Escola de mandarim on-line usa modelos sexy para ajudar no aprendizado

Vamos falar a verdade, para a maioria de nós aprender chinês é realmente uma tarefa hercúlea, mas a SexyMandarin.com, uma escola não-convencional on-line, tenta tornar as coisas mais fáceis, por assim dizer, usando modelos vestindo sumárias minissaias ou apenas lingerie como dedicadas e carinhosas professoras.

A língua oficial da China, o mandarim, tem cerca de 900 milhões de falantes nativos, e 1,4 bilhões de falantes em todo o mundo, e com o papel de protagonista da China na Economia Global, o número de pessoas que tentam aprender o idioma também cresceu bastante. Mas o mandarim é conhecido como um dos mais difíceis idiomas do mundo e só de olhar para os símbolos intrincados faz qualquer um desistir na primeira tentativa. Mas uma escola de idiomas on-line encontrou uma forma engenhosa de fazer com que o mandarim seja aparentemente mais acessível: professoras sexy de lingerie. Eu me pergunto por que alguém não pensou nisso antes?

Desde que foi lançada em dezembro de 2011, a escola foi um enorme sucesso, com modelos provocantes mostrando como falar chinês em sua língua nativa. Ah, e há também o Sr. Fung, um personagem de desenho animado que realmente explica o que as meninas estão dizendo. Mas isso não deve preocupar a maioria dos marmanjos ansioso por aprender o idioma, já que o sistema de aprendizado também, brinda as moças se trocando em frente ao espelho, lutando entre si sobre uma cama, limpando de carros com espuma ou sugestivamente chupando um limão. Aparentemente, essas dedicadas professoras sensuais são convidadas a apresentar uma foto de corpo inteiro e fornecer qualquer experiência de modelagem ou docente, a fim de melhorar suas chances de conseguir um trabalho com Sexy mandarim.

Kaoru Kikuchi, graduado em arquitetura pela Universidade de Nottingham, Inglaterra, é o fundador da escola de língua única. O modelo e designer japonês diz que seu objetivo era tornar o mandarim mais acessível.

- "Se a gente tenta seguir o estilo convencional de ensino com livros, com todos estes caracteres chineses, só nos faz mais intimidados", diz Kikuchi. - "Agora se fizermos de uma maneira coloquial, com clipes sensuais já é uma história bem diferente".

Mick Gleissner, cineasta de Hong Kong que produz os vídeos, acrescenta:

- "Se você quiser aprender a tocar piano e começar com uma peça de Chopin, claro que você vai desistir. Mas se você ver um garoto tentando tocar músicas infantis... você vai dizer: 'Ei, isso parece fácil e divertido".

A maioria dos vídeos da escola de mandarim postados no YouTube tem dezenas de milhares de pontos de vista, com a primeira lição no topo do canal com mais de 400.000 visualizações, mas nem todos parecem apreciar o seu propósito educacional. Wu Yue, um professor de uma escola tradicional do idioma disse:

- "É tudo muito divertido e pode ser bom para o marketing e promoção, mas definitivamente não é bom para a aprendizagem de línguas. Os alunos teriam todas as sortes de distração durante uma aula onde deveriam estar compenetrados aprendendo".

Wu certamente é um daqueles professores chatos que, cuja aula arrastada faz qualquer aluno morrer de tédio, infelizmente desconhece que ensino e diversão podem se combinar.