![]() | Com seus movimentos velozes e plumagem joia, os beija-flores parecem um híbrido de carne, penas e fogos de artifício. As asas de algumas espécies batem até cem vezes por segundo. Sua frequência cardíaca pode ultrapassar mil batimentos por minuto, e eles engolem o néctar com um movimento quase invisível da língua. Em jardins ou em comedouros de quintal, eles são a definição de beleza passageira. Então, quem resistiria à tentação de desacelerar seus movimentos, dissecá-los, mesmo que brevemente, o mundo dos beija-flores? |

Foi isso o que fez a National Geographic ao criar um vídeo absolutamente deslumbrante e hipnotizante que desacelera o bater frenético das asas dos coloridos colibris-abelha a um ritmo que permite ao olho humano ver como eles voam, se alimentam e se sacodem de forma extraordinária.
O pessoal da National Geographic montou uma câmera de alta velocidade em um alimentador de beija-flores no que parece um túnel de vento, para que os fotógrafos possam criar e controlar condições como vento e chuva. Continue observando e você verá um beija-flor sacudindo as gotas d'água de suas penas. Observe essas penas brilharem sob a luz!
Algo que alguma pessoas não sabem é que os colibris vivem exclusivamente nas Américas. Do sul do Alasca à Terra do Fogo, existem cerca de 362 espécies reconhecidas.
Destas, 16 espécies são endêmicas do Brasil, ou seja, que só existem no país. O Brasil é o terceiro país com a maior biodiversidade de beija-flores do mundo, com um total de 84 espécies registradas.
Além das endêmicas, o Brasil possui outras espécies de beija-flores que podem ser encontradas em diferentes regiões do país e em outros países da América do Sul.
O centro da diversidade de beija-flores no mundo está no norte dos Andes, onde 290 espécies residem em florestas tropicais de terras baixas, florestas nubladas no topo de montanhas e em todos os ecossistemas intermediários.
O menor, zunzunzinho (Mellisuga helenae), pesa em média 1,8 gramas e tem 5 centímetros do bico ao rabo. O maior, o colibri-gigante (Patagona gigas) encontrado no Peru e no Chile, pesa cerca de 20 gramas.
Os beija-flores são encontrados exclusivamente nas Américas devido a uma combinação de fatores relacionados à sua origem, evolução e nicho ecológico. Embora fósseis antigos de beija-flores tenham sido encontrados na Europa, as Américas se tornaram seu principal e único habitat existente.
Acredita-se que os beija-flores tenham se originado na América do Sul e depois migrado para a América do Norte. Uma vez estabelecidos nas Américas, os beija-flores se diversificaram e prosperaram, superando potencialmente outras aves que se alimentam de néctar.
Os colibris têm uma relação coevolutiva única com certas plantas, particularmente aquelas com flores tubulares, abundantes nas Américas. Suas adaptações alimentares especializadas, como pairar e movimentos rápidos de asas, são bem adequadas a essas plantas.
Os oceanos Atlântico e Pacífico provavelmente atuaram como barreiras, impedindo que os beija-flores se dispersassem para outros continentes.
Embora fósseis antigos de beija-flores tenham sido encontrados na Europa, eles não fazem parte da linhagem moderna de beija-flores, o que sugere que eles podem ter sido superados ou desaparecidos devido a mudanças climáticas ou outros fatores.
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