A cena ocorreu na segunda-feira passada perto de Quatsino, no Canadá. O gerente de uma criação de peixes, John Ilett, estava trabalhando quando viu uma águia mergulhar em grande velocidade, pronta para caçar um bom lanche. No entanto, a águia não calculou bem o que estava prestes a enfrentar. John disse que sua presa era um grande polvo e que a águia acabou enredada pelos tentáculos do molusco na tentativa. A princípio, ele pensou em deixar a natureza seguir seu curso, mas acabou fiando com pena:

Quando os cientistas Trevor Wardill e Paloma Gonzalez decidiram dotar de óculos 3D um grupo de chocos para estudar sua visão, seus colegas pensaram que não ia funcionar, que eventualmente arrancariam os óculos e encheriam o tanque de tinta. Mas ainda assim, seguiram adiante. O experimento ocorreu no Laboratório de Biologia Marinha de Woods Hole, em Massachusetts, nos EUA. Trevor e Paloma queriam saber se os chocos desenvolveram estereopse, a capacidade do cérebro de calcular a profundidade ou a distância de um objeto comparando o que vê um olho com o que vê o outro.

Cães, abelhas, porcos, cavalos, macacos, gralhas, polvos, golfinhos e papagaios são tidos nesta ordem como os animais mais inteligentes (não me perguntem o porque o gato não faz parte da lista), apesar de que seja um pouco difícil comparar as diversas espécies de animais em relação a um único tipo de inteligência. Porque será então que os animas de estimação preferidos no ocidente são o cão e o gato e não o cão e o porco, por exemplo?

Isso pode não parecer tão revolucionário, mas, durante décadas, os pesquisadores acreditaram que a lateralidade, a ideia de que a maioria dos membros de uma espécie usaria a mesma mão para fazer quase tudo, existia apenas em grandes símios, incluindo humanos. Não mais. Ao combinar centenas de observações de marsupiais selvagens, os cientistas relatam que os cangurus-vermelhos e os cangurus-cinzentos-orientais, duas espécies australianas icônicas, quase sempre usam as patas esquerdas. Eles são quase exclusivamente canhotos, diz um estudo.

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey, MBARI por suas siglas em inglês, capturaram imagens de ROV absolutamente incríveis de uma lula pelágica fascinante que, como seus parentes polvos, tem oito braços bioluminescentes, com fotóforos produtores de luz no final de cada braço. Com o nome apropriado de lula-polvo (Octopoteuthis deletron), este belo cefalópode, impressionante de muitas maneiras diferentes, pode ser encontrado na Zona do Crepúsculo do Oceano Pacífico em profundidades de 400 a 800 metros.

Ao longo das praias da Cornualha, península do sudoeste da Inglaterra, moradores e turistas encontram mais do que apenas conchas ao longo da costa. Legos coloridos de polvos com temas oceânicos com tentáculos retorcidos, equipamentos de mergulho diversos, baleias quadradas e outras peças de plástico foram levados à costa nos últimos 25 anos, um lembrete sombrio dos impactos duradouros da poluição plástica. Isso é o resultados de que em 13 de fevereiro de 1997, cerca de cinco milhões de Legos foram perdidos no mar quando uma onda traiçoeira derrubou um enorme navio de carga apelidado de Tokio Express.

O polvo-do-coco (Amphioctopus marginatus), também conhecido como polvo-venoso"), é um cefalópode de tamanho médio que tem vários tipos de comportamento atípicos, tal como deslocação bípede e coleta de cocos abertos. Em março de 2005, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, publicaram um artigo na revista Science em que relataram que ele tinha comportamento bípede. Esta é uma de duas espécies com esse comportamento, sendo que a outra é o polvo-das-algas (Abdopus aculeatus).

No fundo do mar não se vive com a paz e tranquilidade que muitos poderiam imaginar. Muitos animais vivem evitando ser devorados por predadores, encontrando táticas de camuflagem e defensivas como este fascinante polvo que cobriu seu corpo com conchas do mar para escapar de um tubarão. Esta peculiar técnica de armadura foi documentada pela primeira vez pela BBC Earth, em sua série do documentário Planet Earth II narrada por David Attenborough.

Centenas de situações que ocorrem diariamente no fundo do mar escapam à vista humana, mas algumas são apanhadas de vez em quando para nossa surpresa. Uma delas é apresentada no vídeo a seguir, com a estratégia de uma lula embrionária para não virar almoço. O "truque" que a criatura usa não é outro senão proteger seus ovos em uma espécie de bola gigante de muco gelatinoso e escorregadio. Algumas lulas colocam seus ovos diretamente no fundo do mar, embora pelo menos esta lula pareça ter uma estratégia diferente.

Se você está um pouco familiarizado com a cultura japonesa, provavelmente conhece o "kawaii", a afinidade das pessoas por todas as coisas fofas e a atenção aos detalhes presentes em quase todos os aspectos da vida cotidiana. A comida não é exceção, nem mesmo o lanche escolar que as mães japonesas preparam para os filhos todos os dias. Enquanto alguns pacientemente arrumam bolinhos de arroz, pãezinhos fatiados ou legumes em conserva em uma caixa, outros passam um tempo extra criando um conjunto inteiro, completo com bolinhos de arroz em forma de ursos panda ou salsichas esculpidas para parecer polvos.