Hoje mais cedo, falávamos como o estilo de dança do hip-hop tutting-de-dedos evoluiu para o tutting ao se inspirar na fantástica dança "Bodhisattva das Mil Mãos" realizada pelo Grupo de Artes Cênicas de Pessoas com Deficiência da China. O tutting-de-dedos, de fato, é o desdobramento da dança turf, associada com a música hyphy, que, por sua vez, bebeu nas águas da breakdance na década de 1980. Ainda que o estilo já existisse desde os anos 90, não era muito conhecida do público em geral.

Em 2004, o mundo se embeveceu durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Paraolímpicos de Verão de Atenas, quando o próximo anfitrião dos jogos, Pequim, teve oito minutos para mostrar a cultura expansiva da China. Foi nesse momento que o Grupo de Artes Cênicas de Pessoas com Deficiência da China (CACPDC) fez sua estreia internacional, apresentando a icônica e agora mundialmente reconhecida dança da "Bodhisattva das Mil Mãos". No Budismo, um bodisatva é um ser iluminado que, movido por grande compaixão, tem o desejo espontâneo de atingir a mesma posição de Buda para o benefício de todos os seres sencientes.

A trupe de dança de Uganda Hypers Kids Africa ganhou atenção mundial por suas impressionantes performances de dança. E agora, eles estão ganhando ainda mais amor graças a uma audição notável na temporada 19 do Got Talent americano. Vestidos de vermelho, preto e amarelo para homenagear a bandeira de Uganda, sua performance extremamente divertida recebeu uma ovação de pé e um sinal de positivo de todos os quatro jurados. Assistir aos dançarinos acrobáticos se apresentarem trará um sorriso ao seu rosto, mas o trabalho deles é ainda mais impressionante depois de aprender mais sobre sua história.

Uma manada de elefantes chegou a Newport, no estado norte-americano de Rhode Island, na primeira etapa de sua jornada de 5.600 quilômetros pelos Estados Unidos. Organizada por uma colaboração contínua entre duas organizações sem fins lucrativos, CoExistence e Família Elefante, a monumental obra pública chama a atenção para as relações entre as pessoas e a vida selvagem, principalmente à medida que a população humana cresce e invade os habitats naturais arrasando tudo o que encontra pela frente durante a sua passagem. "A Grande Migração de Elefantes" apresenta 100 esculturas de lantana de animais em tamanho real.

O budismo foi introduzido foi introduzido no Japão a partir de Baekje, um reino localizado no sudoeste da Península Coreana, há cerca de 1.400 anos, junto com os artesãos, ferramentas e técnicas necessárias para a construção de templos. Dizem que o príncipe Shotoku, um regente semi-lendário e político influente do período Asuka, construiu templos em 46 locais ao redor do país, e até hoje ele é reverenciado nacionalmente como o "deus dos artesãos". Foi nessa época que a técnica na qual o kumiko se transformou lentamente através da delicada sensibilidade do povo japonês para se tornar o que é hoje.

Se você já morou ou viajou pelo Japão, sabe muito bem o quanto da vida cotidiana naquela sociedade intensiva em dinheiro envolve o uso de notas de mil ienes. Antes considerado o equivalente à nota de dez dólares, o iene caiu recentemente para seu menor valor em décadas, o que significa que agora vale mais perto de seis dólares americanos. Esta é uma boa notícia para os turistas, e especialmente para os turistas que apreciam a arte em xilogravura mais conhecida do mestre japonês Katsushika Hokusai, cuja famosa "Grande Onda de Kanagawa" adorna a novíssima nota de ¥ 1000.

Suspensas na galeria elevada da galeria Heron Arts, na cidade americana de São Francisco, estão uma série de novas esculturas cinéticas de Casey Curran. As obras motorizadas de latão, folha de ouro e organza inspiram-se na mitologia grega, particularmente a de Ícaro, que encontrou sua morte após voar muito perto do sol. Com asas brancas esvoaçantes, a maior escultura pende de cabeça para baixo, como se estivesse caindo no chão carregada de trigo. O esqueleto totalmente articulado é uma das muitas obras figurativas da exposição Writ Against The Sun, que considera o abismo entre ambição e realidade.

Os visitantes do Museu de Perth, na Escócia, agora podem explorar projeções realistas de rostos históricos trazidos de volta à vida por meio de reconstrução forense e análise arqueológica avançada. O Museu colaborou com Chris Rynn, um antropólogo craniológico, e os pesquisadores Marc Oxenham e Rebecca Crozier da Universidade de Aberdeen em um projeto revolucionário, que utiliza a inteligência artificial na recriação das faces. Usando a coleção do museu, os cientistas examinaram e utilizaram crânios escoceses da Idade do Bronze, aproximadamente 4.200 anos atrás, até aqueles datados do século XIV.

O acrobata e artista francês Bastien Dausse diz que sempre sonhou em escapar da gravidade pra explica ruma de suas invenções chamada balancé. A estrutura metálica curvada em dois arcos graciosos conectados tem dois conjuntos de anilhas de um lado fornecendo o contrapeso necessário para compensar o peso do acrobata, simulando 1/6 da gravidade da Terra, muito semelhante ao que os astronautas experimentam na Lua. Na performance de gravidade mostrada no vídeo que dá contexto a este post, a gangorra se torna uma extensão do corpo da acrobata Julieta Salz e permite acrobacias que seriam impossíveis de outra forma.

Há uma presença viva e escultural nas criaturas criadas pelo artista japonês Raku Inoue feitas simplesmente de flores e folhas. Representações elegantes de insetos e animais emergem dos materiais naturais, que ele normalmente adquire tanto de floriculturas locais quanto de fazendas de flores no exterior. Ocasionalmente, Raku encontrou inspiração em seu próprio quintal, e isso foi especialmente verdadeiro durante a quarentena do coronavírus em sua casa em Montreal, no Canadá. Ele estava rastelando as grossas camadas de folhas caídas do outono quando notou muitos brotos e mudas escondidos embaixo das folhas.

A origem e o desenvolvimento do marmoreio em papel foram praticados no Japão já no século XII. As primeiras formas de marmoreio japonês foram chamadas de suminagashi, ou "tinta flutuante". Padrões delicados e ondulados eram produzidos no papel quando cores de tinta flutuavam na superfície da água. O artista deixava cair círculos de tinta preta e azul índigo na água e depois soprava suavemente na superfície da água para produzir padrões semelhantes a fumaça. Mais tarde, o marmoreio tornou-se popular entre os membros da corte real japonesa, onde usavam uma técnica ligeiramente diferente para produzir suminagashi.

Matt Wilson transformou utensílios encontrados em esculturas de metal reciclado nos últimos 15 anos. Dobrando, soldando e montando segmentos de talheres uns sobre os outros, tigelas de colher evocam plumagem e dentes de garfo lembram penas espalhadas. Abrangendo as variações distintas da coroa das cabeças dos pássaros, Matt utiliza os detalhes decorativos exclusivos que adornam os cabos de talheres. O artista obtém seus materiais de segunda mão, enfatizando que esta é uma fonte sustentável com um suprimento aparentemente infinito, já que eles estão sempre em estoque em brechós e sebos.