Passamos anos observando a evolução do robô Atlas da Boston Dynamics, seu modelo bípede que aos poucos aprendeu a andar, pular, praticar parkour e até dançar. Mas agora, a empresa de robótica quer nos dar um breve e simples vislumbre de como seria ter um desses robôs humanoide em locais de trabalho perigosos. A nova demonstração em vídeo do Atlas ocorre em um canteiro de obras falso, montado no que parece ser uma instalação da empresa, cheio de andaimes, tábuas e um trabalhador em dificuldades. Aparentemente, ele precisa de suas ferramentas para continuar seu trabalho naquele andaime elevado, então Atlas virá em socorro.

Os robôs Boston Dynamics foram desenvolvidos pela primeira vez na Universidade Carnegie Mellon, entre 1980 e 1986, e no MIT, 1987 a 1995, onde o fundador Marc Raibert era professor. Essas invenções do "Laboratório de Pernas eram robôs de uma perna, duas pernas e quatro patas que corriam, saltavam, pulavam, viravam para a frente e trotavam. Fundada oficialmente em 1992, a Boston Dynamics foi comprada pelo Google em 2013 antes de passar para o SoftBank Group e depois para a Hyundai, que continua a desenvolver as façanhas tecnológicos inovadoras até hoje, se tornando virais com sua estreia na Internet desde cerca de 2005.

Pois se restava alguma dúvida, a ciência acaba de demonstrar que os robôs, assim como os personagens do desenho animado, também caem se pisam em uma casca de banana. No demais, o SpotMini -uma versão reduzida em tamanho e peso do robô-cão Spot- funciona muito bem, tanto que vendo o vídeo há momentos em que nem parece ser de verdade, senão sacado de algum filme de ficção científica. De fato, recorda bastante ao robô AMEE do Red Planet.

Este pequeno robô se chama Humanoide Berkeley e é basicamente um torso com duas pernas, muito leve e ágil. Ele está na intersecção do Controle Não Linear aplicado e da Robótica Dinâmica Híbrida. O objetivo da equipe é projetar controladores para obter manobras dinâmicas, rápidas, energeticamente eficientes e robustas em sistemas híbridos e subatuados, como robôs aéreos e com pernas. Por isso o trabalho se concentrou na criação de locomoção bípede dinâmica, tanto andando quanto correndo, e manobras dinâmicas de manipulação.

A DARPA publicou o primeiro vídeo de seu robô "Legged Squad Support System" (LS3), a nova versão robótica de carga de 4 patas que substituirá o BigDog na milícia. Como seu predecessor é capaz de levar carga pesada sobre seu lombo através de um bosque ou colina rochosa, só que agora suportará mais peso e terá muito mais autonomia de deslocamento.

O Spot tem um novo trabalho: recordar aos humanos que eles podem morrer se não respeitarem as normas de distanciamento físico impostas para combater a pandemia de covid-19. Ocorre em Singapura, onde o inquietante cão robô começou a patrulhar um parque da cidade em um programa piloto. O novo guarda do parque Mo Kio, em Bishan-Ang, patrulha as trilhas desta zona verde recordando os visitantes que é proibido se acercar de outras pessoas a menos de dois metros para evitar na medida do possível o contágio.

Em sua longa tradição de apresentar os movimentos de dança habilidosos dos seus robôs, a Boston Dynamics juntou um robô quadrúpede Spot em uma rotina coreografada com o "Sparkles", outro robô Spot fantasiado de cão personalizado. Essa rotina estreou no dia 29 de abril, que é o Dia Internacional da Dança. Essa rotina complexa começou com um toque amigável de narizes e depois alternou entre os dois e ficou realmente muito bom.

A Boston Dynamics, a empresa que se tornou famosa por seus vídeos virais de robôs humanóides que saltam, dançam e até fazem parkour, diz que não está interessada em armar seus robôs. Em uma carta aberta publicada esta semana, a Boston Dynamics juntou-se a cinco outros grandes fabricantes de robótica em uma promessa de não armar seus robôs. As empresas escreveram que o armamento da robótica avançada "representa riscos sérios de danos e questões éticas".

O robocão SpotMini aprendeu a abrir portas inclusive se um humano tenta impedir-lo: o robô quadrúpede quer por quer abrir a porta apesar de que um humano tenta (mais ou menos) evitar golpeando o com bastão, segurando a porta ou puxando o cachorrão para atrás. Segundo a Boston Dynamics trata-se de um teste da capacidade do SpotMini para adaptar-se às interferência enquanto cumpre sua missão de abrir e cruzar uma porta. Ao que parece, uma pessoa que não aparece em o vídeo leva o robô ante a porta, assinala a maçaneta e lhe dá a ordem de abri-la.

Bumba-meu-boi mecanizado? Dois caras carregando um aparelho de ar-condicionado, sem acabamento? Mula-sem-cabeça? Em realidade é um um robot desenvolvido pela Boston Dynamics para o exército americano, o BigDog. Não cai, não solta as tiras e vai se saber se tem cheiro. Esquisiiito!!!