Os dois tanggus (tambores) mais antigos encontrados na China remontam a dinastia Zia, a primeira dinastia chinesa, há aproximadamente 4.000 anos. Eles foram encontrados perto do Rio Amarelo, em um lugar chamado Taosi. Na sua época, ele tinha uma película na abertura superior e era pintado de vermelho, como muitas vezes continuam a ser os tambores da China. De acordo com escritos antigos, o sangue humano era esfregado em tambores para fins mágicos, mas a coloração desse tambor antigo vinha de outra fonte.

Em todas as culturas e gerações, os porcos inspiraram os humanos a grandes alturas na arte e na narração de histórias. Isso começou mais cedo do que você imagina. Arqueólogos descobriram recentemente uma pintura de um porco em uma caverna em Sulawesi, na Indonésia, que remonta a pelo menos 45.500 anos, tornando-a a mais antiga peça de arte não-abstrata já encontrada. Acredita-se que a espécie na pintura seja um porco-verrucoso-de-Sulawesi (Babyrousa babyrussa), comumente conhecido como babirussa ou porco-veado.

No início do século XVI, o mestre renascentista Michelangelo rabiscou um simples pedaço de papel, que tem apenas algumas linhas, representa um bloco de mármore com a palavra símile (italiano para "semelhante"). No início deste mês, aquele desenho de 4,6 x 6 centímetro foi vendido na casa de leilões Christie por US$ 201.600 (1.033.000 reais), mais de 30 vezes sua estimativa baixa de US$ 6.000. Os esboços e pequenos bilhetes de Michelangelo há muito alcançam preços exorbitantes em leilões.

No século VII, o papel chinês foi introduzido no Japão através da Península Coreana, e os japoneses desenvolveram o washi melhorando o método de fabricação de papel no período Heian. O washi de qualidade superior é processado manualmente usando fibras da casca interna de uma arbusto japonês chamado gampi ou passerina (Wikstroemia indica) ou do arbusto mitsumata (Edgeworthia chrysantha). Mas comumente ele é mais feito com o kōzo, amoreira-de-papel (Broussonetia papyrifera).

Quando ainda era estudante universitário, o físico belga Joseph Plateau notou em alguns experimentos iniciais que, ao olhar de uma pequena distância para duas rodas dentadas concêntricas que giravam rapidamente em direções opostas, produzia-se a ilusão de ótica de uma roda imóvel. Mais tarde, ele leu um artigo que abordavam a mesma ilusão. Joseph decidiu investigar mais o fenômeno e mais tarde publicou suas descobertas na "Correspondance Mathématique et Physique em 1828. Em uma carta ao mesmo periódico científico datada de 5 de dezembro de 1829, ele apresentou seu anortoscópio, um disco que gira um imagem anamórfica em uma imagem normal quando é girada rapidamente.

Há pelo menos dois anos é possível tropeçar em um post viral compartilhado ad nauseam por usuários de redes sociais onde afirmam que uma foto mostra o rosto da mulher que serviu de modelo para a Estátua da Liberdade. O post identifica falsamente a mulher como Isabelle Boyer-Singer, viúva do inventor da máquina de costura Singer. Bom, essa imagem ainda continua circulando na internet com a mesma legenda, mas não é uma fotografia de Isabelle. De fato, nem é uma fotografia. Foi criada pelo fotógrafo Bas Uterwijk em 2021, como parte da série "Retratos de IA" de figuras históricas.

Há mais de 20 anos, arqueólogos amadores encontraram o que parecia ser um "balde enferrujado" em um campo inglês. O pedaço de metal foi inicialmente descartado, mas um exame mais aprofundado revelou sua verdadeira identidade: o artefato era um capacete romano de 2.000 anos, usado uma vez por um oficial de cavalaria durante a ocupação inicial da Grã-Bretanha pelo Império Romano. Conhecido como "Capacete Hallaton", o artefato foi descoberto pelo Grupo de Trabalho de Campo Hallaton. Agora, depois de anos de meticuloso trabalho de reconstrução, a peça está em exibição no museu Harborough, em Leicestershire, o condado central da Inglaterra.

O coletivo de arte internacional teamLab, com sede em Tóquio, instalou uma exposição interativa intitulada teamLab: Continuous, levando a experiência ao ar livre. Situado no meio da agitação de Hong Kong, "Vida Ressonante que Continua de Pé" é uma abundância de estruturas em forma de ovo que cobrem o jardim que forma o Parque Tamar. Irradiando suavemente uma miríade de tons na escuridão da noite, a instalação evoca o fluxo e refluxo da emoção humana e da natureza, em contraste com a disposição rígida e imóvel dos edifícios que cercam a obra. teamLab: Continuous também inclui uma outra instalação chamada "Árvores Ressonantes" nos arredores.

Os morcegos podem ser encontrados em quase todos os lugares do planeta, exceto nos desertos extremos e nos pólos, e existem mais de 1.400 espécies com uma variedade incrível de características. O menor é o morcego-nariz-de-porco-de-kitti (Craseonycteris thonglongyai), também conhecido como morcego-abelha, porque tem menos de 5 centímetros de comprimento e pesa apenas três gramas. Por outro lado, há a gigante raposa-voadora-de-coroa-dourada (Pteropus vampyrus, que possui uma envergadura de quase 2 metros e pesa mais de 2 quilos.

O único exemplo completo sobrevivente de um Māori kahu kākāpō, um manto tradicional feito com penas do papagaio kākāpō, criticamente ameaçado de extinção, foi restaurado e colocado em exibição para a inauguração do novo Museu de Perth, Escócia. O kākāpō, charmosamente apelidado de galinha-musgo, é o único papagaio que não voa no mundo e já foi comum nas três principais ilhas da Nova Zelândia. A sua população começou a diminuir com a chegada dos colonos polinésios e hoje restam apenas três centenas deles na natureza.

No extremo leste da ilha japonesa de Shikoku, há uma vila montanhosa conhecida como Nagoro prestes a desaparecer. Tal como muitas outras cidades pequenas em todo o Japão, a sua população vem diminuindo todos os anos, com pessoas falecendo ou migrando para as grandes cidades em busca de uma vida melhor. Para combater a solidão, uma mulher mais velha chamada Ayano Tsukimi criou centenas de kakashis (espantalhos) para repovoar a área, dando a Nagoro o apelido de "Aldeia das Bonecas".

O Wat Rong Khun, talvez mais conhecido por estrangeiros como o Templo Branco, é uma notável joia arquitetônica situada na Tailândia. Ainda que o país tenha cerca de 33.000 templos tradicionais, o Wat Rong Khun não é em sua verdadeira acepção um templo, senão uma exposição de arte contemporânea, não convencional. A propriedade particular, no estilo de um templo budista, está localizada na província de Chiang Rai, no extremo Norte da Tailândia. O Templo Branco é de propriedade do mestre Chalermchai Kositpipat, que projetou, construiu e o abriu aos visitantes em 1997.