Quem é que nunca deu um toque pessoal à magrela? Salvo alguns exageros, tem gente bem criativa na hora de recriar o meio de transporte, de lazer e esporte mais utilizado no mundo.

Muitos chineses devem ter se sentido como em um organismo onde as células se multiplicam sem parar. Um exército de ferro, neste caso, que cresce descontroladamente até cobrir por completo parques e calçadas de cidades como Xiamen, Fuzhou, Xangai ou Nanjing. Tudo começou quando no ano passado o "bike-sharing" (bicicletas públicas) desembarcou com força no país asiático. Dezenas de companhias viram ao mesmo tempo uma oportunidade de negócio em oferecer redes de bikes na não mais populosa do mundo.

O produto conceito deve guardar as funcionalidades do produto atual e sugerir novas aplicações e, em geral, um novo desenho mais atrativo e futurístico do mesmo. A pena é que a grande maioria destes conceitos não se tornam realidade já que as mudanças do design prejudicam seu propósito funcional, motivo pelo qual muitos produtos demoram bastante a ganhar inovações. Eu babei ao ver algumas destas motos, mas infelizmente não veremos nenhuma delas cruzando nossas estradas.

Quando era moleque meu maior sonho era ter uma bike customizada, diferente das demais; mas como o dinheiro era curto e os recursos parcos, nos aventurávamos em criatividade para "incrementar" a magrela: macarrãozinho nos raios, palha de bambu na roda para imitar motocicleta, garfo estendido, guidão alto, pneu balão, dínamo, decalque personalizado, e toda "baianice" que possibilitasse ter a bicicleta mais tunada do beco. Talvez por isso, compilações como esta agradem tanto.

Faz algumas semanas comentávamos como o governo chinês pensou que as bicicletas de aluguel podiam ser uma grande ideia para melhorar a mobilidade nas cidades e de passagem tentar baixar um pouco o elevado nível de poluição atmosférica que há em muitas delas. Foi assim que permitiu a implantação praticamente sem controle de empresas dedicadas ao "bike-sharing" (bicicletas públicas), cujo modelo foi implantado recentemente em São Paulo.

É como andar de bicicleta..., diz a expressão que denomina a popularidade do meio de transporte, de lazer e esporte mais utilizado no mundo. Estima-se que uma em cada cinco pessoas tenha uma "magrela" em casa.

Para uma cidade cheia de subidas íngremes a idéia é muito boa, ou não, se você for um grande esportista e gosta de pedalar morro acima. O caso é que na Noruega existe um tipo de ascensor para ciclistas. A bagaça funciona mais ou menos assim: você coloca o pé numa espécie de pedal, aperta o botão de início e a pedaleira vai te empurrando até o topo do morro.

Quem é que já não teve uma magrela para ir a escola, ao trabalho ou simplesmente para "dar uns rolê"? Mas se pararmos pra pensar vamos notar que sua concepção não mudou nos últimos anos. E, em princípio, isso não mudaria muito se o designer italiano Luca Shieppati não apresentasse a Ciclotte, estes protótipos conceito, na exposição de design em Milão.

Não há realmente nenhuma desculpa para não usar um capacete. Esta proteção para a cabeça está amplamente disponível para as mais diversas aplicações, variando quanto à segurança oferecida: recreação, esportes, transporte e como equipamento de proteção individual nas atividades de trabalho perigosas, e só não usa quem não tem juízo. Algumas pessoas não levam os capacetes a sério e isso pode resultar em um grande erro. Talvez a razão para tal comportamento seja pelo esquecimento ou talvez porque simplesmente não gostam ou porque prefiram proteger o cotovelo.

Nós já mostramos uma destas fotos nas Imagens da Semana e ainda que todos fomos levado a pensar que se tratasse de uma criação chinesa dada ao excesso populacional do país, a verdade é que a bike trailler foi criada por Kevin Cyr, um designer baseado em Nova Iorque, especialista em desenhos e criações alternativas, como é o caso deste veículo onde o nível de independência é elevado a outro nível sem depender de combustíveis e seus preços exorbitantess.