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Comentários
Eu aprendi a fazer ouvidos moucos ou a tentar concatenar dissonantes ou harmônicos. Mas quando há muitos sons discrepantes entre si eu costumo ficar irritado e não há o que fazer a não ser eliminar a fonte.
Quanto a origem europeia do forró, acho que esta é ainda mais profunda do que os ritmos da moda no século XIX. Luis Gonzaga, por exemplo, embora tivesse influência de seu contexto cultural, foi buscar nos ritmos do sertão e nas linhas melódicas já consagradas na cultura popular desde o período colonial, sua sonoridade para o forró e o baião. Vale lembrar que certas características da música trovadoresca permaneceram vivas em nosso inconsciente desde a chegada dos europeus ao Brasil. Li alguma coisa que dizia que mais de 70% dos colonos que aqui chegaram até o século XVIII eram da região norte de Portugal (Minho, Douro, Trás os Montes) e Galícia (o teco que falta no mapa da Terrinha). Não querendo ser muito chato (mais do que minha conta normal) queria sugerir que ouvissem a melodia "Aires de Pontevedra" de origem galega, com partitura original justamente do século XVI pra perceber a estrutura melódica do baião convergindo em vários momentos com esta melodia celta galega, além da existência já do "zunido" de uma nota só (bem ao estilo medieval) presente na gaita e transferido direto pra sanfona do Rei do Baião. Acho linda a similaridade. Não vou postar link pra não entulhar mais. Abraço.
Deve ser uma tortura, Luisão. Conheci pessoas com ouvido absoluto que ficam desesperadas até com canto de passarinho (geralmente semitonado). Será que não tem solução pra isto? Porque, se for assim, que vantagem Maria leva em ter ouvido absoluto?
O forró tem origem européia, com destaque para a chula. De forma que talvez não seja difícil rastrear e identificar características marcantes da música medieval no forró e xote por causa do emprego dos modos, ainda que estes sejam tonais, Edgar. O problema, para mim, da música modal, é que que eu não consigo identificar o tom e isso me deixa maluco. Exatamente por isso eu não aguento ouvir música de reis e musica modal, porque mesmo que eu não queira meu ouvido (absoluto) fica tentando identificar a sequência melódica tonal que muitas vezes não existe.
Abraços fraternos
Obrigado por postar o video que sugeri no meu comentário, Luisão. Gentileza sua. que achou?
tiro no pé de quem nao valoriza a cultura brasileira!
Show mesmo !!!
Curti !!!
Pena que tem vira-lata querendo aparecer ....
Como sempre...
:-/
Ou seja se é ou n é forró eu n sei.
Bem eu n entendo muito sobre forró.
O povo alemão é muito culto e aberto. Assim como o japonês. Adoro ver o senso comum confrontado. O que me chateia, às vezes, é o brasuca medíocre e com síndrome de vira-lata, que odeia qualquer manifestação cultural de seu próprio povo querer criticar ou se sentir usurpado por quem respeita e se interessa pelo belo sem preconceitos, só pra se mostrar um degrau acima e compensar a baixa auto-estima pra lá de justificável (o cara não tem respeito nem pelo próprio povo, não merece se sentir superior a nada). Quero mais é ver surgir o deutsch-forró.
A propósito, lindo video. Vivo falando que sou encantado pelo fato do Brasil conseguir manter vivas uma infinidades de referências rítmicas e melódicas da Idade Média, sem sequer ter consciência de suas fortíssimas raízes milenares celta-medievais (sobretudo galego-portuguesas). Queria sugerir um link de um grupo de folkmetal alemão, o Corvus Corax, executando uma música medieval. Depois me digam se não há similaridades com a cultura popular brasileira.
Roooaaarrr... Fisrrooaarrr