![]() | Durante a década de 1960 a Guerra Fria estava em todo seu apogeu. Os Estados Unidos e Rússia não só competiam por saber quem era a maior potência econômica e militar do mundo, senão também realizavam uma corrida espacial e tecnológica. Dela nasceram os primeiros (e únicos) trens-foguetes no mundo. Esses trens nunca chegaram a se tornar realidade para uso do público, o que quer dizer que jamais foram utilizados para fins comerciais no mundo real. |

De fato, eles morreram antes de nascer como experimentos exitosos mas não viáveis, principalmente dado que a quantidade de combustível que gastavam para cada viagem era tão alta que supunha uma despesa muito elevada.
Os três trens-foguetes conhecidos dois foram desenvolvidos nos Estados Unidos e um o outro na então União Soviética. As velocidades que atingiam eram metas para a época, a mais de 250 km/h, muito menos que o fascinante trem-bala japonês, mas sem dúvida que surpreendentes faz 50 anos.

O mais conhecido foi M-497, também conhecido como "besouro negro", desenvolvido pela companhia ferroviária New York Central Railroad em 1966 e testado durante esse mesmo ano sobre as vias do sistema ferroviário entre os estados de Indiana e Ohio. Durante seus testes, em 23 de julho de 1966, o trem turbo-reator conseguiu seu recorde mais importante: atingir uma velocidade de 295,60 km/h.

Por suposto, tratava-se de um trem experimental. Consistia de só um vagão de passageiros impulsionado por dois motores General Electric J47-19, que originalmente pertenciam a um avião bombardeiro de Convair. Seu projetista, Dom Wetzel, comentou que foi sua esposa, artista comercial, que sugeriu que os motores fossem localizados na parte frontal do trem, porque ficavam mais bonitos.
O trem foi desmantelado em 1984, quase duas décadas após sua criação e 16 anos mais tarde que a companhia que o criou deixasse de existir, depois de se fundir com outras duas empresas ferroviárias para formar uma maior.
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