Saibamos tocá-lo ou não, todos já ouvimos falar alguma vez dos míticos violinos Stradivarius. Os instrumentos fabricados pelo artesão italiano Antonio Stradivari em 1700 têm uma qualidade especial. O problema é que ninguém em realidade sabe qual é. Se você perguntar a uma violinista experiente como Michelle Kim, da Orquestra Filarmônica de Nova York, fará um longo e apaixonado discurso sobre a qualidade doce, mas ao mesmo tempo poderosa dos instrumentos, conhecidos familiarmente como "strads", mas suas alegações são vagas para incultos em música.

O violino Stradivarius é um dos instrumentos musicais mais cobiçados do mundo, com peças que chegam a milhões em leilão. Um novo recorde pode ser quebrado em breve, em parte por causa de "O Mágico de Oz", de 1939, e essa quantia é da ordem de US $ 20 milhões. A afiliação com o filme clássico é apenas uma das razões pelas quais o violino é tão desejável. Oficialmente conhecido como "da Vinci, Ex-Seidel", o instrumento foi criado em 1714 por Antonio Stradivari e posteriormente passou a ser propriedade do famoso virtuoso violinista russo Toscha Seidel.

Por que um violino da mítica marca Stradivarius é tão caro? Obviamente, faz sentido que um violino de 1794 tenha valor por sua antiguidade, mas há algo mais? O violinista Rob Landes põe a prova o som de violinos de vários preços. Seria você capaz de distingui-los? A comparação realizada por Rob começa com um humilde violino de 62 dólares (uns 200 reais) comprado on-line na Amazon. Estes são os outros modelos usado por Rob para fazer a comparação:

Em seu influente ensaio de 1936, "A Obra de Arte na Era da Reprodução Mecânica", o crítico Walter Benjamin usou a palavra "aura" para descrever a "presença de uma obra de arte no tempo e no espaço", uma explicação da emoção, ou calafrio, quando estamos diante de um Jackson Pollock, digamos, ou de um Michelangelo, em vez de uma fotografia do mesmo. Escrevendo na era do rádio, da fotografia e dos jornais, Benjamin acreditava que a aura não poderia ser transmitida ou copiada:

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

A comunidade de saxofonistas é obcecada com o modelo Selmer Mark VI, que não é mais fabricado há cerca de 40 anos. Nos anos 50 e 60, que também é a era de ouro do jazz direto, o Selmer Mark VI dominou. Ele passou a ser amplamente considerado o melhor saxofone disponível e a escolha definitiva para músicos de jazz. Essa crença continuou muito depois que a Selmer parou a produção na década de 1970, e ainda persiste hoje. O Mark VI ainda é considerado o Stradivarius dos saxofones. Embora também tenham sido populares, os Selmers antigos ainda são o saxofone de escolha de muitos dos artistas de jazz de elite do mundo.

The Rolling Stones Rock & Roll Circus foi um espetáculo circense-musical criado por Mick Jagger e Keith Richards. Gravado para a BBC em 11 e 12 de dezembro de 1968 no Roundhouse de Londres, jamais foi transmitido pela televisão. Em 1996, após passar 30 anos esquecido em uma gaveta de um celeiro, foi mostrado em um cinema em Londres.

Duas famílias têm o crédito de fazer os melhores violinos do período clássico: os Stradivari e Guarneri. Os primeiros luthiers com esses nomes foram formados nas oficinas da família Amati, cujo patriarca, Andrea, fundou um legado em Cremona em meados dos anos 1500 quando deu ao violino a forma que conhecemos hoje, inventando os orifícios em forma de "f" e aperfeiçoando a forma geral e tamanho do instrumento e outros em sua família. Mas há muito mais na história do violino do que seus famosos nomes de fabricantes italianos sugerem.

Para marcar a emocionante reabertura da catedral de Notre-Dame, um concerto com alguns dos melhores músicos clássicos do mundo aconteceu na catedral. Entre os virtuosos que se apresentaram estava Lang Lang, amplamente considerado um dos melhores pianistas vivos. Junto com o lendário maestro Gustavo Dudamel e a Orchestre Philharmonique de Radio France, Lang Lang fez uma apresentação de tirar o fôlego do movimento final do "Segundo Concerto para Piano" de Charles-Camillee Saint-Saëns.

Nos concertos corria, brincava, retorcia seu corpo até limites insuspeitos e tudo isto enquanto tocava seu instrumento ao que, apesar sobrar somente uma corda, conseguia tirar sons absolutamente fantásticos. O público, que ia em massa a todos seus espetáculos, não dava crédito ao que via e escutava. Os homens o vitoriavam e aplaudiam, as mulheres desvaneciam entre seus ofegos e todos pareciam ficar extasiados ante sua magistral música e sua capacidade artística.