![]() | O artista japonês Kenichi Kanazawa utiliza o som para manipular areia multicolorida (ou não) sobre uma mesa de aço. O estudo do som visível é aparentemente conhecido como cimática e, neste caso, é demonstrado utilizando diferentes macetes de borracha que são friccionados ou chocados contra uma mesa de metal para criar vibrações que fazem com que os grãos de areia se criem padrões geométricos bonitos e coloridos. Ele é capaz de manipular as complexas formas de areia tornando as frequências visíveis por meio dessas vibrações: quanto mais alta a frequência, mais complexo é o design, sendo certas formas similares às mandalas tradicionais. |
Originalmente um escultor de profissão, Kanazawa começou a trabalhar com aço e som em 1987, após colaborar com o falecido artista sonoro Hiroshi Yoshimura. Hoje, seu trabalho envolve principalmente elementos como som, vibração e calor:
- "Gosto de tornar o invisível, visível", ele sempre diz.
A cimática está associada aos padrões físicos produzidos pela interação de ondas sonoras com o meio, por exemplo, se você passar um arco de violino na borda de um disco com areia, ela se organizará em padrões de onda estacionária como simples círculos concêntricos.
O estudo dos padrões produzidos por corpos em vibração remontam a Galileu Galilei, que foi um dos primeiros a notar que um corpo em oscilação apresenta padrões regulares.
O termo "cimática foi, criado por Hans Jenny, cientista suíço que realizou importantes pesquisas sobre o assunto e as publicou em um livro chamado "Kymatik". Deriva do grego "kyma", que significa "onda", e "ta kymatika", que significa "assuntos referentes a ondas".
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