
Os resultados do estudo, publicado na revista Dental Tribune, sugerem que algumas massas dentais e enxaguantes podem ajudar a retardar a propagação do SARS-CoV-2 ao reduzir temporariamente a carga viral na boca.
Estas conclusões são o produto da colaboração em uma investigação de uma famosa empresa multinacional americana com o Laboratório Regional de Biocontenção da Escola de Medicina de Rutgers, de Nova Jersey.
- "Estamos nas primeiras etapas de nossas investigações clínicas, mas nossos resultados preliminares de laboratório e clínicos são muito promissores", disse Maria Ryan, diretora da empresa.
Os cientistas acham que devido as quantidades comparáveis de vírus tanto em saliva, como no nariz e garganta, - "... a redução do vírus na boca poderia ajudar a prevenir a transmissão durante o tempo em que os produtos para o cuidado bucal estão ativos", afirmou o professor David Alland, coautor do estudo e diretor do Centro para a resposta à covid-19 e preparação para pandemia da referida escola.
- "Achamos que o cuidado bucal tem um papel a desempenhar na luta contra a pandemia mundial, junto com outras medidas preventivas", concluiu Maria Ryan.
O CPC é um composto químico quaternário de amônio catiônico que além de ser ingrediente de alguns tipos de enxaguantes bucais, também está na fórmula de cremes dentais, comprimidos para tosse e sprays para a garganta, para o hálito e nasais.
O SnF2 é um composto essencial para os tratamentos bucais, incluindo o clareamento dental. É comum que o flúor seja usado para reduzir a progressão de cáries e proteger o esmalte dos dentes e o SnF2 comporta mais benefícios à saúde bucal.
Não está claro se a pesquisa foi (ou será) revisada por pares, dado que o estudo será publicado em uma revista científica ainda esta semana. O que sim está bem claro é que o preço destes produtos deve ter duplicado.
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