Estalactites pendem firmemente do teto, e estalagmites se erguem com força do chão: este é um recurso mnemônico que você pode ter aprendido nas aulas de Ciência do segundo grau, mas é provável que não tenha tido muitas oportunidades de se deparar com quais quer dessas formações desde então. Ainda assim, certamente poderia ter feito se visitasse as Cavernas de Luray, no estado americano da Virgínia, lar do Grande Órgão de Estalactites. Como o próprio nome sugere, essa atração é um órgão feito de estalactites, as formações geológicas que crescem no teto das cavernas.

A cachoeira de Baatar no Líbano não é apenas uma queda d'água incomum. Podemos dizer que é realmente um trabalho fantástico da natureza. As águas caem de uma altura de 255 metros em uma enorme caverna de calcário do período Jurássico e somem em um rio subterrâneo que só volta a surgir na aldeia de al-Mgharet Ghauagir, a quilômetros dali. Sua idade aproximada é de 160 milhões de anos.

Compilação semanal de número 279, com 73 das melhores imagens e fotografias publicadas na web. Na coleção de fotografias garimpadas na rede na semana que passou é possível encontrar lindas paisagens, imagens cômicas, fotografias jornalísticas, fotos engraçadas, tristes e bizarras. Os destaques desta primeira segunda-feira de novembro ficam por conta da impressionante foto que inclui um vulcão e aurora na Islândia, da engraçada dramaticidade felina, da caverna chinesa, entre outras.

Os humanos praticam amputações médicas há muito mais tempo do que pensávamos, como indica uma nova pesquisa publicada esta semana na revista Nature. Os cientistas dizem ter encontrado um esqueleto de 31.000 anos na caverna de calcário Liang Tebo, em Kalimantan Oriental, uma província indonésia na ilha de Bornéu, de um jovem cujo pé esquerdo aparentemente foi amputado por motivos de saúde. Surpreendentemente, o homem se recuperou da amputação e provavelmente viveu por muitos mais anos, sugerindo que sua comunidade possuía conhecimentos médicos avançados.

Um clipe dramático da série "O Reino Oculto do Drácula" da rede PBS, o ator Jeremy Irons narra uma filmagem em câmera lenta de um morcego-rato-maior (Myotis myotis) da Transilvânia, um dos maiores morcegos da Europa , caçando presas. Ao contrário de outros morcegos, este gênero em particular usa sua excelente audição para localizar exatamente onde insetos como besouros e grandes mariposas, centopéias, aranhas e gafanhotos, estão aguardando seus respectivos destinos. Uma vez saciado, o morcego retorna à caverna enorme para se amontoar com outros.

Estas cavernas da Nova Zelândia com 30 milhões de anos de idade apresentam um belo fenômeno que não existe em nenhum outro lugar do mundo. Na parte mais profunda das cavernas de calcário descansam colônias de pirilampos que emitem uma luz azul-esverdeada forte o suficiente para iluminar as cavernas em que vivem. Estas criaturas maravilhosamente estranhas são chamadas ainda de arachnocampa luminosa. Elas são nativas da parte norte do país chamado North Island.

Em todas as culturas e gerações, os porcos inspiraram os humanos a grandes alturas na arte e na narração de histórias. Isso começou mais cedo do que você imagina. Arqueólogos descobriram recentemente uma pintura de um porco em uma caverna em Sulawesi, na Indonésia, que remonta a pelo menos 45.500 anos, tornando-a a mais antiga peça de arte não-abstrata já encontrada. Acredita-se que a espécie na pintura seja um porco-verrucoso-de-Sulawesi (Babyrousa babyrussa), comumente conhecido como babirussa ou porco-veado.

Cavernas na Lua podem ser um ótimo lugar para os exploradores humanos estabelecerem habitats, especialmente se os resultados de um novo estudo se confirmarem. Pesquisadores das Universidades da Califórnia em Los Angeles e Boulder estimam que as temperaturas dentro das cavernas lunares adjacentes às crateras devem ficar em torno de 17°C. Além de proteger os humanos de temperaturas extremas, que variam de -180°C à noite a bem mais de 120°C durante o dia, as cavernas também podem proteger contra raios cósmicos, radiação solar e micrometeoritos.

Uma criança neandertal de 6 anos tinha síndrome de Down, sugere uma nova análise de um osso do ouvido de formato estranho encontrado em uma caverna na Espanha. A descoberta é o primeiro caso conhecido de síndrome de Down em neandertais, nossos parentes humanos mais próximos que viveram na Eurásia de cerca de 400.000 a 40.000 anos atrás. O fato de que a criança, apelidada de Tina, viveu até a primeira infância sugere que seu grupo neandertal cuidou dela, fornecendo evidências de que os neandertais se envolveram em comportamento altruísta.

Em 2021, o Buraco Azul Taam Ja' foi descoberto na Baía de Chetumal, no sudeste da Península de Yucatán, no México. Inicialmente reconhecido como o segundo buraco azul mais profundo do mundo, com 274 metros, novas explorações mostraram que a sua profundidade ultrapassa os 420 metros abaixo do nível do mar, estabelecendo-o como o buraco azul mais profundo conhecido no planeta. E o fundo ainda não foi encontrado, então pode ser ainda mais profundo e inclusive pode conter cavernas e túneis.