Pesquisa determina quais os melhores países do mundo para se viver em 2020

Por trás da riqueza e do sucesso de um país, estão as políticas que criam possibilidades, impulsionam o esforço e que moldam o ambiente e as perspectivas. A globalização expandiu a presença de um país além de suas fronteiras físicas, e o "Ranking dos Melhores Países", agora em seu quinto ano, procura examinar o valor de uma nação além das métricas rígidas utilizadas em outras listagens. As classificações do ranking de 2020 baseiam-se em como as percepções globais definem os países em termos de uma série de características qualitativas e que afetam diretamente as economias nacionais. O relatório abrange as percepções de 73 nações.

O estudo e o modelo usado para pontuar e classificar os países foram desenvolvidos pelo Grupo BAV e pela Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia, especificamente pelo professor David J. Reibstein, em consulta ao U.S. News & World Report.

Um conjunto de 65 atributos de países -termos que podem ser usados para descrever um país e que também são relevantes para o sucesso de uma nação moderna- foram identificados. Os atributos por nação foram apresentados em uma pesquisa com mais de 20.000 pessoas de todo o mundo. Os participantes avaliaram o grau de associação entre um atributo e seu nação.

Cada país foi pontuado em cada um dos 65 atributos do país, com base em uma coleção de respostas individuais à pesquisa. Quanto mais um país exemplifica uma determinada característica em relação à média, maior a pontuação do atributo no país e vice-versa. Essas pontuações foram normalizadas para dar conta de valores discrepantes e transformadas em uma escala que poderia ser comparada em geral.

Os atributos foram agrupados em nove sub-subgrupos que entraram no ranking: Aventura, Cidadania, Influência Cultural, Empreendedorismo, Patrimônio, Mudanças, Aberto a Negócios, Poder e Qualidade de Vida.

O projeto "Melhores Países" foi desenvolvido para ajudar cidadãos, líderes empresariais e formuladores de políticas a entender melhor como suas nações são percebidas em escala mundial, segundo o relatório. Os dados por trás das classificações podem ajudar a determinar as possibilidades atuais e futuras de sucesso econômico, político e cultural em uma nação e podem ser usados como uma ferramenta estratégica de tomada de decisão para cidadãos, líderes empresariais e governos avaliarem melhor seus países.

Curiosamente o Brasil aparece no 28° posto, tendo como destaque o primeiro lugar no quesito Aventura e bem posicionado na Influência Cultural e Mudanças, mas, por outro lado, bem na rabeira da fila de A0berto a Negócios e Qualidade de Vida.