A Lift Aircraft está desenvolvendo o multicóptero elétrico Hexa para ser operado de acordo com as regras Ultraleve Alimentado do regulador de voo em solo americano, principalmente para voos de lazer. Essas regras limitam o peso vazio da aeronave a 115 kg com peso máximo de decolagem de 190. Ultraleves motorizados só podem operar durante o dia em espaço aéreo não controlado Classe G e não exigem que o operador possua licença de piloto. O sistema de propulsão consiste em 18 motores elétricos, cada um com sua própria bateria e acionando hélices de fibra de carbono.

Este vídeo mostra o progresso da chinesa Unitree Robotics em seu "agente humanóide de IA", cujo nome é simplesmente G1 e com uma agilidade incomum. A demonstração não é acelerada, segundo dizem, e pode ser vista na parte final em que aparece um humano com a já típica seção de empurrões, socos e rasteiras para demonstrar sua estabilidade. No dia em que os robôs se rebelarem e decidirem se vingar, os humanos estarão ferrados. Segundo dizem, o robô humanóide, um pouco mais baixo que uma pessoa comum, possui entre 23 e 43 motores nas articulações, dependendo das versões e montagens.

Ainda estamos mais ou menos no ponto da robótica onde os engenheiros inventam basicamente qualquer coisa e esperam encontrar um desenho que resulte funcional. Ou ao menos, essa parece ser a melhor explicação de por que a Kawasaki criou um uma espécie de cabra selvagem de quatro patas que pode caminhar, e inclusive pode transportar cargas ou passageiros, supondo que nenhum tenha muita pressa. Apresentado na Exposição Internacional de Robôs 2022 (iREX) em Tóquio, Bex é uma criação diferente do programa Kaleido da Kawasaki que, desde 2015, está trabalhando no desenvolvimento de robôs humanóides bípedes.

O que tem quatro pernas e pode cuspir fogo? Aparentemente, o thermonator, um polêmico primeiro robocão com lança-chamas. De acordo com a Throwflame, uma empresa sediada em Ohio que fabrica lança-chamas, sua última invenção apresenta um alcance de tiro de 9 metros, detecção de luz e mapeamento de alcance, bem como mira a laser, a bordo de uma coisa movida a bateria com pernas que podem pular. De fato, o thermonator parece uma cópia descarada do spot, o robocão da Boston Dynamics.

Parece algo saído do programa distópico "Black Mirror", mas é apenas a mais recente adaptação da robótica para o campo de batalha moderno. Durante os recentes exercícios militares com o Camboja, os militares da China exibiram um robocão com uma espingarda automática montada nas costas, transformando essencialmente o melhor amigo (eletrônico) do homem em uma máquina de matar. Diferente do propósito do Spot da Boston Dynamics, cujo contrato de venda reza a imposição que o robô não pode ser utilizado com arma e nem para aplicações lesivas.

Um robocão equipado com um maçarico pode ser usado para impedir o crescimento de ervas daninhas em cultivos, potencialmente oferecendo um substituto para herbicidas nocivos. Mesmo herbicidas altamente direcionados podem causar problemas ambientais, afetando a vida selvagem local, e as "superervas daninhas" estão rapidamente desenvolvendo resistência aos herbicidas mais comuns, como o glifosato. Em busca de uma solução alternativa, Dezhen Song, da Universidade Texas A&M, e seus colegas desenvolveram um sistema de controle de ervas daninhas com fogo.

O anúncio recente de Elon Musk no Twitter de que "a Tesla terá robôs humanoides genuinamente úteis em baixa produção para uso interno da Tesla no ano que vem" sugere que robôs com características físicas semelhantes às humanas e que oferecem funções "genuinamente úteis" podem estar conosco em breve. No entanto, apesar de décadas de tentativas, robôs humanoides úteis permaneceram uma ficção que nunca parece alcançar a realidade. Estamos finalmente no ponto crucial de uma descoberta? É relevante questionar se realmente precisamos de robôs humanoides.

O Exército dos EUA adora seus brinquedos e paga muito dinheiro por eles, então fica naturalmente desapontado quando não pode levar seus aparelhos caros aonde quer que vá. Na década de 1980, o Exército calculou que cerca de metade da massa de terra do planeta era intransitável por veículos convencionais sobre rodas ou esteiras. Isso era claramente um problema, então ele fez uma parceria com a Universidade Estadual de Ohio e alguns contratados externos para desenvolver o Veículo com Suspensão Adaptável (VSA): um robô hidráulico de seis pernas do tamanho de um caminhão comandado por um operador solo.

No vídeo mais recente da Boston Dynamics, chamado "Atlas Gets a Grip", que compartilhamos na semana passada, o robô Atlas manipula o mundo ao seu redor, interagindo com objetos e modificando o percurso para atingir seu objetivo: entregar uma sacola de ferramentas para uma pessoa que espera no topo de um andaime de vários andares. Atlas agarra, carrega e joga a bolsa de ferramentas, sobe escadas, pula entre os níveis e empurra um grande bloco de madeira para fora do caminho antes de finalizar com um mortal parafuso de 540 graus. Muito legal!