundo. Às vezes, ela nem toca em seus clientes, apenas senta perto deles e lê alguma coisa em voz alta.

- "Cada pessoa começa a orientar a sua própria sessão dessa maneira", explicou ela.

E por razões de segurança, todos os quartos estão equipados com câmeras e todas as sessões são gravadas em caso de mau comportamento. Ela também fornece uma consulta para novos clientes antes que as sessões de carinhos comecem.

Embora ela tenha aberto a "Cuddle Up To Me" há apenas uma semana, Samantha trabalha como "chamegueira" (ou "abraçadora", sei lá?!?) profissional desde junho do ano passado.

- "Eu fiz centenas e centenas de sessões", disse ela. - "Minha clientela varia muito. Tenho clientes que são obesos, que têm esclerose lateral amiotrófica ou membros amputados. Algumas pessoas simplesmente saíram de relações ou são divorciados. É uma espécie de ninguém e todo mundo. Enquanto alguns clientes falam muito, outros preferem não pronunciar uma palavra".

Para ajudá-la com a crescente demanda por afagos, Samantha contratou três outras mulheres para trabalhar na loja. Elas tiveram que passar por um rígido programa de treinamento de chamego de 40 horas que ela mesma desenvolveu, antes de começarem a trabalhar com os clientes.

- "O programa de treinamento ensina sobre que tipos de posições são apropriadas para este serviço, como orientar as sessões, como obter os instintos certos sobre quem o cliente certo para nós", explicou ela.

Apesar de ter ajuda na loja, Samantha teve tantos pedidos que muitas vezes ela trabalha mais de 12 horas por dia. Na verdade, os clientes precisam ligar com semanas de antecedência se quiserem o serviço de carinho da "Cuddle Up To Me".

Este não é o primeiro negócio baseado em carinho que escrevo no MDig. Um par de anos atrás, falei sobre o estranho Bar do Chamego Japonês que oferece aos seus clientes a chance de dormir (literalmente) nos braços de meninas. Aconteceu também uma oficina de carinhos em Londres, onde os participantes se abraçavam como se não houvesse uma manhã. Mas o primeiro caso foi de uma tal Jacqueline Samuel, pioneira no crescente negócio de abraços, que cobra 60 dólares a hora para dormir de conchinha. E você aí se matando de trabalhar!

Fonte: Business Insider.