
Com uma fortuna estimada em mais de US$ 600 milhões, você poderia pensar que seus oito filhos já têm um futuro garantido. No entanto, Mick surpreendeu a todos ao declarar em entrevista ao The Wall Street Journal que não tem intenção de garantir a eles uma vida de luxo sem seus próprios esforços. Em suas próprias palavras:
- "As crianças não precisam de US$ 500 milhões para viver bem. Vamos lá."
Mick Jagger é pai de oito filhos, fruto de vários relacionamentos. No entanto, isso não impede o artista milionário de considerar deixar toda a sua fortuna para eles.
De acordo com a contagem de ativos elaborada pelo Celebrity Net Worth, a fortuna de Mick inclui propriedades em Londres, Nova York, uma vila na Ilha Moustique e um castelo na região francesa de Touraine. Uma de suas aquisições mais recentes foi uma casa de US$ 1,98 milhão em Lakewood Ranch, Flórida.
Além disso, graças à sua criatividade inesgotável, sua fortuna continua a crescer graças à sua atividade artística, como o lançamento do álbum Hackney Diamonds em 2023.
Em sua turnê de 2018, os Rolling Stones arrecadaram US$ 117 milhões. Não parece muito comparado à turnê The Eras de Taylor Swift, mas suas majestades satânicas conseguiram isso com apenas 14 shows.
O vocalista dos Stones não é o único artista milionário que não considera vender seu catálogo musical para deixar uma fortuna para seus herdeiros, como fez Bruce Springsteen, que vendeu o seu por US$ 500 milhões para a Sony.
Mick acredita que tal movimento financeiro não é necessário para garantir seu futuro ou o de seus descendentes. Como ele mesmo compartilha na mesma entrevista:
- "Talvez eu faça algo de bom no mundo."
Outros grandes nomes da música internacional também expressaram que deixar fortunas excessivas para os filhos pode fazer mais mal do que bem. Sting, por exemplo, declarou em uma entrevista que seus seis filhos não podem depender de seu dinheiro.
Essa tendência entre artistas e milionários parece ter uma motivação clara: impedir que seus filhos cresçam sem compreender o valor do trabalho e do esforço.
Esse fenômeno "anti-herança" de milhões não se restringe aos artistas. Os herdeiros de Bill Gates e Warren Buffett sabem muito bem que, na melhor das hipóteses, herdarão apenas uma pequena porcentagem da fortuna de seus pais.
Warren Buffett, assim como Bill Gates, está seguindo as lições que aprendeu com Chuck Feeney, um milionário que fez fortuna graças ao Duty Free, mas morreu falido por ter doado toda a sua fortuna para causas filantrópicas.
Isso serviu de inspiração para Bill e Warren criarem o Giving Pledge, uma iniciativa filantrópica na qual milionários se comprometeram a doar 50% de sua fortuna.
Na verdade, o compromisso dos fundadores vai um pouco além e eles se comprometeram a doar 99% de sua fortuna, deixando apenas 1% para seus herdeiros. Começando com fortunas de mais de US$ 145,3 bilhões e US$ 117,4 bilhões, respectivamente, esse 1% ainda é uma boa quantia para seus herdeiros.
No entanto, nem todos os milionários compartilham a filosofia de Bill ou Mick. Um dos casos mais peculiares é o de Pavel Durov, fundador do Telegram, que declarou recentemente ter aproximadamente 100 filhos e planeja dividir sua fortuna de US$ 13 bilhões, garantindo que todos os seus filhos tenham os mesmos direitos.
Durov representa uma visão contrária à corrente dominante entre os ultra-ricos: em vez de reduzir sua herança ou canalizá-la para causas filantrópicas, ele expressou explicitamente seu desejo de garantir que todos os seus filhos, conhecidos ou não, possam se beneficiar financeiramente de seu sucesso. Esta é uma perspectiva única no debate em torno de novos herdeiros e seus legados multimilionários.
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