Vivemos agora, como se ouve frequentemente, em uma época de poucas estrelas musicais com talento, mas de grandes superestrelas duvidosas. A cultura popular musical desses anos, seja no Brasil ou no mundo, é enfadonha com suas canções de ostentação ou de cantoras que estão mais interessada em mostrar o corpo do que a voz. Mas se olharmos além deles é possível encontrar fenômenos musicais formidáveis nos lugares mais improváveis. Tomemos como exemplo as Poor Clares of Arundel, um grupo de freiras cantoras de Sussex, Inglaterra, que, durante a pandemia de covid-19, quebraram todos os recordes das paradas musicais inglesas.

A Itália se tornou o epicentro de uma crise que ameaça paralisar toda a Europa. O governo de Giuseppe Conte decretou no passado fim de semana o confinamento de mais de 16 milhões de pessoas em suas respectivas regiões. Uma quarentena em massa, com o único precedente da estabelecida pela China semanas atrás, com o objetivo de deter os contágios e limitar ao máximo o impacto do coronavírus na população.

Nunca antes estivemos tão perto desse relógio simbólico que marca a meia-noite, essa representação do "juízo final" que nos diz que quanto mais perto o relógio se aproxima chega da hora fatídica, mais perto estamos de uma catástrofe que pode acabar com toda a humanidade. Como já contamos várias vezes, este relógio simbólico serve de metáfora à nossa proximidade com a catástrofe desde 1947. O relógio foi atualizado pela última vez em 2020, quando avançou para 100 segundos antes da meia-noite, e foi criado após a Segunda Guerra Mundial como forma de ilustrar a probabilidade de autodestruição da humanidade.

Os cervos de Nara são venerados como nenhuma outra espécie. Desde que começou o surto de covid-19, a antiga capital do Japão foi invadida por centenas deles que, ante a ausência de turistas, se estendem para além de seus limites. Os passeios são cancelados. Os restaurantes estão vazios. E os templos centenários estão mais tranquilos do habitual em Nara, também assolada pela pandemia de coronavírus. Toda Nara está sofrendo, junto a seus templos na lista do Patrimônio da Humanidade da UNESCO fechados, enquanto o país combate o SARS-CoV-2.

A covid-19 mudou muitos de nossos hábitos, reconfigurou o estilo de vida de cidades inteiras, mas também o fez para espécies não humanas: como os ratos. Recentemente viralizou no Twitter uma gravação na qual podemos ver como uma ratazana ataca uma pomba ferida. A autora do vídeo, Naquazia Gresham, comentou a meios locais que o vídeo foi gravado no bairro do Brooklyn, em Nova York. Um amigo de Gresham pegou uma barra metálica para lançar o enorme roedor. Finalmente, conseguiu que a rato desistisse de seu ataque.

O escritório do diretor de Inteligência Nacional, o chefe da comunidade de inteligência (CI) dos Estados Unidos, informou que a comunidade está de acordo com o amplo consenso científico de que o vírus da covid-19 não foi feito pelo homem nem modificado geneticamente, conforme já demonstrado por um estudo científico publicado pela revista Nature em meados do mês de março passado. Mas o escritório não disse como chegou à conclusão.

Faz tão só alguns poucos dias, os moradores de Brisbane, capital de Queensland, na Austrália, olhavam para o céu com uma mistura de surpresa e terror ao ver como um enorme Boeing C-17 Globemaster III começava a ziguezaguear entre seus arranha-céus. Felizmente, tudo se tratava de um vôo de exibição por parte da Força Aérea Real Australiana, como motivo do famoso festival Sunsuper Riverfire, que é celebrado na cidade anualmente, aproveitando nessa oportunidade também a comemoração do 100° aniversário de sua criação.

Primeiro vem os riffs da Maksim Cristan em sua guitarra elétrica, depois os vocais operísticos de sua parceira Daria Spada, uma mistura dissonante, mas emocionante de velho e novo, clássico e experimental. Assim começa o concerto da sacada. No pátio de um prédio de apartamentos no centro histórico de Turim, no norte da Itália, uma multidão intergeracional, desde adolescentes até aposentados, se movimenta ao som da música. A atmosfera é festiva e catártica. No início de 2020, vídeos circularam pelo mundo de italianos saindo para cantar em suas varandas no início da pandemia. E havia um motivo.

O jornal mais lido da Europa uniu-se aos pedidos de compensação a Pequim pela disseminação do novo coronavírus, que causou a pandemia que devastou as economias de todo mundo. Bild, o maior jornal da Alemanha, em um artigo intitulado "O que a China nos deve", publicado Na semana passada, disse que o regime deveria pagar danos por um total de quase 150 bilhões de euros (880 bilhões de reais) por perdas no país causadas pela pandemia.

O Ministério da Saúde vietnamita publicou faz duas semanas "Ghen Co Vy", uma adaptação da canção original "Ghen" da dupla local Erik e Min, e que buscava criar consciência à população dos protocolos de ação para não expandir a epidemia e de passagem elevar um pouco a moral pública. O vídeo é poderoso, uma animação com pequenos vírus maliciosos que são pisoteados por diligentes cidadãos bem informados. Mas nada supera a sua melodia chiclete, um verdadeiro verme de ouvido que você não conseguirá tirar da cabeça e, por suposto, ficará informado para sempre.