Matt Wilson transformou utensílios encontrados em esculturas de metal reciclado nos últimos 15 anos. Dobrando, soldando e montando segmentos de talheres uns sobre os outros, tigelas de colher evocam plumagem e dentes de garfo lembram penas espalhadas. Abrangendo as variações distintas da coroa das cabeças dos pássaros, Matt utiliza os detalhes decorativos exclusivos que adornam os cabos de talheres. O artista obtém seus materiais de segunda mão, enfatizando que esta é uma fonte sustentável com um suprimento aparentemente infinito, já que eles estão sempre em estoque em brechós e sebos.

Com raízes que remontam à Paris do início do século XVIII, La Maison du Pastel tem a distinção de ser o fabricante de pastéis mais antigo do mundo. Produzindo mais de 1.800 cores exclusivas com pigmentos de alta qualidade ainda misturados e enrolados à mão, o material é usado por artistas há centenas de anos, incluindo pesos pesados da história da arte como Edgar Degas e Claude Monet. O canal do Youtube Business Insider compartilhou um vídeo que nos leva aos bastidores do estúdio da empresa artesanal na zona rural da França, onde uma pequena equipe trabalha incansavelmente para manter viva e próspera a tradição de 300 anos.

Iwagumi é um termo japonês que se refere ao arranjo metódico das rochas no paisagismo aquático, muito utilizado em aquarismo. Geralmente assumindo a forma de pedras fortes e pesadas apoiadas umas nas outras, como se fosse um relevo rochosoa represa, em oposição a um ambiente aberto e arejado, a forma de arte distinta aprecia e mostra a beleza humilde das rochas. Para a décima edição do festival de arte i Light Singapore na Marina Bay, o estúdio de arte e tecnologia ENESS de Melbourne presta homenagem à tradição criativa com uma grande instalação intitulada Espaço Aéreo Iwagumi.

O hopak, popularmente conhecido como a "Dança Nacional da Ucrânia" requer uma boa quantidade de tempo para aprender e uma quantidade degradante de movimentos físicos para praticar. Tanto, que só de ver, muito provavelmente você irá ficar com dor nas batatas das pernas. No entanto, os dançarinos, de uma forma aparentemente sem esforço, parecem ter as juntas elásticas, uma incrível força muscular e resistência quando fazem estes movimentos incríveis da dança com um sorriso no rosto, que faz parte da arte performática do hopak.

Criada pelos arquitetos belgas Pieterjan Gijs e Arnout Van Vaerenbergh, esta realização arquitetônica é chamada de "Lendo entre as linhas" e consiste em uma igreja que se parece diferente dependendo da perspectiva do espectador. Ao vê-la de cima, parece uma construção de pedra normal, mas quando a câmera se move lentamente pela estrutura, entende-se que foi construída com uma técnica de visualização em camadas. Essa característica ou aspecto da estrutura certamente faz com que orar nesta igreja seja uma experiência profundamente diferente.

Os arqueólogos continuam a descobrir a área conhecida como Insula 10 do bairro Regio IX de Pompeia, e a escavação em andamento revelou uma sala com paredes com afrescos em um azul celeste incomum e sublime. A casa estava em construção na época, e a bela sala azul era apenas mais uma área de armazenamento. A descoberta recente inclui um impressionante sacrário azul-celeste, um espaço para rituais e conservação de objetos sagrados. Linhas vermelhas brilhantes nos nichos, onde provavelmente ficavam estátuas e outras iconografias devocionais. A sala de 8 metros quadrados é decorada no Quarto Estilo (60-79 d.C.), uma estética intrincada que era menos ornamental do que sua antecessora, mas tinha uma abordagem mais narrativa e arquitetônica.

Simplificando, um livro alterado é um objeto de arte criado a partir de um velho livro impresso existente. O livro é alterado por qualquer meio e mídia que o artista escolher. Isso geralmente significa usar as páginas do livro como uma tela para aplicar tinta, colagem ou carimbo de borracha. Também pode significar cortar o livro para criar uma peça mais escultural. As abordagens para a alteração de livros são tão variadas quanto os artistas que as realizam. Um artista têxtil ou quilter pode optar por usar tecido para alterar seus livros. Um carimbador pode optar por carimbar e usar tintas e sprays. Um pintor pode usar um livro como tela para diversos trabalhos em acrílico, aquarela ou óleo.

Allan Drummond trabalha na interseção da arte, design e ciência com suas réplicas metálicas de aranhas de olhos arregalados, artrópodes, formigas e outros insetos alados. Ele impulsiona sua pesquisa nos departamentos de Medicina e Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Chicago, em uma prática criativa que lança espécimes biologicamente realistas com foco em elementos anatômicos de organismos pré-históricos com maior probabilidade de serem perdidos no registro fóssil. Essas esculturas gigantescas permitem que os espectadores realmente vejam todos os detalhes das criaturas nas quais Allan se inspira.

Nós falamos sobre um monte de pinturas e desenhos hiperrealistas no MDig no passado, mas aqui temos algo que nós não vemos tão facilmente: bustos humanos incrivelmente realistas. Estas esculturas em 3D são tão humanizadas e próximas da realidade que poderiam fazer com que o trabalho realizado no Madam Tussauds seja coisa de "criança pequena" brincando com massinha. Elas são o trabalho do fantástico artista japonês Kazuhiro Tsuji, que emprega uma variedade de técnicas de confecção de moldes para criar suas esculturas que dão a nítida impressão que estão prestes a falar alguma coisa. Parla!!!

A origem das mandalas pode (mais ou menos) ser rastreada nas origens do hinduísmo e do budismo como representação do universo, mas mais tarde acabou se tomando um termo genérico para qualquer diagrama, gráfico ou padrão geométrico que represente o cosmos metafísica ou simbolicamente como um microcosmo do universo. Evidentemente que seus desenhos belos e intrincados logo acabaram tomando forma de pura arte, como a do artista iemenita Asmahan A. Mosleh, que leva até 4 dias para fazer uma única mandala, cujas fotos ele publica em seu Instagram.

No seu início, alguns críticos presunçosos costumavam relegar a arte do fotorrealismo ao segundo plano dando preferência a coisas horrorosas como os rabiscos sem sentido de Jackson Pollock. No entanto, esta escola de pintura acabou se popularizando tanto que os críticos foram obrigados a render-se a ela. Nesse sentido, à primeira vista, esses retratos de mulheres japonesas se parecem com uma série de belas fotografias que já são impressionantes por si só como fotografias. Porém, você pode surpreender-se ao descobrir que eles não foram capturados através de uma lente de câmera, senão renderizados em pintura a óleo.

Um dos aspectos mais conhecidos e icônicos da cultura japonesa é a tradição do uso de máscaras. As máscaras têm sido usadas no Japão há séculos, e seu uso remonta pelo menos ao século VI. Tradicionalmente, as máscaras eram usadas em cerimônias ou rituais religiosos, bem como para proteção contra espíritos malignos. Em tempos mais recentes, as máscaras têm sido usadas para diversos fins, inclusive como parte do Noh, o teatro tradicional japonês, em festivais e carnavais, e até mesmo como acessórios de moda do dia a dia.