![]() | Um comercial da conhecida marca fabricante de acessórios para barbear Gillete gerou uma considerável rejeição nas redes sociais, ao colocar a "masculinidade tóxica" como problema social e animar seus potenciais clientes a abandonar atitudes indesejáveis para que cheguem a ser "o melhor que os homens podem ser". Muitos usuários coincidiram em assinalar, de diversas maneiras, que não estão dispostos a que suas lâminas de barbear lhes deem lições de moral. |
O vídeo do anúncio apresenta diversas condutas estereotipadas masculinas negativas, como o assédio escolar, a tolerância a violência ou o assédio sexual, em cenas teatralizadas que discorrem enquanto uma voz em off alenta os homens a substituir estes comportamentos por outros mais positivos.
É inegável que todos os humanos sempre devemos nos esforçar para melhorar; para ser mais amáveis, menos violentos, menos invejosos, mais cooperativos, etc. No entanto, as debilidades humanas não se limitam a apenas um sexo.
A rejeição tem um contexto, que ainda não desembarcou no Brasil. Recentemente a Associação de Psicólogos Americanos, publicou um novo conjunto de diretrizes, onde inventou uma tal de "ideologia da masculinidade", com uma linguagem verborreica -não científica-, própria de estúpidos conceitos da moda, para dizer que a masculinidade tradicional -marcada por estoicismo, competitividade, dominância e agressão- é prejudicial.
Com base nessa modinha a Gillette decidiu lacrar e chamar todos os seus clientes de abusadores de mulheres. O vídeo conta com mais de 300k negativos, não por tentar ensinar os meninos a serem mais gentis, mas sim por partir do princípio que todo homem é violento. Essa generalização não tem nada de educativa, é simplesmente nojenta.
Um bom resumo sobre o que esse tipo de lacração da Gillette está causando pode ser visto neste vídeo.
Faça o seu comentário
Comentários
Todo mundo sabe que homem com barba é melhor.
Gilllete? To fora.
Quem lacra, não lucra.