![]() | Seja no primeiro dia de aula, em uma entrevista importante ou no dia do casamento, as espinhas (acne) encontram um jeito de aparecer nos momentos mais inconvenientes. Mas por que elas ocorrem e como nos livramos delas? A maioria dos adultos, que já vivenciou o problema na pele, conhece bem a reposta, mas esta é um dúvida que pulula na cabeça dos jovens incomodados. A resposta curta é "não". Não é possível uma "cura" completa para a acne, mas ela pode ser efetivamente gerenciada e controlada com vários tratamentos. |

Antes de tudo vamos entender como elas ocorrem. O termo "poro" é apenas outra maneira de dizer "folículo piloso", e seu corpo está coberto deles.
Dentro do folículo, há uma glândula que produz uma substância oleosa chamada sebo, que se desprende sobre a pele para manter o cabelo, pelos e o corpo hidratados.
Mas se o folículo piloso ficar obstruído com células mortas da pele e óleos, um bloqueio é criado. O sebo continua sendo produzido, mas fica preso dentro do folículo, fazendo com que ele aumente de tamanho.
E é aí que as bactérias entram em ação, alimentando-se da pele morta e do sebo, o que infelizmente pode levar à infecção.
Seu sistema imunológico responde enviando sangue para a área, dando a aparência de vermelhidão e inflamação, e os glóbulos brancos também vão ao local para eliminar a infecção.
Quando os glóbulos brancos morrem, eles, combinados com a pele morta e o sebo, criam a espinha cheia de pus.
Se o bloqueio ocorrer sob a pele, cria-se uma protuberância branca conhecida como "cravo branco" e, se o bloqueio for acima da pele e ocorrer uma descoloração preta, é conhecido como "cravo preto".
Isso é resultado da reação da melanina nas células mortas da pele com o oxigênio, criando uma cor preta, não é sujeira como muitos pensam.
Temos mais espinhas na adolescência devido ao aumento da quantidade de hormônios androgênicos, como a testosterona, em nossos corpos no início da puberdade.
A testosterona acelera a produção de sebo, aumentando a incidência de bloqueios. Mas as espinhas podem ocorrer a qualquer momento, muitas vezes causadas por eventos estressantes.
O cortisol, o hormônio do estresse, aumenta a inflamação no corpo e também pode suprimir o sistema imunológico, o que significa que o corpo não consegue combater as bactérias que causam a acne.
Então, como combatemos as espinhas? Opções de venda livre e com receita médica podem reduzir significativamente as erupções cutâneas e melhorar a aparência da pele.
Para erupções cutâneas normais, limpar o rosto para remover o excesso de oleosidade, o que previne o bloqueio dos poros, e esfoliar ocasionalmente para remover a pele morta, ajuda, embora a acne muitas vezes não possa ser resolvida dessa forma.
E é importante lembrar que a limpeza e a dieta não desempenham um papel importante na acne, mas sim a genética e os hormônios.
Existem muitos medicamentos, como o peróxido de benzoíla, que mata bactérias específicas que causam acne, o ácido salicílico, que ajuda a remover bloqueios de pele morta, os retinoides, que reduzem a produção de sebo, e uma variedade de outros; embora alguns medicamentos possam ter efeitos colaterais graves.
Em mulheres, algum sucesso foi observado com anticoncepcionais orais, que diminuem a produção de hormônios androgênicos pelos ovários, o que, em última análise, reduz o sebo.
Claro, consultar um dermatologista sobre qual regime é mais adequado para você é sempre a melhor opção. Mas novas terapias e curas podem estar no horizonte com a ajuda da ciência!
Ao estudar indivíduos que não têm acne, os cientistas notaram algo: a bactéria que normalmente causa acne ainda existe na pele deles, mas é uma cepa diferente.
Acontece que essa mesma bactéria, com genes ligeiramente diferentes, resulta em uma pele mais saudável.
Sabendo disso, terapias futuras podem incluir uma análise mais aprofundada do nível bacteriano e se a alteração da microbiota da pele pode ou não curar espinhas.
E lembre-se, a não ser que você seja um profissional da dermatlogia, como Sandra Lee, mais conhecida como Doutora Espremedora de Espinhas, mostrada no vídeo abaixo, evite espremer ou estourar espinhas devido ao potencial de agravar a condição e causar mais danos à pele. Embora possa parecer uma solução rápida, pode levar ao aumento da inflamação, infecção e cicatrizes.
Apertar pode empurrar bactérias e pus para dentro da pele, causando mais inchaço e vermelhidão. A introdução de bactérias das suas mãos pode causar infecção, piorando a mancha.
Apertar pode danificar a pele, o que pode levar a cicatrizes permanentes de acne, incluindo depressões ou cicatrizes elevadas.
Espremer espinhas também pode atrapalhar o processo natural de cicatrização e prolongar o tempo que a mancha leva para desaparecer.
O pus e as bactérias de uma espinha estourada podem se espalhar para a pele ao redor, causando mais erupções.
Na área entre os cantos da boca e a ponta do nariz, conhecida como o "triângulo da morte"), espremer espinhas pode causar infecções graves devido à proximidade com o cérebro.
Se você tem acne persistente ou grave, consulte um dermatologista ou esteticista para uma extração segura e profissional.
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