Silva, Gonzalez, Smith, Ivanova: o mapa dos sobrenomes mais comuns em cada país do mundo

Apesar de que os nomes próprios acompanham o ser humano desde a alvorada da civilização, a origem dos sobrenomes é mais recente e, em função da cultura, díspar. Sabemos, por exemplo, que em boa parte da Europa utilizavam apelidos distintivos até bem a entrada da Idade Média, e que só durante a modernidade foram implementados os sobrenomes tal e qual conhecemos hoje. Também sabemos que na China a prática tem um rastro milenar.

Na atualidade todos os estados ordenam seus cidadãos em função de um nome, eleito pelos pais, e um sobrenome, adotado por herança familiar. É este último o que condensa mais informação sobre nossas origens, sobre nossa língua e, em ocasiões, sobre os lugares de procedência ou os ofícios dos nossos antepassados.

Estudar os sobrenomes implica estudar a língua, mas também a antropologia, a história e a sociedade. Logicamente, cada país conta com os seus próprios sobrenomes, sobre os quais sobressaem um punhado deles.

No Brasil, formam o top 10 dos mais usados os Silva, Santos, Oliveira, Souza, Rodrigues, Ferreira, Alves, Pereira, Lima e Gomes. Alguém tentou enfiar equivocadamente os Cavalcanti ai no meio, mas não procede.

Mas quais são os mais comuns em cada canto do planeta? Este mapa elaborado por NetCredit explora os sobrenomes predominantes em cada país do mundo, e cataloga-os em função de sua procedência.

Assim, os ocupacionais estão marcados em amarelo, as descrições pessoais em azul claro, os toponímicos -que denotam procedência de um determinado lugar- em rosa, os patronímicos -do pai ou antecessor- em vermelho, e os demais em azul ou branco.

Para a elaboração dos gráficos, os autores se valeram de censos nacionais, estudos acadêmicos e documentos históricos. A informação não é exata, dado que em ocasiões as fontes também não são, mas representa uma boa aproximação ao mapa global dos sobrenomes humanos.

A listagem é tão longa como o dos países e as culturas que compõem o mundo, e vale a pena se perder nas etimologias de cada um deles.