
Drones FPV (Visão em Primeira Pessoa), alguns custando apenas uns dois mil reais, estão caçando e destruindo tanques de alto nível, como o russo T-90M, que é avaliado em milhões de dólares.
Os tanques são fortemente blindados na frente, mas geralmente têm blindagem mais fina na parte superior e no compartimento do motor. Drones podem facilmente atingir esses pontos vulneráveis.
Uma carga explosiva bem posicionada pode incapacitar um tanque ou, em alguns casos, causar uma explosão interna catastrófica ao atingir o carrossel de munição.
A proliferação de drones tornou praticamente impossível para veículos grandes e caros se deslocarem sem serem detectados e alvejados. Isso forçou mudanças nas táticas de combate, com maior ênfase em ocultação, guerra eletrônica e operações combinadas.
Tanto as forças ucranianas quanto as russas estão produzindo em massa e implantando amplamente esses drones baratos e descartáveis. A Ucrânia, por exemplo, estaria produzindo 200.000 drones FPV por mês.
Isso evidencia uma mudança em direção à implantação em massa de sistemas de baixo custo e alta precisão.
As forças armadas estão tentando se adaptar adicionando tecnologias de detecção e defesa contra drones aos tanques e explorando mudanças de projeto.
No entanto, a situação atual frequentemente resulta em uma relação custo-benefício desfavorável ao tentar abater um drone barato com mísseis antiaéreos caros. Por exemplo, usar um míssil Patriot de R$ 18 milhões para abater um drone de R$ 1.500.
Essa dinâmica sugere que os conflitos futuros dependerão cada vez mais de sistemas não tripulados e poderão ver o papel de plataformas tradicionais e caras, como tanques e caças, diminuído, a menos que consigam se adaptar efetivamente às novas ameaças.
Em essência, os drones baratos tornaram-se um pilar crítico e de baixo custo da defesa e do ataque modernos, alterando radicalmente o equilíbrio de poder no campo de batalha e desafiando pressupostos antigos sobre equipamentos militares.
Embora alguns políticos e especialistas argumentem que a Rússia detém "todas as cartas" na invasão da Ucrânia, os dados sugerem que o desempenho militar russo no campo de batalha tem sido relativamente medíocre.
As forças militares russas não conseguiram avançar efetivamente em múltiplos eixos na Ucrânia, conquistaram um território limitado, perderam quantidades substanciais de equipamento e sofreram taxas notavelmente altas de mortes e feridos.
Segundo informou a BBC o número real de mortos das forças russas, contabilizando apenas militares e contratados russos, era de 220.134 a 317.971 até ao final de outubro de 2025.
De acordo com a maioria das estimativas, cada dia de guerra na Ucrânia custa à Rússia entre 500 milhões e 1 bilhão de dólares.
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